Por mais que doa.

Cap 18

Lua:

  Neste exato momento estou abraçada em jasper,com a cabeça apoiada em seu peito e meus dedos fazendo círculos imaginários em sua barriga.

Nunca pensei que estaria tão confortável neste tipo de situação,nunca fui um ser muito carinhoso mas agora em seus braços e com minhas filhas parece que era esse meu destino estar ao lado deles amando eles.

Jasper-o que tanto pensa pequena?

Eu-em como tudo mudou tão rápido.

Jasper-isso te assusta?

Eu-Não como deveria kkkk

Sinto ele soltar uma risada baixa.

  Eu-Acho que a gente deveria descer,bom e falar para todos que estamos juntos.

Digo me virando pra ele.

E neste momento sinto como se ele tivesse travado.

Eu-jasper?

O chamo e nada....

Eu-jasper...

O balanço com minhas mãos e ele não voltou ao normal,comecei a me desesperar.

Eu-Amor.....amor por favor me responde.

Neste momento parece que ele volta a realidade e seus olhos se tornam em um dourado quase cobre.

Eu-o que houve?

  Ele me olhou colocou sua mão em meu rosto e fez um leve carinho mas seus olhos pareciam de um predador cujo sua presa é a mais deliciosa e fascinante na sua frente.

Cujo eu.......

Prendi a respiração quando ele desce suas mão para minha cintura e inverte nossas posições,agora eu estava deitada naquele sofá com ele sobre mim completamente presa ao seu corpo.

Ele aperta de leve minha cintura abaixa seu rosto e beija minha bochecha e vai descendo seus beijos até chegar ao meu pescoço onde ele raspa levemente suas presas.

Nessa hora não consigo controlar o gemido baixo que estava preso em minha garganta e isso só fez com que raspasse ainda mais forte suas presas em uma área sensível do meu pescoço.

Ele leva sua boca até minha orelha dando um leve selar em meu lóbulo.

Jasper-repete......

Nunca vi sua voz tão rouca e baixa como naquele momento e sinto formigar cada parte do meu corpo com sua ordem.

Eu-repetir o que?

Minha voz sai tão baixa que tenho certeza que se ele não fosse um vampiro não ne escutaria.

Jasper-repete o que disse pequena.

Nisso ele morde meu queixo de leve.

Não me contendo mais só consigo sussurrar como se fosse quase como um pedido manhoso para que ele ou parace de me provocar ou me tomasse por inteira.

Eu-amor......

Neste momento e segura meu pescoço e uni nossos lábios soltando rosnados hora ou outra.

Levo minhas mãos aos seus cabelos puxando os fios de sua nuca aprofundando o beijo.

Mas logo um relapso de lucidez me atinge...as crianças.

Desgrudo nossos lábios levemente tentando o parar.

Mas isso só parecia o instigar mais a uni-los.

Eu-jasper.........

Ele continuava suas mãos passando pelo meu corpo

Eu-amor.....as crianças.

E como se um estralo se fizesse presente em sua mente ele se afasta indo para a outra ponta do sofá.

Me sento e estou ofegante e tenho certeza que estou vermelha.

Olho pra ele que está passando suas mãos em seus cabelos.

Eu fico em silêncio só esperando sua reação.

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  Jasper:

Eu não sei o que aconteceu,quando ela disse que queria que todos soubesses sobre nós eu travei mas não de forma ruim eu só fiquei tão feliz e tão animado que meu corpo simplesmente parou.

E tudo virou de feliz pra sem controle algum quando ouvi sair de sua boca amor......

  Era como se todo o veneno que habita em minhas veias ao invés de sangue se bombeasse de uma única só vez quando eu vi eu já estava sobre seu corpo pedi para que ela repetisse,porém quando ouço ela falar em tom de gemido baixo em meu ouvido como se fosse uma súplica para que eu tomasse ela para mim.

Foi a gota da água para que meu controle fosse para longe e a única coisa que se passava em minha mente e corpo era fazê-la repetir cada vez mais alto.

Até que em um relapso eu escuto sua voz.

A única coisa que ouço em minha mente nublada por fazer dela minha é  a seguinte frase "as crianças",isso foi o suficiente para que eu voltasse ao meu controle habitual.

E quando eu vi sai rapidamente de cima dela indo para a outra ponta do sofá.

Puxo o ar para meus pulmões como se realmente precisasse disso para voltar ao meu normal.

Olho para ela que está sentada no sofá com as roupas amassadas e sua blusa levemente levantada por mim,seu rosto corado,sua respiração ofegante tentando ser controlada pela mesma mas quando olho pro seu pescoço onde tem arranhões de minhas presas.

Pendo minha cabeça pra traz respirando fundo e soltando um grunido mas como um gemido.

Tenho que me acalmar não sei o que ela está pensando agora mas eu me sinto tenso em todos os aspectos possíveis se é que me entendem.

Olho pra ela que ainda esta me olhando.

Sorrio e vou em sua direção me sentando e a puxando para meu colo.

Ela solta um gritinho me fazendo sorrir cada vez mais.

A abraço e ela encosta seu rosto no vão do meu pescoço.

Eu-desculpa.....eu só acabei perdendo o controle ouvindo você me chamar de amor.

Lua-está tudo bem eu só me assustei você não me respondia.

Ela fazia um carinho em meus cabelos em quanto falava.

Eu-eu meio que travei quando você falou que já queria nos assumir pequena não foi proposital.

  Coloco minha boca em seu ouvido novamente e sussurro.

Eu-mas ouvir você me chamando de amor daquela forma só fez eu querer te fazer mais minha do que já é.

Reagindo a minha voz ela só me apertou em seus braços e suspirou baixinho nossa como isso é duro duro feito pedra.

Lua-está tudo bem,porém antes que nós dois perca o controle é melhor descermos.

Eu-sim pequena é o melhor a se fazer.

Ela sai do meu colo e a única coisa que penso é que eu preciso me controlar mais.