É estranho sentir admiração por alguém sem realmente conhecê-la?
Nesse contexto, temos Ayla Caccini, uma jovem italiana de 26 anos que persegue seus sonhos motivada pela admiração que sente pela Capitã da Seleção Brasileira de Vôlei.
Por outro lado...
Olá, leitores! Até que enfim mais um capítulo,né? Votem e deixe sua opinião ou reação nos comentários! Boa leitura! ★
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Já se passaram dois dias desde a minha chegada à Alemanha. Hoje é o início da semana, o que significa que os treinos recomeçam. Desde que desembarquei na Itália, não consigo parar de pensar nela. Conversamos e decidimos nos tornar uma dupla durante o aquecimento, o que significa que teremos a oportunidade de "conhecer" as técnicas uma da outra.
Reconheço que reencontrar minha antiga parceira não foi uma tarefa simples. Afinal, vivemos juntas por dois anos, o que resultou em muitos momentos compartilhados. Tive tanto experiências ruins quanto boas, mas ela não me faz sentir da mesma forma que a capitã ao meu lado faz.
Desde que cheguei à base de Conegliano, nos esbarramos na entrada e seguimos conversando até a quadra. Foi um bate-papo curto, mas repleto de risadas. Ao chegarmos, ela foi cumprmentar a Haak e a Enobru. Me afastei, pensando que nossa conversa tinha acabado ali, mas quando notei a capitã vindo em minha direção e se sentando, já se preparando para o treino, percebi que nossa conversa estaria longe de terminar.
── A proposta de nos aquecermos juntas ainda está de pé, certo?
── Com certeza! Não abriria mão de ter ao meu lado a melhor levantadora da Itália ── percebo a sinceridade em seu olhar.
── Sem problemas. Não vou facilitar ── brinco com a garota ao meu lado.
── Então somos duas! ── um sorriso travesso surge nos lábios da capitã.
O jeito como ela se ergueu, sorrindo tão perto de mim, me fez perceber que estar ao lado dela poderia ser bem agradável.
── Vamos?
── Claro, capitã!
em sua visão GABRIELA GUIMARÃES
Treinar com ela, definitivamente foi uma sensação maravilhosa! A forma como ela se posiciona para receber meu saque, a forma como ela levantar a bola facilmente e principalmente, a forma como ela sorriu ao ver que acidentalmente errei o toque.
Ainda mais quando ela fez questão de me ajudar si colocando atrás de me, fazendo com que nossos corpos estivessem parcialmente colados juntamente com nossas mãos no ar, em um perfeito toque. Sua respiração suave em minha nuca, simplesmente provocou borboletas em meu estômago.
Ainda bem que treinamos o suficiente para chegar a hora do descanso e de comer. No Conegliano, termos a opção de tomar café da manhã assim que chegamos e depois do aquecimento, nós oferecem lanches saudáveis! Mas, usamos esse tempo para descansar e colocar o papo em dia