Aria, uma herdeira rebelde que já deixou três noivos no altar, é pressionada pelo pai a se casar.
Em um encontro às cegas com Sylus, o CEO incrivelmente sexy de uma empresa de cosméticos, ele propõe um acordo: três encontros.
Se ela não gostar dele...
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Duas semanas depois…
Eu pego minha segunda taça de champanhe enquanto um garçom passa por mim. Meu pai me lança aquele olhar típico, sugerindo que eu deveria manter minha animação sob controle. Afinal, todos os funcionários e CEOs de outras empresas estão presentes na festa de hoje para comemorar os 90 anos da empresa dele.
Toda a celebração foi organizada em um dos hotéis mais luxuosos da cidade, com música suave, mesas meticulosamente arrumadas, garçons circulando com muita bebida e comida, e empresários perambulando de um lado para outro com suas esposas.
Avisto minhas amigas Deborah e Penélope dançando com dois homens desconhecidos, enquanto eu fico mofando ao lado do meu pai, usando um vestido maravilhoso de cor lavanda com tons rosados, no estilo tomara que caia, com a saia drapeada e mangas de tecido translúcido caídas. O vestido tem detalhes que lembram ramos de flores na área da cintura e uma fenda tanto na coxa quanto nos braços, deixando minhas mãos confortáveis.
Os homens nem me olham quando passam por mim, porque minha fama de fugir de casamentos já se espalhou por várias famílias.
— Aria, já tenho mais um candidato a seu futuro marido. — meu pai diz, sorrindo. — Já pensou em dar uma chance ao Caleb?
Vasculho minha memória tentando me lembrar desse tal de Caleb e abro a boca quando finalmente lembro que o conheci há alguns anos em uma reunião que meu pai teve na casa dos pais dele.
— Já tem uma garota interessada nele. — respondo, tomando mais um gole do champanhe.
Na verdade, não faço ideia se Caleb está saindo com alguém, mas quero evitar que meu pai alimente sua imaginação fértil e tente me empurrar mais um pretendente aleatório. Se eu tiver que me casar com mais alguém, nem apareço na igreja.
— Mas você pode se casar com ele primeiro, afinal ele está solteiro.
É claro que ele não engoliria minha desculpa tão facilmente. Para meu pai deixar essa história de casamento de lado, eu precisaria começar a sair com um homem que ele odiasse muito. Como ainda não tenho nenhum nome para usar como desculpa, vou ter que mentir, pelo menos por hoje.
— Não sou do tipo que fura o olho das amigas. — reviro os olhos. — E já estou saindo com alguém. — minto.
Meu pai se vira para mim e me encara com seus olhos verdes penetrantes.
— Quem é ele? Eu adoraria conhecê-lo.
Reprimo meus lábios, sentindo o desespero crescer dentro de mim. Olho ao redor repetidamente, procurando qualquer rosto que possa servir como meu falso par romântico nesta noite.
— Eu... eu não sei se ele está aqui hoje. — gaguejo um pouco.
— Então vamos procurá-lo. Não posso deixar de conhecer o futuro marido da minha filha. — Ele coloca a mão nas minhas costas, guiando-me entre as pessoas.
