Onde te conheci.

Uma data memorável.

Capítulo 9

Marcus’s pov:

Eu acordei ouvindo altas risadas, reconheci a risada da Isabella e uma risada masculina, deve ser a do primo dela.

Saber que eles dois estão rindo a beça sem mim, me faz ficar estressado. Talvez ele esteja tentando dar em cima dela e ela acha engraçado. Não sei, se passam milhares de coisas na minha cabeça.

Talvez se eu espiar de longe, eu consiga impedir ele de dar em cima da MINHA namorada.

— Tsc. — Resmungo. — Esse mal acabado vai ver só.

Me levanto da cama, saindo do quarto e seguindo o som da risada, quase me perco pela enorme casa. Os corredores são gigantescos.

Finalmente acho a cozinha, o tempo que levei para chegar, não compensa se eu ficar só de longe. Vou provocá-lo de perto mesmo.

Ando até Isabella, com um sorriso no rosto e a abraço por trás, olhando para o outro indivíduo. (Nesse capítulo você não verá o nome do cretino, ele não merece ser citado num capítulo dedicado a mim.)

Eu sei que Isabella não gostou nem um pouquinho disso, ela percebeu que é falso.

— Ouvi sua risada e senti saudades. — Ela vai me matar.

— É? — Ela ri, claramente ela não queria rir, mas sim, me esganar ali mesmo.

Pra finalizar a minha bela performance, dou um selinho em seu pescoço e um leve tapa em sua bunda.

— Espero você lá no quarto, docinho.

Lanço uma piscadela para ela. A querida mudou a expressão, não sei se ela ainda quer me enforcar até a morte, ou me dar a boceta. Espero que ela me sufoque com aquela vagina em minha cara.

Eu me desvencilho dela e deixo os dois lá sozinhos, não demora .muito e ela vem atrás de mim.

Sinto ela me empurrar e me selar contra a parede gelada.

— O que você fez? — Ela fala, tentando não explodir de ódio.

— Eu sei, sou incrível, não é?

A pessoa qual eu queria provocar era o nojento lá, mas a Bella está estressada, então não vou parar até me ver por satisfeito.

— Você é maluco? Aposto que minha tia me odiaria pelo resto da vida se soubesse que você odiou o filho dela.

— Qual é! Sua tia é fechamento, diferente daquele indigente que ela chama de filho. — eu falo cruzando os braços e fechando a cara.

— Nunca mais provoque-o, tá bem? Nem muito menos na frente da minha tia. — Ela esclarece. 

Eu reviro os olhos e me encosto na parede.

— O que eu ganho em troca? 

Falo tentando provocar.

— Se você se comportar e for um bom garoto, eu penso. — Eu sorrio, tocando nossos narizes.

Eu seguro a cintura dela, a girando, fazendo com que ela fique de costas, grudada em mim.

— Quero uma garantia. — Eu preencho o pescoço de isabella com vários selinhos e faço cócegas em sua barriga.

— Para Marcus! — Ela tenta,rindo pelas cócegas. — Por favor!

— Essa é a minha garantia, docinho. — Eu ri junto com ela.

Nós ouvimos alguns passos, então eu paro com os beijos e as cócegas.

— Crianças? Espero que vocês estejam vestidos, irei entrar! — Ouço uma voz feminina falando do lado de fora do cômodo.

— Tia? — Vejo Isabella se soltar de mim em poucos segundos e correr até a porta.

— Meu amor, tava morrendo de saudades. — A mulher abraça Isabella e eu ando até elas levemente. 

— Tia, esse é o meu namorado, Marcus. — Ela me analisa. 

— Prazer, senhora. — Eu falo sorrindo.

— Finalmente a isabella resolveu namorar alguém de respeito. — Eu deixo escapar uma risada ao ouvir.

— Tia! — Isabella responde tímida.

Quebra de tempo: Almoço antes do casamento. 

Nós todos nos sentamos à mesa, ambos começamos a comer.

Isabella está sentada ao meu lado, comendo, linda como sempre.

Então, o estúpido do primo dela resolve vomitar palavras estúpidas assim como ele.

— Ella, você lembra de quando nós éramos pequenos e você roubou um selinho meu e falou que queria casar comigo? — Viu? eu disse que era estúpido. 

Meu ódio por ele reacendeu e aquele desgraçado estava gostando disso. Aliás, por que caralhos ele a chama de Ella?

Isabella se engasgou com a comida ao ouvir essa frase sair da boca de bueiro dele, então eu levemente dou tapas em suas costas para que ela desengasgue.

— Falei algo que não devia? — Ele pergunta, ele sempre fala algo que não devia.

— Geralmente você não fala sobre relações passadas de uma garota na frente do namorado atual dela. — Eu falo diretamente a ele. Me dói ver a mãe dele envergonhada pelo filho merda que ela tem.

— Está tudo bem, vamos esquecer isso. — Isabella diz, tentando achar ar.

Eu estraçalharia esse canalha com as minhas próprias mãos se eu pudesse, mas Isabella ficaria mal com isso, pelo bem dela não passarei os limites com ele.

Após alguns minutos, eu arriscaria meia hora, nós acabamos de comer e nos levantamos da mesa.

— Nós vamos nos arrumar para o seu grande momento. — Isabella fala se dirigindo até a tia e despejando um beijo em sua testa maquiada.

— Não demore muito. O casamento é daqui a pouco.

Eu e Isabella partimos para o banho juntos, eu percebi que ela ficou meio desconfortável e tentei não olhar ela muito para o desconforto passar.

Nós vestimos o traje combinando, ela o vestido mais lindo e eu o terno da mesma cor com uma calça preta.

— Eu já estou pronto. — Eu digo, passando perfume. 

— Eu esqueci de me maquiar, espero que não manche o vestido. — Ela suspira. — Ainda bem que a maquiagem é simples.

Eu analiso ela.

— Você é linda sem maquiagem, com, de qualquer jeito. — Dou um selinho em seus lábios. 

Ela sorri para mim e eu a deixo no quarto, fico rodando os corredores esperando por ela.

— Estou pronta, vamos, antes que a gente se atrase. — Ela fala saindo apressada do quarto e pegando uma bolsa branca em cima do sofá.

Nós partimos para o local do casamento, é um lugar muito chique, bem diferente do que eu pensei, pois em minha cabeça o casamento seria na praia. 

Eu sento ao lado de Isabella, em uma fileira de bancos próximo ao altar, Infelizmente a mesma fileira daquele irritante do primo dela. Certamente, ele daria em cima dela o casamento inteiro.

— Vai começar. — Isabella diz, esfregando as mãos e deitando a cabeça em meu ombro, fofa.

O som da marcha nupcial começa a ecoar pelo local, sinalizando a entrada da noiva e todos começam a olhar para trás, incluindo eu e Isabella.

— É a noiva! — eu ouço á distância, dando uma risads.

Ashley entra lentamente, usando os saltos que isabella havia comprado para ela, acho que ela não esperava por isso, seu rosto estava pasmado.

Até em fim, ela chega até o altar, fazendo com que o som parasse. 

Ela abraça o noivo, que está ao lado dela e todos assistem ansioso para ver o que vai acontecer.