Ralph blude prince

varinha quebrada

Meu Deus que sono.

Boa leitura!

(Capítulo levemente alterado por conta de erro de concordância temporal, eu coloquei o Halloween mais pra frente, mas aqui citei que já havia neve, algo bobo mmas e sempre bom avisar.)
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Cerca de quatro meses haviam se passado, e durante as aulas James ficava encarregado de lançar feitiços pelo garoto, ele por debaixo da mesa, e Gordon usando uma varinha falsa para disfarçar a falta de sua própria, ajudou um pouco na convivencia deles agora que o ruivo tinha a nocao que o outro era util de alguma forma – e não tão burro. Mas estar sem poder usar sua propria magia era um fato que por muito tempo deixou o ruivo irritado e o fez importunar muito o diretor para conseguir uma nova varinha, no entanto para não ser rastreado ela não poderia ser uma varinha própria, quanto mais uma que não fosse de ninguém.

Arrumar uma varinha contrabandeada podia ser um tanto arriscado, mas quando se tratava de Gordon, os marotos entenderam que era impossível vencer sua termosia. Diferente de James que ao menos podia mudar minimamente de ideia, Blackbell não. E quando a ganhou isso implicava que ela mesmo quando usada para um feitiços simples de levitação acabava explodindo algumas coisas pelo quarto. Nós primeiros dias foram livros e sapatos, junto de algumas risada de james e sirius – exceto quando as coisas eram suas, aí não riam e os amigos riam ainda mais. E de birra o mesmo parecia testar sua magia nas coisas dos dois marotos, o que acabou divertindo Lupin que também percebeu o que o outro estava fazendo.

Mas obviamente o mesmo não ficou nada feliz com aquilo, mesmo rendendo boas risadas para Sirius e James – e Lupin também mas sempre os olhando em reprovação – aquilo estava dando nos nervos do sardento. As risadas deles pareciam retumbar dentro de sua alma trazendo um profundo sentimento de vergonha e humilhação, ele sabia que não era dele que estam rindo exatamente e tentava se convencer disso. Mas a medida que esses acidentes aconteciam, meio que passaram a não ser apenas acidentes, Blackbell as vezes passava a sumir ou destruir as coisas dos mesmos por baixo dos panos.

Nenhum dele percebeu nada, claro não tocou na coisas de Remus, parecia encara aquilo como sua pequena vingança, de que? Ele não sabia – ou melhor não tinha certeza – mas estava fazendo mesmo assim. E até que estava funcionando para acalma-lo mas nunca parecia o suficiente. Começou com material escolar, até que passou a roupas e de fato sapatos, ninguém pareceu perceber. Especialmente o fato de que estava fazendo aquilo especialmente com Potter – mesmo que sirius e suas risadas esganicadas acabassem sendo enquadrados também.

Mesmo que ainda não tivesse conseguido usar sua magia propriamente, ao menos ainda tinha sua mira impecável – isso por que acabou quebrando os óculos de Potter semana passada – o que pela primeira vez calou a boca do garoto e fez Gordon rir. Mas ainda sim, se já não bastasse sua falta de habilidade em conjurar magia ainda tinha aquela cena familiar que o incomodava profundamente. Se sentia perturbado, tentando se controlar pelos cantos mas quanto mais tentava menos conseguia e isso estava começando a frustra-lo. Gordon sempre teve nervos de aço no entanto nunca foi bom em lidar com a raiva, sentimwnto esse que estava se tornando cada vez mais comum. Blackbell se lembrava de ter um motivo para conseguir se controlar, no entanto não sabia o que era e consequentemente não tinha mais esse motivo que conseguia segurar seus gatilhos. E como se o universo brincasse consigo, mais uma vez havia falhado em um feitiço de levitação que dessa vez fez seu próprio travesseiro explodir em penas por todo o quarto.

A chuva de penas cobria os quatro, Sirius quase morrendo de rir enquanto James ainda tentava se segurar, Lupin que olhava tudo do banheiro fazendo sua barba rala apenas revirava os olhos. Os risos, seu travesseiro que agora estava em farrapos, fez seu coração bater forte com sua garganta apertando em um nó dolorido, se sentia prestes a chorar, afinal por que estava tao fragilizaod por algo bobo? Por um momento o ar do mundo parecia se esgotar, e de dentro de si vinha a frase "minhas coisas foram destruídas por causa deles", sua cabeca comecando a listar iteis perdidos, roupados e estragados mas maos deles. Pocoes, roupas, sua primeira varinha, sapatos, cabelo, e seus materiais esvolares juntos aos livros da biblioteca que toda vez custavam horas de trabalho comunitario no ligar para que pudesse pagar. Mas tanta magoa assim vindo em um unico momento? Aquilo não fazia sentido afinal quem destruiu seu próprio travesseiro foi ele mesmo, e nao fazia sentido se doer por coisas do passado nao e? Afinal ele nao era mais aquela pessoa ele era Gordon Blackbell. No entanto não e como se sua cabeça falasse o que seu peito queria ouvir.