09. Deveres de um alfa, obrigações de um beta

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Me perdoem pela demora 😅
Não revisado
Um capítulo suave, boa leitura!

Quando o dia despontou e os primeiros raios de luz surgiram no céu, Chan acordou com o despertador do celular

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Quando o dia despontou e os primeiros raios de luz surgiram no céu, Chan acordou com o despertador do celular. Desligando o aparelho, abriu os olhos e sua atenção imediatamente voltou-se para a figura adormecida ao seu lado, encolhida na outra ponta do colchão, de costas para ele.

Ele arqueou as sobrancelhas e ficou parado por um minuto, inalando o doce aroma de patbingsu de feijão vermelho, que, pela primeira vez, não estava misturado com nenhum traço de medo. O jaguar ronronou em seu íntimo, e seus dedos coçaram, ansiosos para alcançar a raposa ômega e trazê-lo para seus braços, afundar o rosto em seu pescoço esbelto e...

Porra! Sentou-se abruptamente, empurrando a coberta para longe. Passou a mão direita pelos cabelos, grunhindo irritado consigo mesmo. Levantou-se, calçou os chinelos e caminhou até o banheiro, trancando-se lá.

Trinta minutos depois, Chan estava pronto. Colocou a pistola semiautomática no coldre de cintura interna, ocultando-a sob o blazer cinza de lapelas largas. Guardou o maço de cigarros no bolso, ajustou o Rolex no pulso e deslizou o anel de caveira no dedo mindinho.

Antes de sair, lançou mais um olhar para o homem na cama, agora fingindo dormir... O canto de seus lábios se ergueu em um meio sorriso. Tão tolo! Balançando a cabeça, deixou o aposento.

Fechando a porta, Chan se preparava para descer as escadas quando, pela visão periférica, captou um vulto e inalou o aroma suave de baunilha, seguido pelo som da porta batendo contra o batente. Retrocedeu e empurrou a porta a tempo de ver o pequeno Changbin lutando para subir na cama.

Ao perceber sua presença, o filhote com pijama de dinossauro congelou, fitando-o com olhos apavorados. Por alguns segundos, eles se encararam, até que Chan interrompeu o silêncio com um tom mais ríspido do que pretendia:

"O que está fazendo?"

Changbin, intimidado pelo alfa, cujo odor era mais opressor que o do temido appa Doyoon, encolheu os ombros, tremendo enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Ao ver a expressão do garoto, que o encarava como se ele fosse um monstro, Chan cerrou os punhos e sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. Maldição! Aquele rosto desamparado e aterrorizado não era muito diferente do de Seungmin.

Coçou a cabeça, limpou a garganta e tentou usar um tom mais suave, embora a falta de prática o tornasse estranho e distante: "Quer ir ficar com o seu appa?"

Ao ouvir "appa", o medo de Changbin diminuiu um pouco, e seu rosto se iluminou.

"Appa Minnie?" perguntou num sussurro desconfiado.

"Sim, ele mesmo! Venha, vou te levar até ele."

O pequeno ômega hesitou, incerto se deveria confiar naquele jaguar, mas, vencido pelo desejo de ver o pai, caminhou até a porta. Chan se afastou da entrada, permitindo que ele passasse, e estava prestes a fechá-la quando reparou nos pés descalços de Changbin. Franziu o cenho e perguntou:

Cárcere: máfia Oddinary {Chanmin Minsung Hyunlix}Onde histórias criam vida. Descubra agora