Dia frio

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Resumo: em um dia frio, você vai até a casa de seu namorado procurando refúgio.

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Era inverno em Avonlea e, como sempre, o frio era congelante.

Normalmente, você estaria na sua casa, enrolada em cobertas e na frente da lareira. Mas sua mãe escolheu justamente um dos dias mais frios do inverno para te pedir para ir buscar um tecido com a mãe de Ruby Gillies. Óbvio que a intenção dela não era fazer você passar frio, porque quando você saiu o clima estava agradável– bem, o mais agradável que o clima consegue ficar durante o inverno em Avonlea– e ela não esperava que fosse esfriar tanto dentro de algumas horas.

Você estava se sentindo como um boneco de neve, e precisava urgentemente de alguma fonte de calor. Foi aí que surgiu uma ideia na sua cabeça: a casa de Gilbert era mais perto da de Ruby do que da sua, então por que não tentar parar lá por alguns minutos para se aquecer? Ele não reclamaria de sua presença, pelo contrário, ele ficaria extremamente feliz.

Então, quando você menos percebeu, você já estava batendo na porta dele.

Assim que Gilbert abriu a porta, você soltou uma leve risadinha. Bash estava na cozinha, reclamando e se perguntando "como vocês canadenses aguentam esse frio todo"
—S/n?— Gilbert parecia surpreso de te ver, provavelmente porque ninguém saia em dias frios como esse.
—Oi— você sorriu— posso entrar?
—Mas é claro— Gilbert abriu espaço para você entrar— então, o que faz aqui num frio desses, menina bonita?
Você corou um pouco com o apelido– embora não fosse a primeira vez que ele te chamava assim.
—Minha mãe me pediu para pegar um tecido para um vestido com a Sra. Gillies. Não esperávamos que ia esfriar tanto assim.
—Oi, S/n. Como você aguenta esse frio todo?— Bash te cumprimentou com uma carranca.
—Nem eu sei, Bash— você riu. Ele saiu para deixar você e Gilber a sós, mas ainda reclamando sobre o quão frio estava.
Gilbert te lançou um pequeno sorriso, abrindo os braços:
—Vem, vou te esquentar.

Você aceitou o abraço sem pensar duas vezes, querendo sentir o corpo quentinho e aconchegante dele contra o seu. Depois de um tempo, Gilbert saiu do abraço:
—Tire esse casaco cheio de neve, querida. Vamos sentar na frente da lareira.
Ele tirou seu casaco e pegou sua mão, te levando até o sofá e se sentando ao seu lado. A lareira já estava acessa há um tempo, então a sala já estava bem quentinha. Gilbert te abraçou de novo.
—Confortável e quentinha?— ele perguntou.
—Sim, Gil. Você é tããão quente.
—Eu sei— ele sorriu de lado— você sempre diz isso.
—É porque é verdade— você enterrou o rosto no ombro dele e fechou os olhos, só aproveitando a presença dele em silêncio.

Gilbert colocou uma mão no seu cabelo, o acariciando. Ele simplesmente adorava o seu cabelo, e o tocava toda vez que podia. Depois de um tempo, você olhou para o relógio na parede dele. Já eram quatro da tarde, você havia saído de casa às três.
—Gil, eu já tenho que ir. Minha mãe vai ficar preocupada.
—Poxa, você não pode ficar nem mais um pouquinho? Está tão bom assim...
—Eu sei, eu também não queria ir. Mas já era para eu estar em casa.
Gilbert suspirou:
—Tudo bem. Mas eu vou com você.
—Você não precisa, amor.
—Preciso, sim. Não posso deixar minha namorada sair nesse frio sozinha, posso?
Você não falou nada, porque no fundo queria que Gilbert a acompanhasse.

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Agora que vocês estavam devidamente agasalhados, Gilbert pegou sua mão e vocês saíram da casa dele. A caminhada até a sua casa não era tão longa, mas a companhia dele era reconfortante e te fazia feliz. Vocês conversaram durante o caminho todo, seus dedos entrelaçados e o dedão de Gilbert fazendo carinho na sua mão.

Quando você chegou em casa, Gilbert esperou até que você entrasse, e depois foi embora. Sua mãe, que estava olhando discretamente pela janela, observou Gilbert indo embora.
—S/n, querida, onde você estava?— sua mãe perguntou, preocupada.
—Na casa de Gilbert, mamãe. Eu estava congelando, e como estava perto da casa dele, decidi passar por lá para me esquentar um pouco. Não queria demorar tanto assim, acabei perdendo a noção das horas.
—Tudo bem. Eu deveria ter imaginado que faria mais frio, de qualquer forma— ela fez uma pausa— Ele veio com você até aqui? Nesse frio?
—É. Eu disse para ele que não precisava, mas ele insistiu.
Sua mãe sorriu. Ela chegou mais perto de você e sussurrou no seu ouvido:
—Sabe, querida... eu ainda acho que você vai se casar com esse garoto um dia.
—Eu também acho, mamãe— você respondeu com um grande sorriso no rosto.

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Oie. Eu sei q sumi, mas quem é vivo sempre aparece, né?
De qualquer forma, vocês gostaram desse imagine? Eu q fiz. Eu sinceramente não gostei mto (principalmente do final), mas queria saber a opinião de vocês. Votem e comentem!

xoxo, soso🫶

Imagines Gilbert BlytheOnde histórias criam vida. Descubra agora