Capítulo 8

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Pressão nas Sombras.

A investigação estava em seu ponto mais crítico. A polícia, agora com pistas que os levavam a Aurora e Jack, decidiu interrogar o casal. Eles sabiam que precisavam se comportar com cautela; uma palavra errada poderia desfazer todo o seu plano.

O Interrogatório:

Em uma sala fria da delegacia, Aurora e Jack se sentaram lado a lado. Os olhares dos detetives eram penetrantes, suas perguntas metódicas e incisivas.

"Vocês estavam juntos na noite em que Felipe foi encontrado morto", disse um dos detetives, sua voz grave ecoando no ar. "O que podem nos dizer sobre isso?"

Aurora manteve uma expressão serena, seu sorriso desafiador escondendo o nervosismo. "Nós estávamos em casa, apenas assistindo a um filme. Não temos nada a ver com essa tragédia."

Jack, ao seu lado, complementou com um charme manipulador. "Vocês têm que entender, estamos tão chocados quanto todos. O que aconteceu com Felipe foi horrível, e não temos ideia de quem poderia ter feito isso."

Os detetives trocavam olhares, céticos, mas não podiam ignorar a química evidente entre o casal. A tensão na sala era palpável, e a pressão aumentava a cada momento.

A Gravidez Revelada:

Então, um dos detetives, em um movimento inesperado, trouxe à tona uma nova informação. "Aurora, sabemos que você está grávida. Isso muda as coisas. Precisamos que você seja completamente honesta conosco."

A menção da gravidez atingiu Aurora como uma flecha. O medo se instalou em seu peito, e ela trocou um olhar rápido com Jack, que manteve a expressão calma. Mas a pressão estava aumentando. "Não sei como isso é relevante", respondeu, tentando manter a voz firme.

"É relevante porque estamos preocupados com o bem-estar da criança", o detetive insistiu. "Se você sabe algo que pode ajudar a elucidar este caso, deve nos contar."

Os olhos de Aurora se encheram de lágrimas, o peso da situação se tornando insuportável. "Eu não sei nada! Por favor, pare com isso!" Sua voz, uma mistura de desespero e raiva, reverberou pela sala.

O Colapso:

Nesse momento, uma dor aguda atravessou seu abdômen. Aurora se encolheu, segurando-se na mesa. "Jack..." ela sussurrou, o rosto pálido. "Algo está errado."

"Aurora!" Jack exclamou, seu tom mudando de controle para pânico. Ele se virou para os detetives, que imediatamente perceberam a gravidade da situação.

"Precisamos de uma ambulância!" um dos detetives gritou, enquanto Jack ajudava Aurora a se levantar, sua expressão cheia de preocupação.

A dor se intensificou, e Aurora sentiu que o mundo ao seu redor começava a girar. Ela foi levada para fora da sala, enquanto a polícia chamava ajuda.

No Hospital:

No hospital, o ar estava cheio de incertezas. Aurora foi levada para a emergência, enquanto Jack aguardava na sala de espera, sua mente repleta de pensamentos turbulentos. A pressão da situação o consumia; ele sabia que as coisas estavam prestes a mudar radicalmente.

O tempo parecia arrastar-se enquanto ele pensava na possibilidade de perder Aurora e a criança. Se algo acontecesse, tudo o que haviam construído se desmoronaria. E, mesmo em meio ao caos, uma única certeza permanecia: eles precisavam permanecer juntos, não importa o que acontecesse.

Enquanto os médicos lutavam para estabilizar Aurora, Jack fechou os olhos, invocando todas as suas forças. A escuridão poderia estar se aproximando, mas eles não poderiam desistir. O legado que haviam começado estava longe de terminar.

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