𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟓: 𝐌𝐚𝐫𝐜𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐥𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐧ç𝐚

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Tomo um gole da bebida à minha frente.

- Sabe, não é por nada, mas homens "gentis" como você costumam brincar e não levam as coisas a sério.

Normalmente, teria várias formas de lidar com isso, como rir e seguir em frente, já que ela ainda está bêbada.
Mas, por algum motivo, sinto-me sensível ao comentário e, sem perceber, estou pronto para provocá-la.

Inclino-me sobre a mesa, apoio os braços e a cabeça nas mãos, cerro os olhos em sua direção.

- Não sou do tipo que brinca. Além disso, me tornei seu noivo há poucos minutos. Isso não significa que temos algo sério, ou você está brincando comigo, Julie?

Ela fica em silêncio, talvez surpresa,mas logo exibe um sorriso gentil, como se o comentário a agradasse.

- Bom, se você é um noivo sério... até onde iria por mim? Preciso saber do amor do meu noivo - diz, claramente brincando.

Essa pergunta é curiosa.
Não posso simplesmente listar os momentos em que estive ao seu lado, comemorando suas conquistas em silêncio, admirando-a à distância e viajando entre países apenas para vê-la, mesmo sem que ela soubesse da minha presença.
Isso soaria como um psicopata, não é? Mas nada disso é mentira.

- Bom, eu não coloco limites. Não é assim que um noivo deve agir? Ser apaixonado e entregar o mundo a você, se você quisesse - seguro levemente sua mão que repousava sobre a mesa, observando o anel em seu dedo, e deposito um beijo suave em sua palma.

Ela ri, magnífica e doce.
Eu a observo, perdido nela.

- Isso parece bom.

Seus olhos encontram os meus, e seu sorriso doce faz minha mente girar de forma confusa. Suas mãos permanecem sobre as minhas; ninguém se afasta. Faíscas surgem, e a eletricidade desse toque me mantém alerta.
Posso me acostumar com isso.

Provocá-la parece divertido, e seu sorriso confirma isso.

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Continuamos a beber por quase duas horas.
Rimos, brincamos e flertamos, com comentários maliciosos, mas sem compromisso.
Julie bebe água enquanto eu me entrego a goles de vinho, tequila e vodka.
Minha mente gira, meu coração palpita ao olhar para aquela linda mulher, e um inevitável sorriso bobo surge em meu rosto toda vez.

Acho que ela ficará bem pela manhã, mas meu coração... bem, isso é uma outra história.

Era evidente que ela não estava sóbria, e embora todo o flerte acendesse uma chama interna em mim, isso não significava o mesmo para ela.
Portanto, não devo levar a sério.

Amanda não apareceu durante esse tempo, e eu parei no tempo, esquecendo o relógio e qualquer ideia de ir embora.

- Então você tem medo de gatos desde criança? Não vejo sentido, há tantas outras coisas que poderiam te dar medo. Que tal um medo que faça mais sentido? - comento com um sorriso sarcástico, enquanto a vejo se preparar para rebater meu comentário.

É óbvio que eu sabia disso.
Gatos a assustavam desde que Germand, o gato da vizinha de sua infância, apareceu em seu jardim e destruiu seus brinquedos, incluindo seu boneco Transformers favorito, quando ela tinha apenas seis anos.

𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐢𝐧𝐠 𝐦𝐲 𝐟𝐚𝐤𝐞 𝐥𝐨𝐯𝐞💍Onde histórias criam vida. Descubra agora