Capítulo 7

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Ecos da Tragédia.

A calma aparente que cercava a escola foi abruptamente despedaçada quando a notícia do assassinato de Felipe, o irmão de Sarah, se espalhou como fogo em palha seca. A tragédia atingiu em cheio a todos, mas foi Sarah quem mais sofreu. O luto a envolveu em uma nuvem densa e pesada, sufocando qualquer vestígio de normalidade.

A Reação de Sarah:

No funeral, Sarah estava em choque. As lágrimas escorriam por seu rosto, misturando-se com a raiva e a confusão que a consumiam. "Por que isso aconteceu?" ela gritava, enquanto amigos tentavam confortá-la. "Por que meu irmão?"

A cena era devastadora, e a sensação de impotência tomou conta de Sarah. Ela se sentia como se estivesse perdendo a própria razão de viver, seu coração se partindo com cada pensamento sobre Felipe. Ele era seu protetor, seu amigo. Agora, estava perdido nas trevas.

O Caos de Aurora e Jack:

Enquanto Sarah lidava com sua dor, Aurora e Jack estavam em sua própria espiral de caos. O desejo de vingança, agora intensificado, os impulsionava a agir. Eles começaram a mirar novos alvos, a adrenalina da caça se tornando irresistível. Cada novo ataque era uma dança macabra, um passo a mais na sinfonia de sombras que criavam.

As vítimas se acumulavam, e os sussurros sobre os Assassinos das Trevas tornavam-se mais audaciosos. A polícia, sem respostas, começou a investigar. Os indícios levavam a uma conclusão perturbadora: era um casal.

A Investigação:

Os detetives, em suas reuniões, discutiam o caso. "Há uma conexão entre os crimes. Todos os que foram atacados tinham alguma ligação com o círculo social da escola", disse um dos investigadores, examinando as fotos das vítimas. "E há uma forte evidência de que um casal está por trás disso."

"Precisamos focar em quem está mais próximo deles", outro detetive sugeriu, olhando para a lista de nomes. "Jack e Aurora têm um histórico de manipulação e desavenças. Precisamos descobrir o que realmente se passa entre eles."

O Colapso de Sarah:

De volta à escola, Sarah não conseguia escapar da dor. A morte de Felipe a levou a questionar tudo ao seu redor, especialmente a amizade que tinha com Aurora. Como ela poderia estar tão próxima de alguém que, por acaso, poderia ser um dos Assassinos das Trevas? A dúvida a consumia.

Em uma explosão de emoções, ela confrontou Aurora. "Você sabe de algo, não sabe?" Sarah exigiu, sua voz tremendo. "Sobre Felipe. O que você e Jack estão fazendo?"

Aurora sentiu uma onda de raiva e medo. "Sarah, isso é insensato! Eu não tenho nada a ver com isso! Eu estou aqui para você!"

Mas a dor de Sarah era cega, e sua mente estava enredada em dúvidas. "Você não pode me enganar. Se você está envolvida, não posso confiar em você."

Um Jogo Perigoso:

A tensão aumentava à medida que a polícia se aproximava da verdade, e Aurora e Jack sabiam que precisavam ser mais cuidadosos. O mundo que haviam construído estava desmoronando, e as peças do tabuleiro estavam prestes a mudar.

"Sarah está se aproximando demais", Jack disse a Aurora, sua voz um sussurro tenso. "Precisamos lidar com isso."

Aurora concordou, sua mente já maquinando. "Se ela descobrir, tudo estará perdido. Não podemos deixar que isso aconteça."

E assim, em meio ao luto de uma vida perdida, Aurora e Jack se prepararam para dar mais um passo na escuridão, sua determinação se tornando cada vez mais implacável. Os Assassinos das Trevas não iriam parar, não até que o jogo chegasse ao fim, e qualquer um que cruzasse seu caminho pagaria o preço.

Dança das Trevas!Onde histórias criam vida. Descubra agora