Capítulo Três.

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Pov:Jennie.

Quarta-feira.

Jennie rolou, gemendo quando olhou o relógio — e a mulher adormecida ao lado dela na cama. Oh, Deus, eu dormi com Lalisa Manoban. Pior, na fraqueza do pós gozo, tinha dito a ela que
poderiam continuar fazendo isto até que suas férias terminassem. Por que, por que, por que tinha feito isso?
Castigando-se, Jennie se perguntou o que no inferno a possuíra para se colocar em uma posição tão vulnerável. Ela sabia melhor, porra. Não poderia manter nenhuma dignidade com Lalisa depois da noite passada. E se continuassem nesse caminho teriam uma semana inteira…

Esqueça, nunca poderia olhá-la nos olhos novamente quando voltassem para casa. Por sua amizade com Grey, Lalisa já sabia muito sobre ela. Sabia sobre seus pais e por que ela e Grey tinham passado metade de sua infância vivendo com a avó. Agora, ela a vira
nua, estivera dentro de seu corpo, e a vira estremecer e reagiu a um dos mais profundos orgasmos que já experimentara em sua vida. Deveria estar arrogantemente satisfeita por saber que tinha acontecido por causa dela.

Jennie deu uma olhada rápida em Lalisa esparramada ao seu lado na cama. O lençol branco amarrotado, montava baixo em seus quadris e o linho fazia uma tenda entre as pernas, sobre seu pau semi-rígido com uma ereção matutina. Olhou o comprimento de seu corpo, mas não respirou mais fácil olhando a extensão de seu peito e a largura dos ombros, tudo coberta
com carne dura e bronzeada. Seu corpo respondeu ao calor que ela gerava, mesmo no sono, e ela se inclinou para um gosto.

Jennie deixou a boca a um centímetro do estômago plano de John, assim tão
malditamente perto seus lábios formigavam em antecipação do gosto quente e salgado do corpo duro e feminino. Fez contato com a pele, e o abdômen contraiu no toque. Jennie recuou e olhou o comprimento do corpo de Lalisa, rezando para que não visse um par de conhecedores olhos azuis olhando para ela. Deus, não queria que ela soubesse como era profunda sua atração física por ela. No podia. Ao ir para casa e ver a consciência de sua necessidade em seus olhos cada vez que se cruzassem… Jennie não podia suportar a ideia de que ela percebesse mais debilidade nela do que já tinha.

Tempo de recuperar alguma distância. Lalisa Manoban nunca poderia saber o quão sexy ela a achava. Nunca poderia lhe dar esse tipo de poder sobre ela. Ninguém jamais iria controlar
sua felicidade e paz de espírito — Jennie tinha feito essa promessa a si mesma há muitos anos. Rastejando muito lentamente longe de Lalisa, Jennie não respirou até que seus pés descalços bateram no piso frio de madeira. Foi na ponta dos pés até a cômoda e pegou calcinha, short, e uma camiseta, tendo um cuidado especial para fechar a gaveta e não gerar sequer um
toque de madeira contra madeira. Moveu-se para porta e a abriu sem fazer um rangido.

Jennie deu um passo sobre o limite, e um barulho parou-a estacada em suas trilhas.
“Você é exatamente como seu irmão,” Lalisa disse, a sua voz cortando através do silêncio que Jennie tinha trabalhado tão duramente para manter. “Vocês são realmente duas ervilhas da mesma vagem.”

Jennie endureceu e suas costas se trancaram duras e retas. Maldita mulher. Pensava que sabia tudo. “Não, nós não somos.” Virou-se, e quis gritar na imagem que ela fazia em sua cama,
com o braço esquerdo dobrado sob a cabeça, e a mão direita deslizada sob as cobertas, muito, muito perto de seu pênis. Fechou os olhos por um momento, tomou uma respiração lenta e
forçada no despertar de sua boceta ao pensar em ver esta mulher se masturbar e gozar. “Grey e eu não somos nada parecidos. Ninguém que nunca nos conheceu jamais pensaria que somos
gêmeos, muito menos irmão e irmã. Não fazemos nada do mesmo jeito nunca.”
“Com exceção de como os dois querem se proteger, e jamais fazer nada realmente impulsivo.”

Jennie riu e sacudiu a cabeça. Por dentro, porém, seu peito apreendeu e enviou seu coração correndo muito rápido, deixando-a tonta. “Acho que você está confundindo eu e Grey, com você e Grey, Manoban.” Apertou a muda de roupa contra os seios, enterrando os dedos no tecido para que ela não visse seu aperto de branquear os nós. “Não sou a toda abotoada de cima
a baixo, trabalhando sete dias por semana, quatorze horas por dia, e que tem só uma semana de férias por ano.”

The Sweetest Tattoo. Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora