Capítulo III: Renascimento

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Noite.

A noite ainda continuava, o mesmo lugar onde Izuku desapareceu, continuava com seu lago azul cristalino brilhando, o lugar onde Izuku estava antes, continuava vazio.

O lugar continuava calmo e sereno, um lugar realmente belo.

No meio dessa tranquilidade, no mesmo lugar onde Izuku desapareceu, um leve vento começa a passar, lentamente balançando as folhas das árvores.

Naquele mesmo local, o vento lentamente começa a assumir uma tonalidade mais escura? Exatamente. O vento que antes estava calmo, lentamente começa a assumir uma tonalidade negra, enquanto lentamente começava a girar, como um vórtice.

O vento antes estava apenas com uma leve tonalidade escura, se encontrava completamente negro, como se aquilo não fosse mais o vento. As folhas das árvores balançavam violentamente por causa do "vento", ele lentamente começava a tomar forma de vórtice negro que cobria completamente o local onde Izuku desapareceu.

Tão de repente como tinha surgido, o vórtice negro simplesmente despareceu. Lentamente as folhas se acalmaram, e a floresta voltou a serenidade...

No local onde Izuku tinha desaparecido... Um peito desnudo era mostrado, tendo muito mais músculos como se tivesse treinado a anos. Cada pedaço do seu corpo mostrava definição como se estivesse treinado a anos, porém certamente o que mais chamava atenção era aquilo.

Dois olhos vermelhos, cor de sangue, brilhando no meio daquele local, seus olhos mostravam sentimentos negativos incompreensíveis. Cada pedaço de seus olhos mostravam ódio, desejo por destruição, e a mais pura vontade de provar o sabor do pecado.

Olhando para sua mão direita, ele começou a fechá-la e abri-la lentamente diversas vezes, como se estivesse se acostumando com seu corpo.

- Ah, Izuku, tanto tempo que eu não sinto essa luz diretamente no corpo. - Uma voz ecoou na mente de Izuku.

- Estranho... - Disse o garoto com uma voz extremamente calma e diferente de antes. Olhando para baixo e vendo seu corpo desnudo, tendo apenas a calça que estava rasgada e parecia uma bermuda, ele suspirou. - Vamos dar um jeito nisso. - Disse Izuku calmamente enquanto suspirava, ele lentamente ergueu a mão direita, com esse movimento, surgindo do nada, escuridão começava a revestir seu corpo, escondendo completamente ele, até que derrepente aquele escuridão sumiu e mostrou Izuku, agora vestindo uma camisa de manga comprida preta além de uma calça preta.

- Porra Izuku, eu tava sentindo essa luz no corpo. - Disse Damon irritado na mente de Izuku.

- Não era você que tava pelado. - Respondeu de forma fria e calma Damon.

- Olha a audácia desse filha da... - Disse Damon revoltado na mente dele e não terminando a frase.

- Vamos logo sair dessa floresta e começar os nossos negócios. - Disse Izuku calmamente enquanto começava a andar calmamente para fora da floresta.

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Deitando sua cabeça no travesseiro, por um momento, Izumi sentiu alívio, porém foi momentâneo, logo em seguida, pensamentos sobre o seu irmão surgiram em sua mente.

Ela não podia deixar de ficar preocupada com seu irmão. Seu pai "saiu" para um trabalho no exterior desde que Izumi se lembra, sua mãe é uma narcisista que só se importa consigo mesma, os heróis ignoram tudo o que acontece com Izuku, tirando ela, mas ninguém se importa com Izuku.

Mas o que ela podia fazer?

Ela era apenas uma criança de 11 anos ainda, no final, não adiantava mais nada, ela apenas rezava para que seu irmão aparecesse.

Com esse pensamento, Izumi fechou os olhos e dormiu.

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As ruas estavam extremamente silenciosas, tinha uma razão, já eram quase 9 da noite e a maioria das pessoas já tinha ido para suas casas, pois ninguém quer ficar do lado de fora de noite, mesmo existindo heróis patrulhando a noite inteira, no final, a noite ainda é mais perigosa que o dia.

No meio daquele silêncio, passos ecoaram pelas ruas, passos extremamente calmos, até que de repente eles pararam e nos é mostrado Izuku encarando uma casa...

A sua casa.

Voltando a caminhar em passos calmos, Izuku chegou até a entrada da casa e estendeu a mão até a maçaneta, tentando abrir, porém sem sucesso.

Da palma da mão de Izuku, finas "linhas" negras saíram e começaram a entrar na fechadura da porta, depois de um tempo, a porta simplesmente soltou um barulho de destrancada enquanto abria instantâneamente, mostrando a silhueta de Izuku com seus olhos vermelhos sangue brilhando.

- Hora de pegar "emprestado" algumas coisas daquela vadia que você chama de mãe. - Disse Damon de forma divertida em pensamentos para Izuku.

Entrando na casa, Izuku em passos calmos caminhou pela casa até chegar na escada que levava até o segundo andar, subindo as escadas em passos calmos, Izuku chegou até o segundo andar, onde ele andou calmamente até o quarto de sua mãe. Sem pensar duas vezes, Izuku abriu a porta do quarto de sua mãe, a vendo dormindo como se nada estivesse acontecendo e sem nem sentir a falta de Izuku.

- Izuku, porque não aproveitamos e matamos essa vadia aqui? - Pergunta Damon com uma voz de escárnio e divertimento mas com um pouco de irritação.

- Essa "vadia"... Eu tenho planos para o futuro para ela.... - Disse Izuku calmamente encarando a figura de sua mãe na cama.

A hora dela iria chegar e quando chegar, Izuku iria gostar e iria gostar demais.

Levantando a mão direita, diversos "fios" negros saíram da mão de Izuku e como se tivesse vida própria, começaram a explorar o quarto. Depois de alguns minutos, tudo foi entregue a Izuku. Ele tinha pegado todo o dinheiro que sua mãe não tinha em conta, assim como todos os seus cartões do banco.

Se virando e saindo do quarto, Izuku caminhou calmamente até a porta de outro quarto, abrindo com muito mais gentileza que o da sua mãe, Izuku, avistou sua irmã dormindo calmamente em sua cama.

Se aproximando dela calmamente, ele levantou a mão direita e passou as mãos nos cabelos dela.

- Olha, mas que fofo, eu vou chorar. - Disse Damon fingindo estar chorando na mente de Izuku só para sacanear ele.

Ignorando Damon, Izuku reuniu escuridão em sua mão e dela surgiu um colar negro com um pingente como um diamante negro pontiagudo.

Erguendo o colar, ele passou pelo pescoço de Izumi. Encarando ela por alguns minutos, Izuku se virou para a janela que ficava ao lado da cama de Izumi e a abriu, e tão rápido como entrou, ele saiu deixando a janela aberta.

Deixando para trás sua vida antiga.

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