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Ser a garota nova sempre é estressante. Era clichê, mas também era verdade. Você fez o possível para manter a calma e apresentar a fachada de que era legal, amigável e não a bagunça nervosa que sentia por dentro.
E meio que funcionou. Você rapidamente fez amizade com as garotas que sentavam ao seu lado na aula de espanhol. Acontece que uma delas, Noora, também era nova, ela começou em Nissen no início do ano letivo, alguns meses atrás, e Eva, a outra garota se mudou para Oslo no ensino médio e simpatizava com sua situação.
Eventualmente, elas convidaram você para se juntar a seus amigos no almoço, e o grupo de vocês se uniu rapidamente. Sana era sarcástica e incrivelmente perspicaz, Vilde era incrivelmente doce e receptivo, e Chris era hilário e fácil de conversar.
— Você deveria vir festejar conosco neste fim de semana, nós vamos para o pré-jogo na casa de Eva e depois para a festa dos The Penetrators na casa do Chris — Vilde diz a você um dia enquanto você está relaxando do lado de fora antes da aula.
— The Penetrator? — você pergunta, confusa — O que é isso e por que eles estão dando uma festa na sua casa, Chris?
— Não essa Chris — Vilde diz, rindo — Chris Schistad, nós o chamamos de Chris Penetrator porque ele faz parte dos The Penetrators, eles são um dos grupos Russ — ela explica, claramente perturbada por sua expressão ainda em branco — ( S/N)! Eles são os caras mais legais e gostosos da escola!
— OK! OK! Eu acredito em você! — você diz a ela defensivamente enquanto levanta as mãos em tom de brincadeira — É um nome idiota, mas acho que combina com um bando de filhos da puta.
— Eles não são apenas filhos da puta! Alguns deles são realmente fofos! — Vilde protesta enquanto o resto de vocês ri da ingenuidade dela.
— Bem, estou a fim de uma festa — você diz a ela com um sorriso — Me mande uma mensagem com os detalhes, parece divertido — você diz a elas quando o sinal toca — Vejo vocês mais tarde.
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Você estava subindo as escadas para chegar à sua aula de História quando seu corpo colidiu com o de outra pessoa.
— Merda, eu sinto muito — você se desculpa rapidamente enquanto estende a mão para ajudar o cara que caiu no chão.
