Blood Crime - O amor em cada gota de sangue.

cap 1

Ethan Reed despertou ao primeiro clarão do dia, o suave brilho da manhã filtrado pelas cortinas pesadas de sua janela. O luxo ao seu redor não era apenas um reflexo de seu sucesso, mas um escudo contra a realidade exterior que ele preferia manter à distância. Ele se espreguiçou, sentindo a maciez dos lençóis de seda antes de levantar-se e caminhar até o banheiro.

O chuveiro quente ajudou a espantar os últimos resquícios de sono, e, ao terminar, Ethan vestiu um terno escuro e perfeitamente ajustado, projetado para destacar sua presença imponente. Olhou-se no espelho, ajustou a gravata e, satisfeito com sua aparência, desceu para a cozinha.

Na cozinha, Lessi, sua dedicada funcionária, já estava ocupada preparando o café da manhã. Com seus cabelos grisalhos bem arrumados e um sorriso gentil, ela estava em plena atividade quando Ethan entrou.

— Bom dia, Ethan — disse Lessi, enquanto mexia os ovos com habilidade. — Como dormiu?

— Bom dia, Lessi. — Ethan respondeu com um sorriso. — Dormi bem, obrigado. E você?

— Oh, eu dormi tranquila. — Lessi respondeu, colocando um prato de frutas frescas e croissants na mesa. — Embora, eu tive um sonho estranho esta noite.

Ethan arqueou uma sobrancelha enquanto se sentava à mesa. — Ah, é mesmo? E qual foi o sonho?

Lessi olhou para ele com um olhar curioso e meio constrangido. — Eu sonhei que você estava com uma mulher, abraçado a ela. Era um sonho tão vívido...

Ethan riu, um sorriso divertido se formando em seus lábios. — Eu imagino que o sonho tenha sido interessante, mas você sabe que minha vida é muito ocupada para romances. Só tenho tempo para mulheres da família e para você, Lessi.

Lessi sorriu, balançando a cabeça. — Sempre tão dedicado ao trabalho, Ethan. Mas você sabe que eu só queria compartilhar meu sonho com você.

Ele pegou uma fatia de pão e espalhou geleia sobre ela, enquanto Lessi continuava com sua rotina matinal. A conversa seguiu leve e descontraída, e Ethan apreciou o calor do café da manhã antes de se preparar para o dia.

Com a refeição concluída, Ethan pegou seu óculos escuro se dirigiu até a casa de Lucas Monteiro, um capo americano de fama cruel e sanguinária.

Quando Ethan chegou, Lucas já estava à mesa, um homem em sua faixa etária de idade , com um olhar astuto e um sorriso que sempre parecia esconder mais do que revelava. Lucas levantou-se para cumprimentá-lo, o aperto de mão firme e caloroso.

— Ethan, é bom vê-lo — disse Lucas, indicando a cadeira à sua frente. — Sente-se, vamos brindar a um bom negócio.

Um garçom trouxe dois copos de whisky envelhecido, e Lucas fez um gesto para que Ethan se servisse. Eles levantaram seus copos em um brinde.

— À carga de armamentos que nos trará lucros — Lucas declarou.

Ambos tomaram um gole, e Ethan notou a careta de Lucas ao sentir o sabor do whisky.

— Eu acho que o whisky não está do seu gosto, Lucas — Ethan comentou com uma risada. — Nunca o vi fazendo essa expressão antes.

Lucas riu, balançando a cabeça. — É, talvez eu tenha sido um pouco precipitado. Mas é um bom whisky, mesmo que não seja exatamente o que eu esperava.

A conversa seguiu para o assunto da carga, com detalhes sobre a logística e possíveis desafios. Ethan, com sua experiência e perspicácia, ofereceu soluções para os problemas apresentados, mostrando seu domínio sobre o assunto.

Enquanto discutiam, um mordomo elegante entrou no restaurante e se aproximou de Lucas, entregando-lhe um envelope com um selo dourado. Lucas abriu o envelope com um olhar curioso e, ao ler o conteúdo, levantou os olhos para Ethan com um sorriso enigmático.