Capítulo 5

64 4 3
                                    



Lúcifer aparece no quarto, furioso, andando de um lado para o outro, a cauda chicoteando o ar ferozmente, os olhos ainda vermelhos, os chifres ainda amostras, bufando fogo.




—"aquele idiota do caralho!!"— fala Lúcifer se jogando na cama —"quem ele pensa que é!?"— fala ele indignado e com muita raiva para um pato que está na cabeceira da cama. Lúcifer pega o pato na mão e gesticulando para ele —"aquele filho da puta, acha que pode falar coisas de mim sem consequências!!?"— a voz aumentando a cada palavra —"eu sou o fodendo Rei do inferno!!"— fala ele soltando uma lufada de fogo, olhando para o pato de borracha. . .




Lúcifer fecha os olhos e suspira profundamente, ficando com uma cara triste, abaixando os olhos, que agora não estão mais vermelhos, olhando para o colo, soltando um suspiro profundo, —"será...que sou mesmo um péssimo pai?..."— fala ele triste, a calda se enrola no antebraço dele, os chifres desaparecem, —"..."— ele solta um suspiro e se deita na cama, com o pato de borracha na barriga, e fica olhando para o teto, depois de um tempo ele vira de lado e se enrola ficando o menor possível, as pernas encostando no peito, as asas de anjo dele aparecem e se enrolam nele, o cobrindo todo.


Abraçando o pato de borracha, em meio ao silêncio, só uma fecho luz passando pela janela, sozinho...




Uma lágrima desce...





__________________




No saguão do hotel, Alastor emite sons de interferências de rádio baixinho, com um sorriso tenso e esticado no rosto, as orelhas estavam grudadas na cabeça, os chifres de cervo estavam um pouco maiores, com um aperto mortal no microfone.



—"hmm..."— Alastor se teletransporta pelas sombra para o quarto dele, —"tsk"— ele anda pelo quarto e se senta numa poltrona, olhando para o bayou dele, onde tinha uns dois jacarés, tinha arvores, plantas e uma lagoinha, a sombra dele olha para ele, esperando algo —"o que você ta olhando?"— fala Alastor meio irritado, a sombra faz cara de brava —"O que?"— fala Alastor sem paciência para tentar entender o que a sombra dele quer.



Alguém bate na porta, —"Alastor, ta ai?"— era a voz de Charlie.



Alastor se move pelas sombras para ficar na frente da porta e a abre, —"Charlie, querida, a que devo a essa incrível companhia"— fala ele com um sorriso grande em felicidade.



—"uh..."— Charlie começa meia insegura, mexendo nos dedos, —"eu queria pedir uma ajuda sua..."— fala ela olhando para Alastor dando um mini sorriso inseguro.

Será...?Onde histórias criam vida. Descubra agora