Ciúme

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Percy estava se mordendo de ciúmes. O colega de sala de Annabeth era gentil até demais, o que deixava o filho de Poseidon irritado. Percy era um cara tranquilo, era preciso muito para deixa-lo irritado, mas esse cara conseguia.

Annabeth sorria com algo que o garoto falava, era um filho de Marte. Percy apertou as mãos até os dedos ficarem brancos, mas tentou relaxar, Annabeth sabia se defender. A garota o avistou e sorriu para o namorado.

– Oi, estava te esperando! – Se aproximou e o abraçou.

– Oi, Sabidinha. Está pronta?

– Sim!

Percy puxou Annabeth protetoramente para o seu lado, mas os que os dois pudessem se afastar o garoto de um passo à frente e segurou a mão da garota.

– Será que você poderia me ajudar com a matéria? Você tem algum horário livre? – Arriscou.

Percy Jackson manteve Annabeth em seu abraço forte. A filha de Atena enrijeceu e relaxou em segundos. Tudo que ela não queria era uma tensão entre eles e já notara a inimizade entre os garotos.

– James, eu estou sobrecarregada com as matérias, desculpa. – Disse educada.

– Mas você é a filha de Atena mais brilhante que existe, pensei que fôssemos amigos. – O sorriso malicioso que ele direcionou a Annabeth foi tão sujo que Percy perdeu a cabeça.

Num movimento rápido ele pôs a garota atrás de si e deu um passo à frente encarando o garoto de perto.

– Nunca mais seja tão vulgar com Annabeth. Não use se aproximar dela novamente. – Rugiu visivelmente irritado.

– Percy...

– Não sabia que você tinha um dono, loira. – O garoto sibilou sarcástico.

Percy controlou-se ao máximo para não socar aquele filho irritante de Marte, o que fez o chafariz na entrada do campus explodir num gêiser de dez metros de altura. Annabeth o puxou pelo pulso.

– Percy, não. – Dessa ficando na frente, ela olhou para rapaz furiosa. – Nunca mais ouse insinuar nada. A partir de hoje nossa amizade se resume a educação e companheirismo de batalha.

O garoto deu um sorriso de lado, sem humor e encarou os dois. Visivelmente debochando do casal.

– Pode ficar com ela, é sem graça demais.

No segundo em que a frase foi dita o punho de Percy acertou o rosto imaculado do filho de Marte, fazendo-o cair de cara.

– Nunca mais abra sua boca imunda para falar mal da minha mulher.

Naquele momento o campus inteiro irrompeu pelos corredores e saída, as pessoas olhavam intrigados enquanto o garoto se levantava e saia com o rosto sangrando. Annabeth e Percy se afastaram rapidamente afim de evitar curiosidade.

Horas depois eles estavam na praia, Percy ganhou um chalé particular pelos serviços prestados a Nova Roma. 

O assunto tinha sido temporariamente esquecido, mas na mente de Annabeth a frase "minha mulher" estava bem clara e pulsava como um coração saudável.

Os dois estavam deitados em uma rede na varanda do chalé, estava ventilado e o corpo de Percy a aquecia. Noites como aquela eram raras na vida de meio-sangues, mas o casal estava quase conseguindo a normalidade.

– Obrigada por me defender, mesmo que pudesse ter feito isso sozinha. – Disse ela quebrando o silêncio.

Percy suspirou e apertou o abraço.

– Você é minha mulher, é minha obrigação protege-la.

O coração de Annabeth bateu tão forte que ela podia senti-lo nas costas. Passou anos insegura em relação ao homem ao seu lado, tinha medo de não suficiente, de não o agradar como mulher.... Não sabia lidar com seus sentimentos, até quase perdê-lo. E depois de recuperá-lo sentiu que tudo dentro de si ansiava por ele de uma forma assustadora e novamente se viu tentando controlar o incontrolável.

– Eu te amo. Eu sou péssima com sentimentos, mas eu te amo. Não sei lidar com tudo que acontece dentro de mim quando eu te vejo.... Preciso que saiba. Que tenha certeza. – Descarregou tudo até ofegar.

– Eu tenho certeza, Anna. E eu te amo da mesma forma.

Percy acariciou o rosto sereno da mulher e a beijou lentamente. Annabeth deslizou a mão pelo short fino de Percy e acariciou ali fazendo-o gemer entre o beijo.

– Quero você... – Ofegou a garota.

– É tudo seu.

Annabeth sorriu e se acomodou em cima de Percy, o encaixando dentro de si com um gemido sôfrego.

– Tão gostoso!

– Vai, rebola e goza.

A garota obedeceu, seu corpo não parou de se mover até está tremendo e gemendo e quase desmaiando de prazer.

Percy gozou junto, apertando as coxas de Annabeth e deixando tudo dentro dela.

Coletânea PERCABETHOnde histórias criam vida. Descubra agora