Será...?

Capítulo 4

Lúcifer abre a porta do hotel.

—"Pa!i, Al!, vocês finalmente chegaram!"— fala Charlie indo até eles com um sorriso enorme no rosto. —"Então como foi?"— pergunta ela esperançosa.

—"eh... foi bem"— —"foi excelente, minha querida!"— os dois falam ao mesmo tempo, Lúcifer olha para Alastor com desgosto e franziu a testa, Alastor cresce o sorriso.

—"excelente!"— fala Charlie batendo palminhas, com um sorriso ainda maior —"Então no próximo-"—.

—"próximo!?"— pergunta Lúcifer meio exasperado.

Charlie olha para o pai dela, com o sorriso caindo um pouco —"uh... sim claro, vocês gostaram, então porque não ter mais?"— fala ela olhando para os dois, meio cabisbaixa.

—"bem... sim, mas não precisa de mais"— fala Lúcifer, coçando a nuca meio sem graça.

—"uh... mais eu quero que vocês sejam amigos, Por favor?"— fala Charlie olhando para Lúcifer, com um sorrisinho esperançoso e olhinhos de cachorrinhos.

Lúcifer olhou para Charlie —"..."— quanto mais ele olha para Charlie mas ele perde a convicção, vendo os olhos de Charlie pedindo pra ele para fazer isso, ele não consegue resistir, soltando um suspiro, cansado —"tá legal"— fala ele resignado.

Charlie faz um barulhinho feliz —"muito obrigado!, pai"— fala ela abraçando Lúcifer, com um pouco de força, feliz, ela solta ele depois de um tempo e olha para Alastor esperançosamente —"e você, Al?"— Perguntou ela olhando para Alastor, dando minis pulinhos, empolgada mais tentando se conter.

O sorriso de Alastor fica um pouco tenso, e as orelhas dele abaixam um pouco —"Ora, claro!, minha querida, não há nada que eu não faria por você"— fala ele, lançado a Lúcifer um sorriso astuto e colocando uma mão no ombro de Charlie, Lúcifer rosna ao ver aquilo e semicerrou os olhos.

—"excelente!!"— fala Charlie super animada indo para o quarto, dando minis pulinhos.

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—"idiota, porque você concordou?!"— fala Lúcifer indignado, ele não achou que Alastor concordariam com isso.

—"e porque eu não concordaria?"— fala Alastor aumentando o sorriso e colocando a mão no peito dramaticamente.

—"por que você não gosta disso!"— fala Lúcifer mostrando os dentes, apontando um dedo para Alastor.

—"Você também não"— Defendeu-se Alastor, franzindo a testa e o sorriso ficando fino.

—"Eu não posso negar minha filha!"— fala Lúcifer como se fosse óbvio.

—"Eu também não posso negar nossa filha"— fala Alastor com um tom alegre e com um sorriso zombeteiro. 

—"..."— Lúcifer para um pouco para processar a frase —"'Nossa filha!!?', ela e minha filha!, não sua, babaca!"— fala ele com raiva, a cauda, longa e preta de Lúcifer saiu sem que ele perceba, e chicoteia o ar irritada e rápida.

—"Ha ha, que ótimo pai você é"— fala Alastor, murchando as orelhas e o sorriso afinando.

—"... o que você está tentando insinuar com isso!?"— pergunta Lúcifer ficando mais bravo e chegando mais perto de Alastor, os chifres vermelhos começando a aparecer um pontinha.

—"Você fala que ela e sua filha, mais a abandonou por anos"— fala Alastor tenso, os chifres de cervo crescendo um pouco, e umas partículas verdes ao redor começaram a aparecer, junto com um som de rádio com intervenção baixo. 

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—"DESGRAÇADO!!!"— grita Lúcifer furioso, com os chifres grandes, olhos vermelhos, a cauda chicoteando violentamente, com a voz grossa e profunda que reverbera o saguão do hotel, saindo faísca de fogo da boca, —"o que diabos você quer dizer com isso!!?"— perguntou ele franzindo a testa de raiva, chegando mais perto e agarrando o paletó de Alastor.

As orelhas de Alastor se abaixaram até ficarem grudadas na cabeça, o som de rádio aumentou muito, ficando tenso, os chifre aumentando de tamanho —"Você ouviu muito bem, majestade"— fala Alastor desconfortável mais não deixando transparecer, o sorriso fica um pouco tenso nas curvas —"eu disse o que eu quis dizer"— fala ele tentando se livrar do aperto de Lúcifer, meio tenso.

Lúcifer suspirou profundamente, com ódio, com os olhos cheios de raiva, ele encara profundamente o fundo da alma de Alastor —"escuta aqui, ó porra!, você não sabe de merda nenhuma, e se você fala isso mais uma vez eu te apago da existência!, desgraçado"— a cada frase, fogo saia da boca dele, ele solta Alastor bruscamente e rudemente e se teletransporta com sua nuvem de fumaça vermelha para algum lugar, deixando um Alastor tenso e imóvel.

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Desculpe-me pela demora, a criatividade meio que sumiu por alguns dias :'(

Espero que tenham gostado <3