Mugiwaras e as Crianças do Futuro [One Piece]

Mugiwaras e as crianças do futuro (3)

Olhos dourados, não era todo mundo que os tinha, eram tão raro quando um par de olhos roxos que eles só viram apenas uma única vez, assim como os dourados.

Um par de olhos dourados agora em dobro, mas porque iriam precisar deles? Achar um pagar e um logpose não era mais fácil.

— Não seria mais fácil usando o Logpose? É uma ilha nessa imensidão de mar – avisou Nami

— Aquele lugar não é qualquer ilha, meio que ela se fecha de maneira natural ao mundo e nem sempre se consegue ir com um logpose – avisou a menina loira

— Ilha que se fecha ao mundo, não me parece estranho, Wano era da mesma forma – diz Brook

— Bem, seria fácil se fosse como Wano, mas esse arquipélago foi feito a parti de uma akuma no mi, e segue as regras bem específicas, mesmo morando lá, não nasci ali, então não posso ajudar a gente a voltar – avisou Saul

— Nascer e morar são diferentes para aquele lugar? Que coisa curiosa... – falou Robin

— Realmente, é estranho que o magnetismo não funciona naquele lugar, mas se você nasceu nele, funcionar, nem mesmo os ilhéus sabem explicar isso – explicou Kuina

— Mas uma coisa que ficou curioso, porque vocês, justamente, pararam no sunny de todos os lugares – Usopp os pergunta

Os mais velhos se olharam novamente, como se pensassem juntos, beberam o líquido em seus copos, não sabendo o que responder sobre aquilo, assim eles fizeram pensar.

Uma gota de água surgiu sob a cabeça de Usopp com aquela resposta silenciosa.

— Tá, mas quem vocês são, não tem como ajudar crianças sem nomes, sabem? – pergunto Franky

As crianças mais velhas se olharam um pouco temerosas, mas logo responderam na ordem, do mais velho ao mais novo.

— Sou Saul, tenho dezesseis anos

— Kuina, doze anos

— Sora, doze anos também

Duas das trigêmeas bocejaram, a mais velha delas respondeu:

— Sou Karin, aquela é Kiyo e Kirary, temos dez anos, o menino menor é Ugo e ele tem sete anos

— Sou Tera, tenho seis anos e essa é a Bela, ela tem quatro anos – apresentou Tera, já que a menina mais nova estava dormindo, assim como Ugo

Os mais novos já estavam com sono, bem, era madrugada e eles não poderiam fazer muito, eram apenas crianças menores.

Nami suspiro, ela sentia pena aquelas crianças perdidas. Assim, a ruiva se levantando de forma expressiva e caminho até as crianças menores e pegou a pequena azulada no colo e a menina Bela não parecia nem acorda com aquela atitude da mais velha.

Os mugiwaras nem estranharam, já era algo comum, Nami sempre tratava as crianças com cuidado.

— Ainda é madrugada, melhor damos um jeito nisso amanhã – observou Robin

Zoro levantou a sobrancelha

— O que esta fazendo? – perguntou o esverdeado

— Não esta vendo? Melhor colocamos os menores pra dormi, é no meio da madrugada imbecil – diz Nami, saindo da sala com a garota

Robin faz o mesmo

— Bem, vocês devem estar com sono, certo? Temos um quarto disponível pra deixar eles – avisou Robin

Eles ate ficaram animados, poderiam ficar ali por um tempo até que conseguirem voltar para o tempo original.

Zoro ainda achava eles estranho, eram invasores de uma forma ou de outra, mas por serem crianças, os demais amoleceram o coração, mesmo que crianças já o terem atacados, não seriam inofensivos só por serem crianças.

— São só pirralhos invasores – resmungo Zoro

Sanji deu um pontapé nele, quando o ouvir dizer isso.

Robin os guiou até um quarto que tinha no Sunny, era pequeno, mas os menores foram correndo para a cama grande e se deitaram ali.

Saul riu vendo a atitude dos menores que já estavam bastante exaustos pelo dia que passou.

— Você deve esta bem cansando também, já que cuido deles durante esse tempo todo – diz Robin

Saul olhou para mulher alta e deu um sorriso constrangido.

Os dois eram parecidos de alguma forma estranha.

Ela diz para ele entrar e descansar, o mesmo agradeceu e entrou no quarto.

Aquela noite poderia continuar tranquila como o mar era, porem, ao amanhecer, um par de olhos se abre abaixo de um teto de madeira daquele navio.

O par de olhos circulo o local e se sentou, a garotava estava procurando alguma coisa, talvez alguém com o mesmo par de olhos que ela.

Seu rosto se iluminou ao encontrar o que procurava, ela tocou no corpo e chamou a pessoa, mas a pessoa não respondia, ela temeu aquilo mais que tudo, assim, ela gritou.

Assim começou aquela manhã.