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— Tem certeza de que este é o armazém certo? — você perguntou enquanto você e o Arsenal observavam de um telhado vizinho. Não houve movimento dentro do armazém.
— Este é o lugar. Eu rastreei o celular da garota aqui — Arsenal afirmou friamente, franzindo a testa em sua segunda suposição — Eu não convidei você para duvidar de cada movimento meu.
— Não duvido de você, Arsenal — você respondeu rapidamente, colocando a mão em seu ombro. Você apertou suavemente, notando como os ombros dele relaxaram ao seu toque — Eu só não gosto de como não há movimento lá embaixo.
O Arsenal foi contratado por um empresário local para encontrar sua filha desaparecida. Ele seguiu a trilha até aqui antes de decidir chamá-la para pedir reforços. Mesmo que o Arsenal não estivesse mais no time, você garantiu que ele soubesse que ele sempre poderia chamá-la.
— Sim, também me deixa nervoso — murmurou Arsenal, não gostando da sensação estranha que crescia em seu peito. No entanto, ele se sentiu seguro com sua presença. Apesar de tudo, você estava sempre pronta para ajudá-lo quando ele ligasse. Ele se levantou para preparar sua garra enquanto sua mão escorregava de seu ombro — Quer uma carona?
Você sorriu para ele antes de abraçar sua cintura. Ele envolveu seu braço humano em torno de você antes de disparar a arma para enviar vocês dois voando pelo ar.
Rolando para seus pés quando você bate no chão, o Arsenal sinalizou para você entrar no armazém por uma porta lateral. Você acenou com compreensão antes de se mover em direção à porta. Estava trancada, mas felizmente você era muito habilidosa em arrombar fechaduras.
Você entrou, fechando silenciosamente a porta atrás de você. O armazém estava assustadoramente vazio enquanto você sentia uma sensação amarga de pavor na boca do estômago. Movendo-se de sombra em sombra, você explorou o edifício enquanto esperava encontrar a garota desaparecida em algum momento.
De repente, você se deparou com um grande recipiente de metal com uma fechadura na porta. Você começou a arrombar a fechadura enquanto enviava uma mensagem codificada ao Arsenal por meio do comlink. A fechadura foi fácil, e logo você estava abrindo a porta apenas para descobrir que gostaria de não ter feito isso.
Embora você não queira entrar em muitos detalhes, a filha do empresário não estaria voltando para casa. Afastando-se da visão, você tentou se acalmar enquanto a visão dentro do recipiente estava piscando atrás de suas pálpebras. Seu estômago embrulhou com o cheiro, as lágrimas ardendo em seus olhos.
— Arsenal — você disse ao comunicador. Vocês dois concordaram em manter silêncio no rádio, mas isso foi uma exceção à regra — Eu a encontrei.
— Batgirl, estamos no silêncio do rádio — o Arsenal repreendeu quando você o ouviu se aproximando. Você acenou com a cabeça quando sua respiração saiu em arfadas.
