08. Domínio Alfa

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ATENÇÃO.
contém cenas de
violência física e emocional,
abuso de poder,
coerção sexual, objetificação.

Não revisado.

O aposento destinado a Changbin era notavelmente menor que o quarto para onde Seungmin fora levado anteriormente

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O aposento destinado a Changbin era notavelmente menor que o quarto para onde Seungmin fora levado anteriormente. Apesar de acolhedor, claramente não era adequado para uma criança. A cama de casal não só era desnecessariamente espaçosa para alguém tão pequeno, como também era alta, havendo ainda uma porta dupla que dava acesso a uma sacada, representando riscos de queda.

Depois de uma rápida inspeção visual, Seungmin suspirou delicadamente e conduziu seu filho ao banheiro, ajudando-o a escovar os dentes antes de voltarem ao quarto. Lá, auxiliou-o a vestir seu pijama verde favorito de dinossauro e o colocou na cama.

“Vou deixar a luz do banheiro acesa e a tampa do vaso levantada, caso precise ir durante a madrugada. Desça da cama devagar e não saia do quarto até eu buscá-lo ao amanhecer, tudo bem?” orientou com carinho, escondendo a preocupação que o afligia por dentro. Sorriu gentilmente enquanto ajustava afetuosamente a coberta sobre o filho, que o observava com uma expressão assustada e triste.

“Eu não quelo' ficar sozinho, dorme comigo, appa, por favorzinho.” Implorou, segurando firme o braço do pai.

“Appa não pode ficar...” murmurou, sua voz trêmula, enquanto forçava um sorriso e piscava para conter as lágrimas que ameaçavam escapar de seus olhos. “Mas vou permanecer aqui até você dormir e, assim que amanhecer, farei o possível para buscá-lo antes que acorde, eu prometo, está bem?”

Changbin choramingou um pouco mais, discordando, mas eventualmente cedeu, adormecendo após o pai cantar cinco de suas canções de ninar favoritas, com aquele timbre claro e melodioso que tanto o acalmava. Ao constatar que seu filho havia adormecido, Seungmin beijou-lhe a testa e se ergueu da beira da cama, dirigindo-se ao banheiro para cumprir sua promessa de deixar a luz acesa e a tampa do vaso levantada.

Na porta para sair do quarto, lançou um último olhar para o filho pequeno, perdido naquele enorme colchão, antes de fechá-la e deslizar lentamente pelo corredor, dando passos cautelosos, arrastando os pés como se estivessem amarrados a âncoras, dificultando sua locomoção. Parou diante do quarto do alfa, envolvendo com os dedos magros da mão direita a maçaneta, ali permanecendo por um tempo, imóvel, sem coragem de girá-la. Seu corpo tremia e uma sensação gélida dançava em seu estômago, provocando-lhe enjoo pela crescente ansiedade.

“Você não pode adiar, Seungmin. Ficar aqui fora para sempre!” murmurou angustiado para si mesmo, inspirando e expirando profundamente várias vezes, na tentativa de adotar uma máscara de tranquilidade e calma, diferente do pânico que o esmagava por dentro. Girou a maçaneta e entrou no aposento, seus passos vacilando e suas pernas tremendo ao pousar os olhos no alfa, que estava sentado atrás da escrivaninha, absorto no notebook.

Cárcere: máfia Oddinary {Chanmin Minsung Hyunlix}Onde histórias criam vida. Descubra agora