O Mal Encarnado

Capítulo I: O Começo Do Mal

Inferno.

O Próprio Inferno.

Se pudesse resumir a sua vida em apenas uma palavra, essa seria a palavra que Izuku Midoriya resumiria à sua vida.

Os homens não nascem iguais.

Foi isso que Izuku Midoriya descobriu quando foi naquele hospital e descobriu que não tinha nenhuma Quirk, isso quando ele tinha apenas 4 anos de idade.

Inko Midoriya, ou Tornado, sua mãe no momento que descobriu que seu filho não tinha uma Quirk, começou a desprezá-lo de todas as formas possíveis. Ele foi impedido de conversar com sua própria irmã a partir desse dia, sendo as palavras que Inko usou para explicar o motivo.

"Pessoas fortes não se misturam com pessoas fracas"

Izumi Midoriya, sua irmã, tinha nascido com uma Quirk de Telecinese, assim como sua mãe, porém muito mais forte que a da mesma. Izumi nunca desprezou seu irmão, ela mesmo com as regras da sua mãe, buscava formas de se comunicar com Izuku, mas todas as vezes que Inko descobriu, quem sofria era Izuku.

Vendo isso, Izumi parou de se comunicar com Izuku para impedir com que ele continuasse sofrendo.

Amigos?

Katsuki Bakugou, ou Kaachan, como Izuku chamava ele, era seu melhor amigo e amigo de infância, ele tinha uma Quirk de explosões. Quando ele descobriu que Izuku não tinha uma Quirk, a primeira coisa que ele fez foi menosprezar ele de todas as formas possíveis.

Espancamentos, Xingamentos e muito mais, era utilizado no Izuku que não tinha força para se defender.

Os Heróis?

Se você perguntasse isso para o Izuku, provavelmente, ele iria rir muito, os heróis nunca se importaram com Izuku, tudo isso por causa da Quirk forte de Katsuki.

Essa era a vida de Izuku Midoriya.

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Os Raios solares acertaram o rosto do jovem garoto de cabelos esverdeados, ele grunhiu em desprazer por ter que acordar, lentamente se erguendo, levou sua mão direita ao ombro esquerdo em sinal de pura dor enquanto expressava uma expressão de dor.

Olhando para sua própria mão, ele viu a sua mão cheia de seu próprio sangue, ele tinha tocado em um ferimento não cicatrizado.

Filha da puta do Katsuki... - Pensou o jovem garoto com uma expressão de dor e uma de ódio profundo.

Se erguendo com dificuldade da cama, Izuku sentiu um choque térmico pelo seu corpo quando encostou seus pés quentes no chão gelado. Ele se move em direção ao banheiro, e dentro dele, Izuku remove sua camisa, mostrando seu corpo cheio de ferimentos, alguns recentes, outros mais antigos, mas todos eles extremamente brutais.

Como ele ainda tinha 12 anos de idade e estava em fase de desenvolvimento, seu corpo não conseguia acompanhar aos ferimentos, e demorava muito mais tempo para se recuperar.

Estendendo sua mão e pegando em cima da pia, um rolo de esparadrapos e um pote de vidro contendo álcool, ele de forma devagar, aplicou o álcool nos ferimentos. No momento que o álcool caiu nos ferimentos, Izuku expressou uma expressão de dor, mas sabendo que era necessário porque já estava acostumado, ele continuou passando o álcool, logo em seguida, utilizou o rolo de esparadrapos, e começou a envolver seu corpo com ele, assim cobrindo todas as suas feridas.

Terminando de fazer suas necessidades básicas, Izuku lentamente abriu a porta de seu quarto e começou a descer as escadas para o primeiro andar, no caminho, ele olhou sua Irmã, que era praticamente sua irmã gêmea. Izumi evitou ao máximo contato visual, desviando o olhar rapidamente.