CHAPTER ONE.

251 33 23
                                    

oii!! espero que gostem do capítulo :)

oii!! espero que gostem do capítulo :)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CONDADO DE NOCKFELL, 1992

Não sei o que mais chamava atenção nele. Se era o seu esforço para aprender espanhol com o único intuito de conversar com a minha família ou a sua personalidade cativante e gentil. Sally Fisher era agridoce em suas atitudes, buscando sempre ser justo e leal para com os seus ideais.

E eu o admirava por isso. Pela sua insistência e determinação. Além de que ele é uma das minhas maiores inspirações para escrever minhas músicas.

Existem coisas que eu nunca experimentei. Claro, gostei de algumas pessoas durante a minha vida, mas não lembro de ter sido correspondida de uma forma tão pura e sincera como ele fez...

E aí, eu vejo meu conto de fadas desabar enquanto se torna uma história de terror.

CIDADE DE NOVA YORK, 2000.

Não se falava de outra coisa no jornal a não ser sobre a chacina nos Apartamentos Addison. Quase todos os dias aparecem notícias sobre o caso e dificilmente me pego prestando atenção nas novidades do crime, principalmente porque fazem alguns meses do ocorrido, o assassino está em processo de julgamento e a mídia vai sugar isso o tanto quanto for necessário.

Sei bem disso.

O pequeno rádio que estava presente no estúdio contemplava as notícias. Acabei me distraindo com isto.


── Um, dois, três e...

Começo a cantar uma nota aleatória a fim de aquecer a minha voz e torná-la mais afinada.

── Não, para...

── Desculpa. ── Observo Paty colocar a mão nas têmporas enquanto se afasta lentamente de mim. Aquela era a quarta, ou quinta, vez que minha voz soltava um arranjo desajeitado. Não estava bom.

── Está tudo bem? Você não costuma desafinar desse jeito...

Fico imóvel por alguns minutos, encarando um ponto fixo atrás da minha instrutora de canto, desviando de suas perguntas e expressões preocupadas. Patricia me conhece bem, acredito.

── Estou.

── Tem certeza? ── A vejo se aproximando de mim com a sua aura de mãe protetora e acolhedora. Algo que eu jamais poderia ser. Enquanto erguia suas mãos a fim de encontrá-las com as minhas.

── Sim, Paty. Não se preocupe, podemos tentar de novo?

── Acho que já chega por hoje. Estamos aqui há duas horas e não tem sentido forçar você a fazer algo.

── Paty... ── Insisto.

── Pode ir pra casa, [nome]. Eu imagino o que esteja tirando a sua paz. ── Ela sorriu acolhedora, envolvendo minha mão com as suas em um carinho sutil. ── Direi à Michelle que não foi possível completarmos a aula de hoje.

𝐈𝐧𝐬𝐢𝐝𝐞 𝐎𝐮𝐭 ‹𝟹 sally face (2024)Onde histórias criam vida. Descubra agora