°•~Capítulo 42~•°

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Pov: Angel Dust

13:29

  Foi engraçado ver Husk envergonhado com a situação, principalmente com Cherri ao lado pra ver. Acho que vou combinar com ele depois de que aquela seria a primeira e única vez que faríamos isso na frente de alguém.
  Assim que ela saiu, senti a mão de Husk passar pelo meu pescoço e ir para a raiz do meu cabelo, acariciando ali e me deixando arrepiar forte.

  Eu pude ouvir sua risada baixa e rouca sobre a minha reação, eu nunca vou conseguir parar de corar com sua voz grossa se manifestando desse jeito dele.
  Logo depois ele voltou com seu tom sério ainda gentil, não parando com seu toque no meu cabelo de forma gentil e viciante.

  Husker: "Você... Se machucou durante o pequeno tempo de luta que você teve?"

  Angel: "Só um arranhão, nada demais pra se preocupar..."

  Ele me olhou torto e virou a cabeça, me olhando fundo na alma que não era mais minha de forma morta.

  Husker: "Tem certeza? Você esteve meio inquieto sobre si ultimamente..."

  Angel: "Só outros ematomas do Val... Nada de mais..."

  Husker: "Você vai gemer se eu tentar tratar isso de novo?"

  Angel: "Não se você simplesmente não se preocupar com isso!"

  Assim que eu o aumentei a voz, ele respirou fundo enquanto esfregava os olhos de forma irritada antes de me olhar e aumentar o tom de forma intimidadora.

  Husker: "Nem que eu tenha que te por mordaça pra você calar a boca... Vamos, mostre onde você se machucou..."

  Angel: "Mas não precisa! Isso passa logo!!!"

  Husker: "Anthony..." Eu odeio como ele me conhece tão bem.

  Angel: "M-merda... Beleza, foi no quadril..."

  Husker: "Ótimo, mostre e eu trato... E tenta não gemer dessa vez... Depois do que fizemos isso pode me excitar..."

  Angel: "Seria melhor se estivesse... Assim não ficaria me infernizando..."

  Eu disse enquanto abria espaço pro meu quadril e ele pegava o kit médico usado da última vez. O ematoma ainda estava roxo avermelhado de uma forma que Husk até se assustou em ver.
  Ele sentou ao meu lado enquanto eu deitava na cama, deixando ele fazer o trabalho que tanto exige fazer, a cada toque ou pomada passada eu me segurava para não soltar som ou me morder.

  Aquela cena era até boa entre a gente, mas seria completamente constrangedora se alguém nos visse assim, porém nossa sorte é menor do que o efeito de crack.

  Charlie: "Angel, eu queria que você.. PUTA MERDA! cheguei na hora errada..?"

  Husker: "Fala logo... Não iriamos fazer nada de qualquer forma..." Ele diz enquanto passa um gelo no meu ematoma, ardendo pra caralho.

  Charlie: "B-bem... Apenas avisando que em uns dois dias estaremos indo pro paraíso, os anjos e serafins viram o que o Angel fez então... Não temos escapatória..."

  Angel: "Tem chance disso dar alguma merda sobre o hotel..?"

  Charlie: "Se tudo ocorrer bem o seu progresso não muda e tudo permanece bem, se não é provável que mais extermínios como o de hoje aconteçam..."

  Angel: "Mas sabe... Eu meio que tinha que fazer isso... Eu só não acho que o Husk estaria entre nós se eu não aproveitasse essa chance..."

  Charlie: "Você tem uma alma pura de herói, Angel... Só temos que provar isso pra eles!"

  Husker: "Você vai deixar eu e Cherri ir, né?"

  Charlie: "Veremos se está tudo bem sobre isso... Mas é certeza que você irá, Husky!"

  Ela saiu, fechando a porta e nos deixando aliviados, mesmo que a situação que eu estava era tudo menos aliviante.
  Assim que ele tratou o meu quadril eu o olhei se deitar ao meu lado, oferecendo seu peito pra eu deitar a cabeça e assim fiz. Em pouco tempo ele começou a ronronar, esse era o melhor prazer sem ser sexo que eu já experimentei.

  Ficamos relaxando por um tempo, sem se preocupar muito com qualquer coisa, apenas ficando em silêncio ouvindo os ronquinhos do Fat Nuggets enquanto ele dormia.
  De vez em quando, pegava a mão de Husk para analisar e comparar o tamanho, consequentemente beijando o pequeno coração que havia em sua palma.

21:03- Quarto de Husk

  Dessa vez consegui achar um lado mais carente de Husk, já que, mesmo ele não pondo em palavras, ele pedia por mais da atenção que eu o dava, decidimos ficar no quarto dele para ele se sentir mais confortável com a atenção que eu o dava.
 

Nós ficamos grudados, alternando a posição a cada quinze minutos enquanto acariciava um ao outro e confessava coisas bestas porém carinhosas. Eu rezava pra ter mais momentos como esse, onde cada minuto durava uma eternidade de uma forma ótima.

  Era adorável ver como Husk se rendia a seu lado felino e vulnerável pra ficar comigo, se aquilo não fosse amor, era uma aposta que ele adorou ter perdido.
  Dentre nossas trocas de posições, consegui achar uma que ele aparentemente gostou mais do que conchinha. Ficar com sua cabeça no meu peito.

  Eu abraçei sua cabeça enquanto minhas mãos inferiores descansavam em suas costas, seu rosto se afundava em meus pelos e eu só conseguia rir com aquilo.
  Logo depois eu o beijei por todo o rosto, como se fosse um ataque surpresa, beijando todo o canto e deixando os lábios por último.

  Assim que tocamos nossos lábios, começamos um beijo lento com leves companhias de língua, terminando com um gesto fofo do Husk lamber meus lábios como o gato que ele é antes de dormimos abraçados.

01:23

  Acordei no meio da noite com uns barulhos estranhos vindo do corredor, passos indo até um lugar perto do meu quarto. Eu tentei ignorar, mas então ouvi barulhos de destranco de porta.
  Husk ainda estava dormindo em cima de mim, dificultando qualquer movimento brusco meu. Eu tentei por em mente que algum hóspede tinha ido dormir tarde, mas então ouvi uma coisa que bloqueou qualquer pensamento que eu tivesse.

  Eram barulhos de gritos abafados vindo de lá, gritos que mais nenhum hóspede podia emitir, grunhidos desesperados que começaram com força, mas aos poucos enfraqueciam.

Continua...

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1006 palavras, acabando rápido pra postar menos atrasado. Como essa fanfic está em seus últimos passos, não sei qual fanfic fazer no futuro... Alguma ideia de ship pra futuras histórias?

𝓐𝓬𝓸𝓻𝓻𝓮𝓷𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora