𝟷𝟼- 𝙾𝚋𝚕𝚒𝚟𝚒𝚘𝚗

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Talvez Odette fosse louca por estar voando nos céus com Celestial atrás de Aemond, mas ela não se importava com isso agora

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Talvez Odette fosse louca por estar voando nos céus com Celestial atrás de Aemond, mas ela não se importava com isso agora. Precisava salvar o filho de Rhaenyra, e se quisesse fazer isso, precisava voar o mais rápido que pudesse.

Aemond sentia um ódio mortal por Lucerys. Mesmo após tantos anos, ele ainda queria vingança pelo olho que lhe fora tirado. Ainda que talvez só quisesse o olho do garoto, coisas piores poderiam acontecer se Odette não interviesse logo.

Ela não sabia se tinha voado por horas. Seu corpo doía pelo tempo que passara em cima de seu dragão. A chuva começara a cair e o dia estava amanhecendo, mas o céu continuava cinzento e sombrio. Finalmente, Celestial sobrevoou Ponta da Tempestade. Odette percebeu que não havia nenhum dragão na entrada, nem o de Aemond, nem o de Lucerys.

— Pelos deuses...

Seguindo com seu dragão pelo céu, ela conseguiu notar, mais adiante entre as nuvens, o bater de asas de um dragão. Então, Odette seguiu naquela direção, tentando ignorar a chuva forte que caía.

Finalmente, ela avistou Aemond perseguindo Lucerys. Gritos em valiriano ecoavam, e a chuva tornava-se ainda mais intensa. Seria difícil impedir a tragédia, mas ela tinha que tentar. Não podia deixar que Lucerys se ferisse por causa de uma vingança.

— AEMOND! — Odette gritou em valiriano. — PARE COM ISSO AGORA MESMO!

Aemond controlou seu dragão e olhou para onde vinha o grito, avistando os cabelos ruivos de Odette, destacados sobre o dragão branco. Ele queria apenas assustar o sobrinho, mas a situação estava ficando muito mais séria à medida que o perseguia.

Odette, então, decidiu voar com Celestial até perto dos dois dragões, posicionando-se entre eles para interromper a perseguição.

— Não vale a pena continuar com isso — disse ela, olhando para Aemond, enquanto tentava mudar a situação. Com a mão, tirou alguns fios de cabelo molhados pela chuva que grudavam em seu rosto.

— Eu preciso do olho dele, eu preciso da minha vingança! — Aemond respondeu com uma fúria assustadora em seu olhar.

Lucerys encostou a testa em seu dragão. Ele estava cansado e com medo, suas mãos tremiam e seu corpo estava arrepiado. Ele só queria ajudar sua mãe, queria ser útil de alguma forma.

𝐖𝐇𝐈𝐓𝐄 𝐒𝐖𝐀𝐍 - ᵃᵉᵐᵒⁿᵈ ᵗᵃʳᵍᵃʳʸᵉⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora