12. Dois reais ou um passeio misterioso?

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Nossa aventura hoje começou às cinco da manhã, vamos pedalar e fazer trilha até uma cachoeira. E, eu estou bem animada e curiosa para conhecer os encantos naturais do litoral norte.

Como pode a pessoa nascer nesse estado e nunca ter vindo pra esse lado de sp? O máximo que vou é Santos e Guarujá.

Assim que todos já estavam com a bicicleta, deixamos o condomínio rumo a via principal da cidade. Passamos quase 40 minutos pedalando pela estrada rodeada de árvores até a nossa primeira parada, um chalezinho onde paramos pra fazer a nossa primeira refeição do dia. O lugar ficava num ponto estratégico, perfeito para ver o nascer do sol, no meio da montanha. Era um ambiente agradável e cercado pela natureza, sem contar que possui uma vista incrível da região. 

O chalé/restaurante era um ponto de encontro de ciclistas, então mesmo sendo bem cedinho, já havia um movimento considerado de pessoas pelo estabelecimento.

- Tá curtindo? - Sophia me pergunta caminhando ao meu lado.

Havíamos ido ao banheiro, e agora estávamos voltado para mesa onde a galera estava reunida.

- Tô sim, esse lugar é sensacional!

- Espera só até chegarmos nas cachoeiras... é lindo. - ela diz entusiasmada, e eu sorri.

- Lindas... o café de vocês chegou faz tempo. - Gabe diz assim que chegamos na mesa.

Me sento na cadeira disponível, de frente para o Gabriel e a Sophia senta do meu lado.

- Mentira, gatas. Gabriel é exagerado. O negócio chegou não tem nem cinco minutos. - Karina diz rindo enquanto toma seu café da manhã.

Vejo ele mostrar a língua pra ela, o que me faz ri. Eles são tão eu e o meu irmão...

- Paramos pra tirar umas fotos ali, mas nem demoramos. - explico.

- Foram tirar fotos sem mim é? - o surfista reclama.

- Como você adivinhou? - Sofi diz em deboche.

- Ogra. - ele rebate, fazendo a irmã gargalhar.

Por fim, terminamos o nosso café da manhã e voltamos a pegar a estrada. Com o nascer do sol, a temperatura foi aumentado junto com a sensação térmica. Com isso, já conseguia sentir as primeiras gotas de suor surgir em meu rosto.

- Eu só preciso me refrescar em uma cachoeira. - Gabriel diz descendo da bicicleta.

Faço igual deixando a bike encostada numa árvore, e o moreno vem até mim.

- Ei, jogadora. Não posso ficar muito tempo sem isso aqui. - ele se aproxima deixando um selar em meus lábios. - Não aguento não.

Ri fraco.

INCERTEZA | GABRIEL MEDINAOnde histórias criam vida. Descubra agora