No dia seguinte, Jimin esperava com impaciência a volta de Chul-min. Cada tique-taque do relógio só fazia sua ansiedade crescer, preenchendo a sala com uma tensão palpável. Quando a noite caiu, o som de passos ecoou pela mansão, anunciando a chegada de Chul-min. Na sala principal, Jimin e Hae-sun já o aguardavam, seus olhos brilhando com uma mistura de esperança e expectativa.
Chul-min avançou com uma expressão impassível, sem revelar nada sobre sua conversa com o imperador. Jimin e Hae-sun se levantaram de imediato, seus olhares fixos no homem que trazia respostas capazes de mudar o rumo de suas vidas.
- E então, pai? - perguntou Jimin, sua voz tremendo entre a esperança e o nervosismo.
Chul-min suspirou profundamente, passando a mão pela testa, como se tentasse dissipar o peso que carregava. O silêncio que se seguiu foi quase insuportável, até que ele finalmente falou:
- O imperador disse que irá considerar a proposta e conversar com o príncipe herdeiro.
As palavras de Chul-min caíram como uma onda de alívio na sala. Hae-sun soltou um grito de alegria e abraçou o marido com fervor, deixando sua emoção transbordar.
- Isso é maravilhoso! - exclamou Hae-sun, com um sorriso radiante e os olhos brilhando de satisfação. - Tenho certeza de que o príncipe aceitará. Afinal, Jimin é o partido perfeito.
Jimin mal conseguia conter sua euforia. Seu coração batia acelerado, e ele já se via caminhando pelos corredores do palácio, desfilando como a futura esposa do príncipe herdeiro, a futura imperatriz de Suhwa. O sorriso que se espalhava por seu rosto transbordava confiança, e seus olhos brilhavam com ambição.
- Tenho certeza de que o príncipe herdeiro dirá sim - disse Jimin, com a confiança evidente na voz. Ele visualizava, com entusiasmo, a vida de esplendor e poder que estava prestes a conquistar. - E o príncipe? Ele disse algo?
Chul-min assentiu, mantendo o semblante sério:
- Ele foi muito cordial e disse que dará uma resposta em breve.
Mas a felicidade de Jimin se transformou em raiva assim que as próximas palavras de seu pai ecoaram na sala:
- Aliás, o general já concordou com o casamento de Taehyung. Ele quer que a cerimônia aconteça em uma semana.
O anúncio de Chul-min atingiu Jimin como um golpe. A raiva fervilhou dentro dele, como um vulcão prestes a explodir.
- Como assim? Ele não vai se importar que eu tenha sido substituído por aquela... aquela... - A palavra "vadia" ficou presa em sua garganta, incapaz de sair.
Seu rosto se contorceu de fúria, e ele apertou os punhos, sentindo a raiva borbulhar.
- Uma semana? Mas... Taehyung? Ele é um idiota! - Jimin rosnou, frustrado. - Como pode ser tão rápido? Taehyung não merece isso! Aquele bastardo feio e mal-educado vai se casar com o general? Isso é uma injustiça!
Chul-min suspirou, cansado da discussão, e balançou a cabeça, impaciente.
- Já decidi tudo, Jimin. Agora vá descansar. Amanhã será um dia longo.
Hae-sun, percebendo a tensão crescente, colocou a mão de forma tranquilizadora no ombro de Jimin, com um sorriso forçado nos lábios.
- Calma, meu querido. Que bom que seu pai falou com o imperador. - Seus olhos brilharam com uma satisfação quase cruel. - Lembre-se, você será imperatriz. Todos se curvarão diante de você, independentemente de quem sejam. - Ela fez uma breve pausa, deixando suas palavras ecoarem na mente de Jimin. - Logo você estará no palácio, vivendo como um príncipe -continuou, tentando acalmá-lo, mas suas palavras soaram vazias.
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Meu Doce General
NouvellesKim Taehyung, um jovem da Casa Park, vive à margem de sua própria família. Filho de uma concubina e de um ministro influente, ele cresce sem amor, tratado como um intruso. Enquanto seus meio-irmãos recebem educação privilegiada, Taehyung enfrenta o...