Intoxicated scent

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Ofegando por ar, Anthony arrancou os lábios do abraço acalorado. Ele pressionou a testa contra ela, a cabeça girando. Seja pela intensidade do beijo ou pelos limites do quarto, ele cambaleou para trás, a testa franzida.

"Tony, querido, você está bem?" A voz doce de Penelope cortou seu torpor.

Cambaleando ainda mais, ele perdeu todo o equilíbrio e caiu no chão, com sua visão desaparecendo na escuridão.

Pouco antes de perder a consciência, ele ouviu os gritos frenéticos de sua querida esposa chamando seu nome.

"Senhorita Featherington?"

"Lorde Bridgerton!" Assustada com sua voz, Penélope rapidamente enxugou suas lágrimas antes de se virar para ele.

"O que você está fazendo aqui sozinho sem um acompanhante?" Anthony perguntou.

"Eu só queria um pouco de ar fresco."

"Você está chorando," Anthony observou, se aproximando. "Você está bem?"

Penélope hesitou: "Só... poeira nos meus olhos."

"Eu sei quando alguém está mentindo", ele respondeu, sentando-se ao lado dela no banco. "E você está."

Ele se aproximou, com preocupação estampada em seu rosto.

"O que está te incomodando, Srta. Featherington? Você pode me dizer." Sua voz tinha uma gentileza que ele raramente se permitia expressar, mas Penelope Featherington era a amiga mais querida de sua irmã e ela era sua irmã em seu coração também.

"Peço desculpas, meu senhor, mas com todo o respeito, este assunto não lhe diz respeito e, portanto, não é da sua conta", ela respondeu, surpreendendo Anthony com sua ousadia.

Anthony riu, reconhecendo a resposta dela.

"Touché, Srta. Featherington," ele disse, sorrindo. "Você brigou com Eloise de novo?"

Penélope balançou a cabeça.

"Sua mãe, então?"

Penélope negou novamente, balançando a cabeça.

Anthony pensou em uma pessoa, mas se conteve em perguntar. Em vez disso, ele olhou para a lua e as estrelas no céu.

Enquanto o silêncio entre eles se estendia, o olhar de Anthony se voltou para a Srta. Featherington. Ele observou como seus olhos azuis-gelo brilhavam sob o brilho prateado da lua.

Ele não pôde deixar de perguntar.

"Foi meu irmão?" ele perguntou gentilmente.

Os olhos de Penelope encontraram os dele e, dessa vez, ela não balançou a cabeça em resposta.

Anthony se mexeu, acordando para encontrar um pano frio e úmido colocado em sua testa e o peso de um corpo macio pressionado contra seu braço. O quarto estava coberto por um brilho suave e bruxuleante das velas acesas.

"Formiga, querida," uma voz gentil e feminina chegou aos seus ouvidos. "Minha lua."

Anthony virou a cabeça para ver Penelope deitada ao seu lado, seu olhar suave fixo nele. Ela estava vestida com uma camisola branca, o tecido contrastando com sua pele clara.

"Caneta", ele suspirou, com a voz rouca.

Ele sentiu a redondeza suave da barriga grávida dela pressionando contra ele enquanto ela mudava de posição, apoiando a cabeça no peito dele enquanto sua mão se movia para acariciar seu rosto.

Remember me, my moonOnde histórias criam vida. Descubra agora