O Planejamento da Aventura

3 3 2
                                    

Capítulo 16: O Planejamento da Aventura

Os dias que se seguiram foram preenchidos por uma nova empolgação. Amélie mal podia esperar pelo fim de semana e pela oportunidade de compartilhar a experiência da caverna com seus pais. Jacques também estava animado, e eles se encontraram todos os dias para planejar o que fazer na caminhada em família.

Na sexta-feira, enquanto Amélie revisava suas anotações sobre a caverna, Jacques a visitou com um mapa que havia desenhado à mão. “Olha, eu tracei a rota até a entrada da caverna,” ele disse, passando o mapa para ela. “Podemos mostrar aos seus pais todos os pontos interessantes que encontramos.”

Amélie olhou para o mapa, admirando a dedicação de Jacques. “Isso é perfeito! Podemos incluir a fonte e a árvore. Quero que eles vejam como tudo é mágico.”

“E podemos levar um lanche para fazermos um piquenique na caverna,” Jacques sugeriu, um sorriso travesso no rosto. “Assim, aproveitamos ao máximo a visita.”

“Adorei a ideia! Vou pedir para minha mãe preparar algumas coisas,” Amélie respondeu, animada.

No sábado, o sol brilhava intensamente, e a temperatura estava perfeita para uma aventura. A família de Amélie se reuniu na manhã, e Jacques chegou logo depois, carregando uma mochila cheia de suprimentos. “Prontos para a exploração?” ele perguntou, radiante.

Os pais de Amélie estavam equipados com garrafas de água e câmeras. “Estamos prontos! Mal posso esperar para ver essa caverna de que vocês tanto falam,” disse seu pai.

Enquanto caminhavam pela trilha, Amélie e Jacques lideravam o caminho, mostrando as flores silvestres e os pequenos animais que encontravam. Os pais comentavam sobre a beleza da floresta, e a conversa fluía com facilidade.

Ao chegarem à entrada da caverna, uma mistura de emoção e nervosismo tomou conta de Amélie. “Aqui estamos!” ela anunciou, olhando para o escuro que se abria à frente.

“Vamos em frente!” Jacques disse, iluminando o caminho com a lanterna. O grupo entrou, e a luz suave revelou as estalactites e os desenhos nas paredes.

“Uau! Isso é mais incrível do que eu imaginava,” disse a mãe de Amélie, admirando os símbolos antigos. “Olhem como são detalhados!”

Jacques e Amélie trocaram sorrisos, satisfeitos com a reação dos pais. Eles os guiaram pela caverna, explicando cada detalhe, até chegarem à fonte de água cristalina.

“Vamos fazer uma pausa aqui e preparar nosso piquenique,” Amélie sugeriu. Todos se sentaram nas pedras próximas à fonte, tirando os lanches da mochila. O cheiro de sanduíches e frutas frescas enchia o ar, e a conversa continuava animada.

Enquanto todos comiam, Amélie observou a árvore colossal do outro lado da sala. O cristal brilhava suavemente, atraindo sua atenção. “Depois do lanche, podemos ir até lá,” ela comentou, apontando.

“Isso parece uma ótima ideia,” Jacques concordou. “Quero ver a reação deles.”

Após o piquenique, o grupo se levantou e se dirigiu à árvore. Quando chegaram, a beleza do lugar deixou todos em silêncio. A luz que emanava do cristal parecia dançar nas paredes da caverna, criando um ambiente mágico.

“Isso é simplesmente deslumbrante,” disse o pai de Amélie, maravilhado. “Como vocês descobriram um lugar tão incrível?”

Amélie sorriu, lembrando de como tudo começou com um simples desejo de explorar. “Foi uma aventura inesperada, mas algo que definitivamente vamos repetir,” ela disse, olhando para Jacques.

Depois de passar um tempo admirando a árvore, Jacques tomou coragem e sugeriu: “Que tal fazermos um desejo? Dizem que os cristais têm o poder de realizar desejos.”

Amélie riu, mas a ideia a fascinava. “Vamos! Cada um pode fazer um desejo em silêncio.”

Um a um, eles se aproximaram do cristal, colocando a mão sobre ele e fazendo seus desejos. Amélie desejou que suas aventuras com Jacques nunca terminassem, e que pudessem sempre compartilhar momentos assim.

Quando todos terminaram, Jacques falou: “O que vocês acharam de fazermos uma foto para registrar esse momento?”

A família se reuniu ao redor da árvore, e Jacques ajustou a câmera. “Um, dois, três… sorriso!” A foto capturou não apenas a imagem, mas a essência daquela aventura.

Enquanto caminhavam de volta para casa, Amélie se sentiu plena. A experiência havia fortalecido os laços familiares e, ao mesmo tempo, solidificado sua conexão com Jacques. Ela sabia que novas aventuras os aguardavam, e mal podia esperar para descobrir o que o futuro reservava.

Naquela noite, ao se deitar, Amélie sorriu ao pensar em tudo o que vivenciaram. O verão ainda tinha muito a oferecer, e com Jacques ao seu lado, ela se sentia pronta para enfrentar qualquer desafio. O cristal da caverna brilhava em sua mente, um símbolo das possibilidades infinitas que estavam apenas começando.

M.C.S

 Extraordinary you Onde histórias criam vida. Descubra agora