Mostrar quem manda.

3 0 0
                                    

Capítulo 6

Agora eu estou na faculdade, hoje é uma segunda-feira.
Não consigo parar de pensar na noite anterior. As mãos de Marcus percorrendo meu corpo, sua boca, também. Estou em devaneio outra vez.

— Isabella. — O professor chama. Desvantagem de sentar na frente.

— Você pode vir ao quadro explicar?

Eu volto à atenção, leio o quadro e olho para o professor.

— A resposta é -5. — Eu digo do meu lugar.

— Por que a resposta é -5?

— Porque… + com - é negativo.

— Por que dá 5? — Ele analisa, esperando-me responder.

— Porque a raiz não soma e sim diminui. — O sinal toca, sinalizando o fim da aula.

Eu arrumo minha mochila, guardando o caderno e livros. A sala se esvazia, ficando somente eu, Claire e o professor.

— Posso conversar com você, Isabella? — O professor pergunta, se aproximando de mim.

— Eu espero você do lado de fora. — Claire diz, saindo da sala.

— O quer falar comigo?

— Você é uma menina brilhante e inteligente, presta atenção em todas as minhas aulas, copia todas as atividades e tira boas notas em minhas provas. — Ele fala tocando em meu ombro.

— Isso é um problema?

— Não, na verdade isso é excelente. — Ele volta a falar. — Você é uma garota bonita, falando profissionalmente. — Ele se senta ao meu lado.

— Onde quer chegar? Eu não posso chegar atrasada hoje, por favor seja direto.

— Eu fiquei sabendo que não mora mais com seus pais, por que tanta pressa? — Ele põe a mão em minha coxa.

— Mas eu moro com o meu namorado, ele odeia que eu chegue tarde. — Estou estressada pelo desrespeito, mas não posso surtar e simplesmente pular em seu pescoço.

— Você namora? — Ele parece surpreso.

— Sim, estou noiva.

— Meus parabéns, posso ver sua aliança?

— Deixo em casa para não perder… mas o que você quer me dizer?

— Não era nada demais. — Ele retira sua mão de minha coxa e se levanta, eu me levanto também. — Só ia pedir que prestasse mais atenção. Você me respondeu errado. A resposta correta seria -3.

— Entendi, muito obrigada. Já posso ir?

— Sim, você pode.

Eu saio apressada da sala, encontrando Claire ao lado de fora.

— Guarda a aliança em casa, é? — Ela pergunta debochada.

— Cala a boca e anda. Agora.

12:40

— Oi, cheguei. — Largo a mochila no sofá e abraço Marcus, dando um selinho nele.

— 40 minutos. — Ele fala.

— O que?

— 40 minutos. Você chegou atrasada 40 minutos. Por quê? — Ele se afasta e me pergunta.

— O professor pediu pra conversar comigo, só isso.

— Isabella. O caminho de lá pra cá é 8 minutos de carro.

– É… a gente passou muito tempo conversando.

— Ele fez alguma coisa com você? — Ele coloca a mão dele em minha cintura, suavemente.

— Ele tentou dar em cima de mim, mas eu disse que estava noiva. — Eu abraço ele.

— Ele caiu nessa? Você nem tem aliança.

— Ele perguntou, mas eu disse que guardava em casa pra não perder. — Marcus ri.

— Eu tô com fome e cansada. Vou almoçar e tirar um cochilo.

— Eu fiz macarronada, hoje.

— Você fez? — Sorrio.

— É, eu tava esperando você pra gente comer.

— Então vamos.

A gente comeu e assim como eu disse, fui deitar, Marcus veio junto comigo já que não tinha nada pra fazer. Ele acaricia minha barriga e me faz cafuné. Porra, eu quero dar pra ele de novo.

Eu me viro de costas pra ele e me encosto em seu pau, fazendo ele ficar de conchinha comigo.

Eu coloco sua mão em minha cintura, ele acaricia.

Marcus beija meu pescoço suavemente, puxando meu cabelo delicadamente.

— Sério? — Ele diz. — A noite de ontem não foi suficiente? — Ele ri.

— Eu pensei que você estava entrando no clima também. — Me viro de frente pra ele, desapontada.

— Eu te amo, docinho. — Marcus acaricia meu rosto ao falar.

— Eu quero foder. Novamente! — Eu faço biquinho. E pulo em cima dele, sentando em seu colo.

— Por favor, Isabella. Não faça isso comigo. — Ele dá batidas de leve em meu joelho pedindo pra que eu saia.

— Só 15 minutos. Nada mais, só 15 minutos.

— Tudo bem, mas só isso e nada mais.

Ele me bota em baixo dele e beija meu pescoço lentamente, tirando minha roupa inteira e beijando minha boca como se não houvesse amanhã. Dessa vez, ele coloca os dedos em mim primeiro. Três dedos de uma vez, isso é tão bom.

Eu dou pequenos gemidos abafados, pela dor e pelo prazer ao mesmo tempo. Seu pau começa a marcar em sua roupa, ele tira seu pênis pra fora e o penetra em mim, dando leves estocadas e aumentando o ritmo a cada segundo.

Eu dou gemidos altos, fazendo com que ele se sinta totalmente excitado cada vez mais. Ele tapa minha boca com as mãos.

— Tá satisfeita?

— E-Eu…

Não consigo falar, o prazer toma conta de mim, meus gemidos invadem cada centímetro daquele quarto, é quase impossível falar alguma coisa. O máximo que eu consigo fazer, é me contorcer em torno dos lençóis, enquanto as mãos de Marcus rodeiam meus seios.

— E-eu tô. — Sussurrando em meio aos gemidos.

Enfim, nos 15 minutos, eu e ele chegamos ao êxtase. Parece que nós usamos drogas ou algo assim, estou chapada de tesão.

Eu e ele caímos na cama, exaustos. Dormimos que nem dois anjinhos, sonhando como dois capetinhas.

Perdão pelo capítulo minúsculo, fiz de última hora pois esqueci. Espero que possam me perdoar e também espero que gostem de cada frase lida. Beijos!

Onde te conheci.Onde histórias criam vida. Descubra agora