oii gente como prometido um capitulo hoje ❤️
Maraisa estava paralisada, a respiração ofegante e o corpo tremendo. Ela não conseguia tirar os olhos do corpo inerte de Lauana, a quem, até aquele momento, ela havia prometido proteger. O cheiro de sangue impregnava o ar, misturando-se com o perfume suave de Marília, que agora estava perigosamente perto.
Marília, com aquele sorriso de satisfação, limpava delicadamente as mãos ensanguentadas como se acabasse de realizar um trabalho artístico perfeito. Seu olhar de predadora encontrava o de Maraisa, que ainda tentava processar tudo o que havia acontecido.
- Não olhe assim pra mim, amor. Eu fiz isso por nós. - Marília sussurrava com uma doçura perversa enquanto se sentava ao lado de Maraisa, passando a mão pelo seu cabelo. - Eu sei que no fundo você entende. Ela nunca foi digna de você. Agora, estamos livres.
Maraisa queria gritar, queria correr, mas seu corpo não respondia. As palavras de Marília ecoavam em sua mente, tentando encontrar sentido no caos. "Família feliz..." Aquilo era uma loucura. Ela amava Lauana, não podia simplesmente esquecer de tudo e viver como se nada tivesse acontecido.
- Você está em choque, é compreensível. - Marília continuava, observando cada reação de Maraisa com um olhar analítico. - Mas logo você verá que eu estava certa o tempo todo. Nós duas somos perfeitas uma para a outra. - Ela se inclinou, beijando o topo da cabeça de Maraisa. - Eu, você e nosso filho. Uma nova vida.
Maraisa finalmente soltou um soluço, a tensão dentro dela explodindo em uma torrente de emoções reprimidas. "Filho..." Léo estava nas mãos daquela mulher, tão vulnerável quanto Lauana estivera.
- Marília... - Maraisa sussurrou, as lágrimas caindo sem controle agora. - O que você fez...
Marília se inclinou para mais perto, acariciando o rosto de Maraisa com ternura, mas seus olhos ainda brilhavam com aquela frieza calculada.
- Eu fiz o necessário. Agora, somos uma família, e ninguém vai nos separar. Não tente lutar contra isso, Maraisa. Aceite o que nós somos.
Mas dentro de Maraisa, algo começava a se mover. A dor, o medo, e a perda, todas aquelas emoções esmagadoras, agora começavam a se transformar em algo mais sombrio: raiva. Uma raiva silenciosa que fervia sob a superfície, esperando o momento certo para emergir.
Ela olhou para Marília, desta vez não como vítima, mas como alguém que, contra todas as probabilidades, ainda tinha algo a perder. E algo a lutar.
Marília sorria, confiante de que havia vencido. Mas ela não sabia que, naquele momento, a verdadeira batalha dentro de Maraisa estava apenas começando.
Maraisa se afastou lentamente de Marília, os movimentos cuidadosos para não alertar sua captora. Seu corpo ainda tremia, mas agora a raiva estava no controle, queimando intensamente em seu peito. O coração batia com força, misturando-se com o eco das palavras de Marília em sua cabeça.
- Aceite, Maraisa - insistia Marília, levantando-se da cadeira e caminhando em direção à porta. - Vou cuidar de Léo enquanto você se recupera. Quando estiver pronta, seremos uma família de verdade.
Ela deu um último olhar a Maraisa antes de sair da sala, deixando a porta entreaberta, como se tivesse certeza de que sua presa estava completamente domada. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. A presença de Lauana - ou o que restava dela - tornava o ambiente sufocante. O corpo desfigurado de sua esposa jazia ali, lembrando Maraisa do preço pago por sua própria indecisão.
Mas agora não havia mais tempo para luto.
Maraisa olhou em volta, seus olhos fixando-se nos utensílios de tortura que Marília tanto adorava. A mesa estava repleta de facas, correntes, instrumentos macabros que antes pareciam peças de uma obra de horror distante. Agora, eles se tornavam a única esperança que ela tinha de mudar o rumo daquela situação.
Com passos silenciosos, Maraisa se levantou, ignorando as pernas bambas. Suas mãos ainda tremiam ao tocar uma das facas, o peso da lâmina fazendo-a hesitar por um segundo. Ela nunca tinha sido uma pessoa violenta. Até aquele momento.
Mas Marília havia ultrapassado todos os limites, e se ela não agisse agora, Léo poderia ser o próximo.
Com a faca firmemente em suas mãos, Maraisa caminhou até o corpo de Lauana, lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela se ajoelhou ao lado do que antes era sua esposa, a dor cortante invadindo sua alma. "Eu falhei com você...", pensou, fechando os olhos por um momento, tentando absorver a força que precisava para seguir em frente.
De pé novamente, Maraisa foi até a porta, respirando fundo. Sabia que teria uma única chance. Se Marília a pegasse, tudo estaria perdido. "Por Léo", repetia para si mesma, tentando domar o medo que se agigantava dentro de seu peito.
Ao abrir a porta, o corredor estava vazio. A casa, normalmente um lugar de refúgio e carinho, agora parecia um labirinto sinistro. Ela seguia os instintos, os passos calculados, indo em direção ao quarto onde sabia que Marília levaria Léo.
Do outro lado, o som suave de uma canção de ninar. Marília estava lá, balançando o berço enquanto cantava para o bebê.
Maraisa parou do lado de fora, segurando a faca com força. Ela sabia que não podia falhar, não agora. A porta estava entreaberta, e ao espiar, viu Marília de costas, concentrada demais em Léo para perceber a aproximação.
Com a respiração contida, Maraisa entrou, pé por pé, cada segundo ampliando a tensão que pairava no ar. Ela tinha que ser rápida, silenciosa. Tinha que acabar com isso antes que Marília tivesse a chance de reagir.
Quando estava a poucos passos de Marília, a mulher parou de cantar abruptamente. Um silêncio pesado tomou conta do quarto, e o coração de Maraisa acelerou. Marília, sem se virar, falou:
- Eu sabia que você viria, docinho.
Maraisa parou, o sangue gelando. "Ela sabia..."
Marília riu baixinho, levantando-se do lado do berço. Seus olhos frios se voltaram para Maraisa, e um sorriso triunfante se formou em seus lábios.
- Eu disse que somos perfeitas uma para a outra...
Não me decepcionem sejam bons e interajam bastante para me fazer voltar
beijinhos 💕
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MARAISA YOU ARE A MONSTER FROM HELL...
FanficEu era obcecada pela Marília desdá época da escola, mais com o tempo essa obsessão foi exagerando, ficando assim obsessiva, mais não um obsessivo normal um tipo eu faria qualquer coisa por você, qualquer coisa mesmo isso inclui matar pessoas para fi...