𝑴𝑰𝑳 𝑴𝑨𝑹𝑨𝑽𝑰𝑳𝑯𝑨𝑺

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Tenham uma ótima leitura!

Pov Jake

10:00 da manhã.

Pov  Jake :

Nunca acordei tão feliz, meu irmão estava bem, está até ajudando a minha mãe com algumas tarefas e minha relação com Daryl estava voltando ao normal, mas uma coisa ainda me incomodava, não havia trocado uma só palavra com meu pai, sei que foi ideia minha de ignorá-lo , mas me sinto um idiota for ter feito, nos precisamos conversar urgentemente.

Saio da minha barraca e vou andar um pouco, acordei tarde dessa vez acabei que perdi bastante coisa.  Enquanto andava vi que um certo fedorento já tinha voltado para o seu cantinho.

- Oi gambá - digo entrando na barraca.

- Oi abóbora - falou furando a tela da sua barraca com uma flecha.

Vai acabar estragando sua barraca assim - falo sentando ao seu lado.

- Você veio encher o meu saco? - diz sem olhar para mim

- Com toda a certeza.

- Então pode ir embora.

- E se eu não quiser?

- Vou fazer você sair daqui a força. - diz olhando nos meus olhos.

- Gosto mais dessa ideia. -  provoco.

- Então vem cá.

Ele  me puxa fazendo com que eu caísse em cima dele, nossos rostos ficam a centímetros de distância.

- Ainda quer que eu te tire à força? - pergunta pela última vez.

- Com toda  certeza.

Sem mais hesitação, ele me beijou. Seus lábios tocaram os meus com uma urgência, fazendo um arrepio percorrer todo o meu corpo. O toque inicial foi suave, mas rapidamente se transformou em algo mais intenso. Senti suas mãos firmes segurarem minha cintura, puxando-me ainda mais para perto. Seus dedos encontraram meu cabelo, enroscando-se nele com uma mistura de carinho e possessão.
Quando finalmente nos afastamos para recuperar o fôlego, ele olhou diretamente nos meus olhos, ainda com aquele sorriso provocante.

- Então está disposto a tentar? - pergunto ofegante, com o coração ainda disparado.

- Eu não deixei claro ainda ou eu vou ter que beijar você de novo? - diz de forma grosseira.

- Grosso… - murmurei, ainda sentindo os efeitos do beijo

- Você ainda não viu o que é grosso. - ele brinca.

- Daryl! - digo batendo nele e saindo de cima de seu corpo. Não pude evitar rir da sua provocação, mas o sentimento de estar tão perto dele, de compartilhar aquele momento, era indescritível.

Enquanto ainda me recuperava do momento intenso que compartilhamos, ouvimos uma voz do lado de fora da barraca.

- Oi.

Era a vagabunda da Andrea. Ela entra na barraca e senta ao meu lado.

- Este não é tão bom , mas… - diz ela entregando um livro para Daryl, desde quando Daryl lê algo?

- O que? Sem figuras?

- Eu sinto muito. Me sinto péssima.

- É. Você e eu, então.

- Eu não espero que você me perdoe, mas se tiver alguma coisa que eu puder fazer…

- Você estava tentando proteger o grupo. Está tudo bem. -  Está tudo bem?!

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⏰ Última atualização: Sep 24 ⏰

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My constellation - The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora