°•~Capítulo 12~•°

118 12 6
                                    

Pov: Angel Dust

21:50- Parque de diversões quase instável.

  Eu não esperava que tal ação viesse dele, mesmo sendo um parque meio feio e com ferros enferrujados, aquilo parecia uma mágica que eu nunca tinha presenciado antes.
  Eu apertei a mão do Husk, respirei fundo e entrei junto com ele, eu não pude deixar de corar ao toque de sua mão, aquilo poderia me acalmar não importava o que acontecesse no futuro.

  Angel: "Isso funciona de verdade mesmo? Tipo... Gente trabalha aqui?"

  Husker: "Sim... Trabalham pela nossa diversão..."

  Angel: "Roda gigante... Carrossel... Atire ao alvo... Alguém no inferno realmente merece isso?!"

  Husker: "Eu conheço quem mereça..." Ele fala olhando pra mim em uma indireta bem direta, que me faz ficar vermelho.

  Angel: "P-porra... Hah... Nós... Vamos poder vir aqui mais vezes então..?"

  Husker: "Eh... Claro... Se você não for fodido o bastante pelo seu chefe... Podemos vir aqui nem que seja... Uma vez por dia..."

Sua voz ficou estranhamente trêmula num tom nervoso, mas ele mudou de assunto rápido até demais.

  Husker: "Bem..! Que tal irmos ao carrossel? Sabe, algo mais leve para começarmos..."

  Angel: "Ah... Beleza... Bora lá então..." Eu digo meio desconfiado mas não querendo quebrar o clima.

  Nós fomos até o carrossel, o homem que trabalhava lá parecia ter perdido esperanças e não cobrava nada para nos deixar entrar no brinquedo.

Eu podia facilmente subir no brinquedo, mas Husky me ofereceu uma mão pra subir, como um cavaleiro. Assim que subi o brinquedo deu partida, foi devagar e tremido, mas eu amei.
  Foram umas três voltas, e a cada volta eu sorria pra Husk, que sorria de volta para mim de um jeito tão bom, assim que parou, eu corri até Husk e o abracei, a noite só começava.

  Angel: "Foi tão bom!! Qual o próximo? O tiro ao alvo? Carinho bate bate? RODA GIGANTE?!"

  Husker: "Vamos deixar a roda por último... Que tal o atira alvo? Se você perder naquele, se considere idiota haha"

  Angel: "Eu meto bala em anjo! Um alvo será fácil..."

  Nós fomos até lá, tinha muitas pelúcias penduradas pelo pescoço pra gente levar como prêmio, eu levei um tempo pra decidir entre qual eu ia querer, teria que ser pequeno e discreto pra ninguém saber que nós fomos a um parque sem convirar ninguém.
  Depois de um considerável tempo, eu escolhi um em forma de gato pra garantir antes de começar a atirar, aquele chegou mais perto da pele do Husk, não tinha asas ou garrafas de álcool, mas era boa.

   Após conversar com o cara de lá, ele me deu a arma e eu pude atirar, óbvio que não errei, mas aqueles alvos tinham aquele clichê chato de cair apenas se o dono dos alvos quisesse que caise, mas Husk olhou pra ele de um jeito que o fez logo jogar justo comigo.
  E então, depois de acertar, eu peguei aquela pelúcia e o abracei forte, eu ouvi o Husk rindo de mim, mas não foi culpa minha não ter tido infância pra isso, foi?

𝓐𝓬𝓸𝓻𝓻𝓮𝓷𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora