Alexandra Lisowska era uma historiadora fascinada pelo Império Otomano, que vivia no século 21.
Süleyman era um sultão, o maior de todos, do século 16.
Por algum motivo, Alexandra tem a responsabilidade de salvar a dinastia otomana do desastre que s...
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Se Hürrem ter um filho do sultão já causou dor de cabeça a seus inimigos, sua segunda gravidez causou uma enorme confusão no harém.
A raiva, ciúme e inveja se espalharam.
A medida que Hürrem aconselhava Süleyman, as noites juntos eram tão poucas que viraram dias inteiros.
Süleyman ouvia seus conselhos e como Hürrem tinha conhecimento do futuro, eles realmente funcionaram.
–Você não é só minha alegria, é uma benção dos Céus. -ele diz, acariciando o rosto da ruiva.
–Literalmente não é? -ela brinca.
–Sim, sim. Os anjos de enviaram para roubar meu coração.
–E eu consegui?
–Você roubou tudo de mim. Eu sou o sultão do mundo, mas você me transformou em seu escravo apaixonado.
Ela o beija, cheia de paixão.
–E você roubou meu coração Süleyman. É tarde demais para devolvê-lo.
–Fico com ele como meu maior tesouro, meu pequeno rubi. -garante o sultão.
Süleyman sairá em mais uma campanha e Hürrem deu a ele vários conselhos sobre estratégia nas batalhas e até fez um mapa para mobilizar melhor as tropas otomanas.
–Voltarei em breve para seus braços, Hürrem. Eu voltarei para você e nossos filhos.
Süleyman amava muito a Mustafá, seu filho mais velho vivo. Mas os filhos de Hürrem, eles despertavam um sentimento diferente nele. Filhos da mulher que amava eram uma coisa diferente.
Enquanto ele estava em campanha, o tempo passou e a barriga de Hürrem crescia.
A felicidade foi enorme quando a estratégia criada por Hürrem funcionou e eles voltariam ainda mais cedo.
Hürrem esperava que Süleyman estivesse aqui quando o bebê nascesse, mas acabou nascendo dias antes da chegada de Süleyman no palácio.
Foi um parto difícil e demorado.
Quando a criança finalmente saiu de seu corpo, ela quase desmaiou com a perda de energia.
–É uma menina! -declara as parteiras.
A Valide entra no quarto. Ela pega a neta no colo, encantada. Era costume a mãe do sultão nomear as filhas mulheres, enquanto o sultão nomeava os filhos homens.
–Oh, que sultana linda para a dinastia de Ali Osman!
O bebê abre os olhos, que eram os mesmos da mãe, enquanto os cabelos eram escuros.
–Você parece a luz do sol e da lua. Então se chamará Mihrimah, pois significa "O Sol E A Lua". -decide Hafsa.
Hürrem achou o significado do nome bonito.
–A sultana do sol e da lua é um bom título para se ter. Eu lhe agradeço Valide.
A mãe de Süleyman agia de forma mais amistosa com Hürrem desde que ela teve Mehmed. Ela estava mais focada e ser avó para os netos e menos focada nas picuinhas do harém.
Hürrem achava que estava tudo bem, até perceber que estavam debochando dela por ter uma filha mulher.
–Vocês estão falando mal do nascimento de Mihrimah? -ela indaga, com uma expressão que deixou as mulheres com medo.
–Elas apenas estão dizendo a verdade. O que vale uma menina? Ela apenas se casará para o bem da dinastia. -fala Mahidrevan em um tom odioso.
Hürrem estava enfurecida.
–Ouça as minhas palavras! Mihrimah será uma sultana de sangue como nenhuma outra! Ninguém poderá desafiar minha filha!
Ela aperta o bebê contra seu peito.
–E quanto a vocês seu bando de cobras, eu dei ao sultão um menino e uma menina. E vocês? Nada!
Ela olha para Mahidrevan com desprezo.
–E você Mahidrevan, não poderá dar a ele sequer uma filha. Ele não deseja nem mesmo te tocar por conveniência. Você não tem nada além de Mustafá! E que pena para aquele bom menino, porque o único defeito de Mustafá é ter uma mulher como você como mãe!
O sultão finalmente chega e segura sua filha nos braços.
–Olhe para ela! A mais bela de todas! -ele arrulha.
O sorriso banguela do bebê o conquista no exato segundo em que a vê pela primeira vez.
–Que o povo otomano comemore! Hürrem me deu mais um tesouro!