Capítulo 1

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NATHALY

Ótimo! Prometi pra mim mesma que iria acordar bem tarde, mas aqui estou eu acordada às 7:30 da manhã em pleno sábado. "Nossa Que Raiva". Queria ficar deitada mas tenho que levantar, fico olhando o teto do meu quarto por um bom tempo com preguiça, meu gatinho está deitado de barriga pra cima bem próximo aos meus pés. Ele ama ficar nessa posição.

Então decido  levantar, e encarar o dia, saio da minha linda e confortável cama, faço carinho no gato que se mexe de um jeito bem fofo, vou ao banheiro e faço minhas necessidades.

Hoje é sábado, então é dia de faxina geral, vou ajudar minha mãe, depois irei me encontrar com as meninas.

Quando saio do quarto vejo minha mãe na cozinha, nossa casa é pequena mas para duas pessoas é ótima, é pequena e aconchegante, hoje ela fez biscoitos, o cheiro está muito bom.

- Bom dia Mãe, Digo enquanto vou em direção a ela. - Humm, o cheiro tá ótimo.

- Bom dia, Disse se virando, e sorrindo. - Já acordada?

- Sim, meus planos de acordar tarde fui de arrasta, falo sorrindo.

- Senta aí, e toma o café.

Minha mãe e eu somos bem próximas, nós parecemos muito, ela é só um pouco mais alta que eu, algumas pessoas acham que somos irmãs, ela fica feliz, ela anda muito preocupada pois emagreci muito. Então, sempre que tem uma oportunidade, ela me oferece comida.

Depois do café, comecei a fazer meus deveres de casa, coloquei algumas músicas, os vizinhos devem me odiar pois só coloco as mesmas, mas assim é melhor pra arrumar casa. Quando terminei tudo fui para o quarto, tomei um banho, e fiquei em dúvida sobre qual roupa vestir.

- Nossa... tanta roupa e nem uma legal, falo enquanto pego um vestido preto soltinho, e indo até o espelho. - Que tal esse? HUMM... não.

Enquanto eu estava na minha dúvida cruel, ouço meu celular vibrar.

Era uma mensagem de manu

Já está pronta? Tô indo te buscar.

Não, tô me arrumando ainda.


Nossa... que lerda pois se apresse que estou chegando.

Então decidi usar um short preto de alfaiataria, uma blusinha listrada, com um cinto, e uma gladiadora dourada que eu amo. Aliás o dourado fica incrível na minha pele. Vou em frente ao espelho arrumando meu cabelo que vai ficar solto com uma tiara, amo como ele está grande.

Quando saio de casa vejo Manuela na porta do carro me encarando, ela está dirigindo e não estou confortável com isso, e olha diretamente para os meus pés. Ela odeia gladiadoras.

- Que isso?

- O que? Falo entrando no carro.

- Isso no teu pé? Ela me olha de cima para baixo.

- Linda né! – comprei semana passada.

- Amiga é muito feio.

- Teu cabelo é azul, falei encarando-a. "Não que eu ache feio, mais gosto de provocá-la".

- É estiloso, tá legal.

- Gladiadoras também. - E chega desse assunto, não ligo para opiniões contrárias.

No caminho encontramos vitória prima da Manu. Ela é muito estilosa sempre de saias curtas e gloss, não entendo como as saias podem ser tão curtas. Nós nos conhecemos quando fui à turnê do RBD, foram dias incríveis, minha mãe quase não me deixou ir, mas consegui convencê-la.

Quando chegamos no shopping, estava cheio como sempre, procuramos um lugar para estacionar, e estacionamos, tinha uns garotos que não paravam de olhar para nós, vitória como sempre amou a atenção. Fomos ao cinema, e depois compramos algumas roupas, e ficarmos batendo perna, até que passamos em frente a uma livraria, resolvi entrar e comecei a olhar alguns livros e… – Nossa que caro… vou ver na Amazon. Mais acabei comprando dois que estavam em conta "O beijo da neve" e "Quebrando o Gelo" estou ansiosa pra ler eles, amo vibe de patinação.

Fomos à praça de alimentação, pedimos bebidas, hambúrgueres, batata fritas, sentamos e começamos a conversar.

- Isso aqui é muito bom. –  falei mordendo meu hambúrguer.

- Verdade, tá bom mesmo. – diz Manu.

‐ A gente precisa aproveitar a última semana de férias. – vitória disse empolgada.

‐ Quer fazer o que?

– Não sei, ir a praia, fazer coisas de meninas, sair mais… – encontrar  garotos… – vitória olha me olha com um sorrisinho.

Olho para Vitória com uma expressão de descontentamento. Desde que tudo aconteceu, ela não para de insistir que eu conheça pessoas novas. Quando nos conhecemos, eu já estava solteira, mas a insistência dela em me apresentar novos rapazes só aumenta a minha frustração. ‘Por que você não entende que não estou pronta?’, penso.

– Ai vitória, só pensa em garotos eu hein.

— E eu vou pensar em que? Priminha, garotas…

- Não quero saber de garotos. Falo séria..

- Agora, mas quand…

- PARA. - Vamos mudar de assunto por favor.

— Chega Vitória. – Muda o disco.

– Sabe para alguém que tem cabelo azul, tu é muito chata viu. Manu e Vitória se encaram por um tempinho.

Calma gente. – falo tentando suavizar a tensão.

Ficamos em silêncio por um tempo e depois sorrimos.

Estava terminando de comer meu lanche, percebi que as duas estavam com um olhar fixo e intenso num ponto específico da praça, então decidi olhar na direção. Então os vejo ali, como um casal. Meu coração disparou, mesmo depois de tanto tempo ainda sinto um nó na garganta, minha expressão facial se torna caída. Ela percebe que estou encarando e me olha com desdém, sinto náusea, nem parece que um tempo atrás éramos amigas, hoje somos duas desconhecidas que se conhecem.

- Você está bem? Perguntou Manu.

- Sim. - Eles formam um belo casal, né?

Elas ficaram surpresa com a pergunta.

- Sim, os dois se merecem, diz Manu.

...

Quando cheguei em casa, procurei por minha mãe, ela estava na área de lazer nos fundos da casa fazendo o crochê dela, aliás ela manda muito bem. Pedi que fizesse um conjuntinho de biquíni pra mim.

- Tá ficando lindo mãe, – digo pegando a parte de cima.

- Que susto menina. - Ela pega a peça da minha mão. - Sim tá ficando linda mesmo.

- Convencida, falo sorrindo e indo em direção a cozinha.

Depois tomei banho e passei o resto do dia assistindo filmes e séries, aproveitando o sábado enquanto minha mãe terminava os trabalhos dela.

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Conquistando Seu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora