𝕮𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟏- 𝑴𝒖𝒅𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝒋𝒐𝒈𝒐.

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Eggman refletindo sobre suas derrotas:

O silêncio da sala de controle era quase tão pesado quanto o próprio humor de Eggman. Ele observava os inúmeros monitores piscando ao redor, cada um mostrando uma imagem diferente de suas tentativas frustradas de derrotar Sonic. As máquinas destruídas, os planos fracassados, as armadilhas que nunca funcionavam. Sua testa franzia com raiva.

- Já tentei de tudo... - ele murmurou, as mãos apertadas em punhos.

Cubot e Orbot estavam próximos, trocando olhares. Eles sabiam que seu mestre estava à beira de um colapso. O silêncio na sala se estendeu por mais alguns segundos até que Cubot, sem pensar muito, soltou:

- E se... não tentarmos machucar ele fisicamente?

Eggman virou-se lentamente, os olhos semicerrados.

- Como assim? - ele perguntou com desprezo. - Quer que eu mande flores pra ele?

Orbot, mais calculista, pegou a ideia e desenvolveu.

- Não exatamente, senhor. Pense nisso: toda vez que Sonic está perto da Amy, ele fica desconfortável. Ele pode até rejeitá-la, mas não pode ignorar a influência que ela exerce sobre ele. E se, ao invés de atacá-lo com força, atacássemos o que ele não pode controlar? Seus sentimentos.

Eggman arqueou uma sobrancelha. A ideia era ridícula... mas ao mesmo tempo, havia algo ali.

*Eggman começa a formular o plano*

Ele caminhou pela sala, o som de suas botas ecoando no metal. Enquanto ponderava, seus olhos pousaram em uma tela onde Metal Sonic, sua criação mais fiel e poderosa, estava em repouso, guardado em uma câmara. Um plano começou a se formar em sua mente.

- Vocês querem que eu destrua o Sonic por dentro, certo? Então, precisamos de algo que vá além de força bruta. Metal Sonic é a máquina perfeita... mas ele precisa de algo mais. Ele precisa de sutileza.

Eggman começou a digitar em seu teclado, chamando a imagem de Metal Sonic em seu visor.

- Vamos fazer algumas melhorias... Eu preciso de algo que Sonic não espere. Algo que possa enganá-lo... e quem sabe até confundi-lo.

Criação de Code:

Eggman convocou um velho aliado, um cientista especialista em inteligência artificial Starline, para ajudá-lo. Juntos, eles trabalharam incansavelmente, adicionando a capacidade de transformação a Metal Sonic. Agora, não apenas sua força seria um trunfo, mas também sua capacidade de se disfarçar e infiltrar-se.

Após horas de trabalho, Metal Sonic estava completo. Eggman, orgulhoso de sua criação renovada, observava a máquina despertar lentamente. Mas agora, ele não era mais Metal Sonic. Ele tinha um novo propósito.

— Você é mais do que uma máquina de combate agora — disse Eggman, com um sorriso maquiavélico. — A partir de hoje, seu nome será Code.

Code se levantou da câmara, seus olhos brilhando em vermelho, mas havia algo mais. Com seus novos sistemas de inteligência avançada, ele compreendia seu papel, mas havia um leve eco de confusão em seus dados. Ele não sabia o que significava "sentimentos", mas estava programado para aprender. E essa missão era mais complicada do que qualquer outra batalha.

Code começa a observar Sonic e Amy:

Nos dias seguintes, Eggman o enviou em missões para estudar a interação entre Sonic e Amy os observando de longe ate dar início ao real plano. Code não entendia a razão exata, mas começou a notar padrões: a forma como Amy sorria ao ver Sonic, e como ele reagia com uma mistura de impaciência e desconforto. Sonic era rápido e destemido, mas sempre relutante quando se tratava de Amy, um fato era óbvio ele gostava de amy porem não demostrava seus sentimentos.

Algo começou a mudar dentro de Code. Ele foi criado para manipular, para enganar... mas conforme observava mais de perto, algo além de simples comandos começou a se formar em seu núcleo.

- Sentimentos... - Code sussurrou para si mesmo, observando de longe Amy e Sonic conversarem. A palavra parecia estranha, mas de alguma forma, atraente.

E, naquele momento, sem que Eggman soubesse, o plano estava começando a escapar de suas mãos.

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