Kim Seungmin é um jovem ômega que teve sua vida destruída ao ser obrigado a casar-se com o cruel alfa Lee Doyoon. Agora, ele enfrenta uma nova provação quando Doyoon o "penhora" como garantia para um negócio obscuro. Sem poder resistir, Seungmin cai...
Hoje, serão dois capítulos. Inicialmente, seria apenas um, mas optei por dividir para tratar a parte mais problemática em um capítulo separado. (Não revisado)
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"O chefe informou que vai chegar mais tarde, pois está no laboratório com Felix. Ele disse que podemos servir o jantar e que não precisamos esperar por ele e pelo Sehun", contou Irene ao entrar na cozinha.
"Bom, então vou organizar a mesa de jantar", respondeu Yuna, que terminava de preparar a refeição e desligou o fogo da última panela. "Vocês duas, vão até o alojamento dos soldados e informem a Ryujin."
As gêmeas, Sara e Samira, se retiraram. O ômega Seungmin, que acompanhava a movimentação, levantou-se do banco de madeira, aproximou-se do balcão e ofereceu: "Eu te ajudo, eomeonim, a servir a mesa."
A mulher idosa acenou com a cabeça, concordando, e apontou para as travessas no balcão: "Pode levá-las, uma de cada vez, por favor. Só não invente de fazer igual à Irene, que quer carregar tudo de uma vez."
"Está exagerando. Eu não levo todas de uma vez, é impossível! E ainda não sou forte como a Mulher Maravilha", brincou Irene, separando os talheres e piscando para a beta idosa. "Eu levo mais de uma para evitar a fadiga de ir e vir várias vezes."
"Quando você derrubar e se machucar, vai aprender", repreendeu Yuna com uma expressão severa, mas com o carinho visível nos olhos.
Seungmin sorriu discretamente, já acostumado à implicância entre elas, após passar o dia inteiro com o grupo. Pegou uma das travessas, deu uma olhada rápida em Changbin, que estava sentado num canto da cozinha, rabiscando em seu caderno de desenhos, e se retirou, caminhando em direção à sala de jantar.
Sozinho, percorreu os corredores. Sentia-se estranho e não conseguia entender o que se passava em sua mente. O dia havia sido tranquilo, sem problemas, a ponto de parecer rotineiro - apenas mais um dia comum em sua vida.
Pela manhã, sentiu medo de sair do quarto, até que Irene bateu à porta, chamando-o para descer e tomar café. Eles desceram juntos e se sentaram para o café da manhã com a senhora Yuna e as gêmeas. Durante a refeição, elas compartilharam um pouco de suas histórias, falando sobre como cada uma havia chegado ali.
Yuna era viúva, e seu marido havia sido um policial corrupto que vazava informações sobre operações e investigações para mafiosos, líderes de gangues e até políticos, desde que fosse bem pago. Quando ele foi brutalmente assassinado a mando de alguém, Yuna se viu ameaçada e perseguida por diferentes pessoas que acreditavam que ela sabia demais sobre o trabalho do marido. Alguns queriam que ela revelasse o que sabia; outros, queriam silenciá-la.
Foi nesse contexto que o Capo Bang Chan entrou em sua vida, alegando ter prometido ao marido dela que cuidaria dela. Embora Yuna não confiasse nele a princípio, aceitou sua proteção, pois Chan foi o único que nunca a interrogou. Após sobreviver a um atentado, ela recorreu a ele e acabou sendo levada para a fortaleza da máfia Oddinary.
