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Em uma sala branca e iluminada, Lucifer, um anjo morto por seu amigo enquanto era controlado por Satã e Dane Tesla, um cientista que morreu por um raio deixando seus irmãos mas principalmente seu querido irmão Nikola Tesla, eles estavam sentados lado a lado. O ambiente era minimalista, com apenas uma tela grande e algumas cadeiras.Enquanto Dane falava sobre sua vida como um cientista, Lúcifer não conseguia tirar os olhos dele. Havia algo nele que o fascinava: a determinação em sua voz, a maneira como ele se movia com confiança, e até mesmo o jeito que seus cabelos caíam sobre a testa. Lúcifer sentiu um calor no peito, uma emoção que ele nunca havia reconhecido plenamente antes.

Dane:Você está prestando atenção, Luci?

perguntou Dane interrompendo seus pensamentos, Lúcifer desviou o olhar rapidamente, tentando esconder a confusão em seu rosto

Lúcifer:Sim, claro... só estava pensando nas em umas coisas

respondeu ele, com um tom mais sério do que pretendia, Danei sorriu levemente, notando a hesitação do mesmo

Dane:Às vezes você parece tão distante. O que realmente está acontecendo?

Lúcifer sentiu seu coração acelerar com a pergunta de Dane. Ele queria abrir seu coração, mas uma sombra de insegurança o envolvia. O que ele sentia era intenso e novo, e a ideia de confessar isso o aterrorizava.

Lúcifer: Não é nada, realmente. Apenas... lembranças do passado. Você sabe como é, certo?

Dane assentiu, mas seus olhos brilhavam com curiosidade. Ele se inclinou um pouco mais perto, como se quisesse entender melhor o que estava passando pela mente de Lúcifer.

Dane: Eu entendo. Às vezes, nosso passado pode ser um peso. Mas também pode nos ensinar muito sobre quem somos agora.

Lúcifer sorriu levemente, admirando a sabedoria nas palavras de Dane. Havia algo confortante na presença dele, uma sensação de que talvez ele pudesse entender Lúcifer de uma forma que ninguém mais havia feito.

Lúcifer: Você sempre foi tão sábio, Dane. É incrível como você consegue falar sobre essas coisas com tanta clareza.

Dane corou levemente, desviando o olhar por um momento. Era raro alguém elogiar sua capacidade de pensar e refletir sobre a vida; ele sempre se viu mais como um executor de ideias do que um filósofo.

Dane: Ah, isso é só... eu tento fazer sentido das coisas. A ciência me ensinou a questionar e explorar. Mas e você? O que você realmente deseja agora?

A pergunta pegou Lúcifer desprevenido. O desejo ardente que ele sentia por Dane era algo que ele não sabia como expressar.

Lúcifer: Eu... eu desejo encontrar um propósito novamente. Algo que me faça sentir vivo, mesmo depois de tudo o que aconteceu.

Dane olhou para Lúcifer com uma intensidade que fez seu coração disparar ainda mais. Ele não sabia se era a luz da sala ou algo mais profundo, mas havia uma conexão palpável entre eles.

Dane: Todos nós buscamos isso, Luci. Mesmo os cientistas às vezes se sentem perdidos em suas próprias pesquisas. Mas eu acredito que há beleza em explorar o desconhecido juntos.

O calor no peito de Lúcifer aumentou ao ouvir as palavras de Dane. Ele queria mais do que apenas explorar; queria descobrir o que aquela sensação significava entre eles.

Lúcifer: Juntos... você acha que poderíamos encontrar essa beleza?

Dane hesitou por um instante antes de responder, seus olhos fixos nos de Lúcifer.

Dane: Eu gostaria disso. A vida é muito curta para ser vivida sozinha.

A tensão no ar era palpável enquanto os dois homens se encaravam, cada um lutando contra seus próprios sentimentos não expressos. E naquele momento silencioso, Lúcifer percebeu que talvez houvesse esperança para ele ainda—não apenas para encontrar um propósito, mas também para descobrir o amor em meio à dor

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