★¸.•☆•.¸🄹🅄🄻🄸🄴🄽🄴 🄰🅄🅂🅃🄸🄽★⡀.•☆•.★
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-Assim que percebo, já estou dentro do apartamento de um homem que não conheço, grudada à porta na esperança de conseguir correr a qualquer sinal de desconfiança que eu tiver.
Mesmo sabendo que, se aquele homem quisesse, um só braço dele me carregava para qualquer lugar, com muita facilidade inclusive.Ele caminha tranquilo pelo apartamento, como se minha presença não importasse, sentando-se no sofá e pegando uma toalha que estava ali para secar o cabelo, ainda úmido.
- Quê? Realmente não pretende ficar como um espírito obsessor parada não é? Não achei que fosse isso que queria fazer, quando me implorou para entrar - fala ele, ligando a televisão e focando nas notícias que passavam.
Tá, eu não implorei.
Só para deixar claro.Vou me aproximando devagar, finalmente tendo uma visão do apartamento dele. O lugar era aberto, tirando a divisão da entrada para a cozinha e sala de estar.
O lugar tinha uma decoração escura, os móveis combinando com a temática. Tudo parecia muito organizado.Eu me colo na parede da entrada, olhando para ele às vezes.
- Você disse que ia me contar o que aconteceu. E aí? Não vai me dizer? - digo com a voz mais imponente que consigo, apesar de saber que saiu mais como uma criança emburrada.
Ele suspira pesadamente, se encostando no sofá e se voltando para mim.
Os olhos dele parecem desinteressados e olham para mim com tédio.
Só aí consigo criar coragem de olhar para ele.
Não posso parecer fraca.Ele era um homem simplesmente divino, isso eu não poderia negar.
Ele aparentemente tinha mais de 1,90m, seus cabelos eram tão pretos quanto seus olhos, em contraste com seus lábios levemente rosados (por que notei isso?). A pele dele era levemente bronzeada, mas ele continuava sendo tipicamente amarelo, afinal: ele é asiático, seus olhos não deixam esconder isso. (Possivelmente coreano?)
Ele era muito forte, o que era perceptível pela camiseta que lutava contra a pressão que a pele dele fazia, quase estourando as mangas da camiseta com os músculos do braço.Ficamos em silêncio por um tempo, olhando um para o outro.
A atmosfera é estranha, e eu sinto o ar pesar um pouco, mas me mantenho na postura.De repente, ele se levanta e caminha lentamente para mim.
- Então você realmente não sabe o que aconteceu? - Ele está com as mãos no bolso, mas, mesmo assim, sua aura e mera presença me fazem encolher.
- Eu já disse que não. Eu estava bêbada. - Ele para e me encara, um rosto sério, mas pelo canto de seus lábios, eu podia sentir que ele queria rir da situação. (Talvez seja só minha imaginação.)
- Então você não lembra o que fez comigo? - O sorriso que imaginei realmente aparece, mas é mais sarcástico e afrontoso do que imaginei.
O sorriso branco dele me ofusca, assim como o de Antony.
Novamente me pego forçando minha memória.
Antony disse ter ouvido muito barulho ontem à noite... não é possível...- Eu fiquei batendo na sua porta sem parar! - falo com toda a convicção, já que isso era o único hábito que bêbada que tenho e com certeza o pior que pode ter acontecido. Mas o sorriso dele cai, parecendo realmente duvidar da sinceridade da minha pergunta.
- É sério que você acha que foi isso? - Ele parece incrédulo.
- Ou então eu tentei invadir seu apartamento! - Coloco a mão na cabeça, bagunçando meu cabelo. - Foi mal, eu fiz isso com o vizinho anterior, tenho certeza que ele se mudou por isso e... - Continuo falando sem parar, lembrando de quando fiquei bêbada e fiquei batendo na porta do meu vizinho idoso. Acontece que ele finalmente estava em um jantar romântico com a esposa quando eu apareci e estraguei tudo, vomitando nele assim que abriu a porta. (Eu juro que não foi proposital! Vizinho, me perdoe.)
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𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐢𝐧𝐠 𝐦𝐲 𝐟𝐚𝐤𝐞 𝐥𝐨𝐯𝐞💍
Romance-𝐄𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐯𝐞𝐫𝐬✨ "A vida é um reflexo das suas permissões. Se você apenas se prender, quando vai ver tudo que está está perdendo?" Julie é uma decoradora de casamentos, uma irmã dedicada e uma filha certinha. Era assim que as coisa...