Capítulo 6: PARTE V

130 21 5
                                    

• ◆ •

O relacionamento entre ele e Severus escalou muito rápido desde que eles conversaram e passaram a ser sinceros um com outro, eles já podiam coabitar sem tentar se matarem. Eles estavam cada vez mais próximos, tudo estava acontecendo melhor do que Sirius jamais imaginou ou esperou.

Mas havia uma única coisa que Sirius Black nunca pensou ser possível, era que Severus Snape fosse bastante obediente na hora do sexo. Aparentemente, a atitude rude e autoritária do sonserino só vinha à tona em outros tipos de situação.

Desde que eles se beijaram pela primeira vez, passaram a fazer isso com certa frequência, nunca avançaram até o fim, porém Sirius podia dizer que ambos já conheciam o corpo um do outro. Naquele exato momento, no dormitório deles, após o jantar, Sirius prensou Severus contra a porta e o manobrou para ficar de joelhos à sua frente. Estava na hora de passar para a próxima etapa no relacionamento deles.

Surpreendentemente, Severus não fez nenhum esforço para pará-lo. Na verdade, ele parecia bastante animado. Sirius teve que segurar a língua para não fazer nenhum comentário sobre a atitude do outro, pois sabia que as chances de irritar o sonserino eram altas e, consequentemente, a de ficar sem sua "libertação" ainda maiores.

Estar dentro da boca de seu Severus era demais para ele, que nem percebeu quando começou a investir contra aquele espaço macio e quente, segurando os longos fios do sonserino com mais força do que pretendia. A forma como Severus movia a língua quase o fez ver estrelas.

— Se você não quiser minha porra na sua boca, é melhor parar agora. — Sirius conseguiu dizer enquanto sentia seu corpo se contrair, mas foi completamente ignorado. Severus parecia ainda mais empenhado.

Quando Sirius olhou para baixo, foi agraciado com a visão mais bonita de toda a sua vida. Severus estava olhando para ele enquanto continuava a chupá-lo, seus olhos brilhando de lágrimas, o rosto vermelho, uma das mãos segurando a base de seu pênis e a outra dentro das próprias calças. E foi assim que Sirius gozou, olhando nos olhos do garoto que um dia jurou odiar. Severus veio logo depois.

— Se eu soubesse que você conseguia trabalhar tão bem assim com a boca, nossas brigas teriam acabado há muito tempo. Merlin, que desperdício. — Sirius brincou, puxando o outro para cima.

— Cala a porra da boca, Black. — A voz de Severus estava rouca e falha, seu rosto um pouco úmido devido às lágrimas, mas Sirius não se importou com nada daquilo; ele queria mais.

Sem medir a força, Sirius empurrou o sonserino contra a mesa do dormitório, um pouco forte demais, o que fez Severus puxar seus cabelos em retaliação. Sirius tinha certeza de que perdeu alguns fios.

— Tenha mais cuidado, seu cachorro.

Sirius o beijou como nunca beijou ninguém, e podia até dizer que estava ficando viciado na boca macia do outro. Com um feitiço sem varinha, o grifinório os deixou sem roupa para logo depois pegar o outro garoto nos braços, fazendo-o enlaçar as pernas em sua cintura.

Snape passou a beijar e morder seu pescoço, dificultando a pequena caminhada até o quarto. Assim que chegaram de frente para a cama, Sirius jogou o outro no meio dela e admirou a visão.

Severus não tinha o tipo de beleza padrão, mas era extremamente atraente; ele era quente.

— Vai ficar parado aí até quando, Black? Você tem um serviço para terminar. — Sirius se sentiu como um garoto de programa, um muito desesperado, porque Severus nunca teria dinheiro para pagar o quanto ele merecia.

— Ah, seu pequeno bastardo.

Reivindicando um espaço entre as pernas longas e pálidas do sonserino, Sirius passou a beijar cada pedaço de pele que encontrou, Severus era ainda melhor do que ele havia imaginado. O sonserino virou quase uma poça de gemidos, enquanto maltratava as costas e os ombros de Sirius com suas unhas curtas. Black sabia que na manhã seguinte suas costas estariam ferradas.

A maldição das dríades {Tradução}Onde histórias criam vida. Descubra agora