Capítulo 21: Liberdade e Cativeiro

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"Addams Xavier? Sério?"

"O quê? Ela recuperou seu bichinho de estimação, não foi?"

"Ela poderia facilmente tê-lo feito desaparecer para sempre."

"O que isso significa? O que aconteceu entre vocês dois-"

"Agh!" O joelho de Caspian cedeu sob ele.

"Eu peguei você, eu peguei você-"

"Estou bem, só..."

Ele mordeu o lábio inferior com força. Usando o ombro de Xavier como alavanca, ele se levantou. Ele vacilou um pouco, olhando fixamente para sua perna engessada.

"Parece que você vai precisar de muletas, afinal." Xavier bufou, entregando-lhe o par de aparelhos de auxílio para caminhar descartados. Caspian ainda achava que parecia estúpido usando-os, mas parecia que não tinha outra escolha.

Quando a enfermeira Abner o liberou para sair, ele pensou que ela devia estar brincando. Ele claramente ainda estava se recuperando e incapaz de andar. Então ele pode esquecer de ir à academia tão cedo. Na próxima vez que se machucasse, Caspian tinha certeza de que seria melhor tentar se curar.

"Sinceramente, não acredito que isso é o que passa por auxílio médico aqui. Como alguém consegue ficar vivo?"

Xavier zombou. "Tenho certeza de que vocês bruxos vendem poções de invencibilidade em todas as farmácias, mas não funciona assim aqui. Você tem sorte, considerando tudo, um hospital normie não o colocaria de pé novamente em meses. Disseram-me que eles fizeram de tudo, desperdiçando todas as melhores poções e pastas na sua bunda."

"Sorte minha", Caspian resmungou, pegando as muletas. Ele praticou o movimento de andar que a enfermeira Abner lhe ensinou. Era anormal e lento. Se o Hyde atacasse agora, Caspian poderia muito bem trazer o purê e o molho para o banquete que o monstro faria.

"Tente pegar suas coisas." Xavier ofereceu, apontando para a cama recém-feita da enfermaria. Caspian se esforçou, usando a muleta como apoio.

Depois de se inclinar o máximo que pôde, ele grunhiu de frustração. "Droga..." pegando sua varinha do bolso, ele a apontou para seu livro. "Accio!"

Caspian sorriu triunfantemente, elegendo um revirar de olhos de seu colega de quarto. "Sem trapacear. Imagino que você não possa usar sua magia em público."

Ao som da porta clicando, Caspian rapidamente escondeu sua varinha. A enfermeira Abner entrou, seguida por um Weems com aparência aliviada. "Caspian, é bom ver você de volta. 

Disseram que você estava livre para ir?"

Caspian apertou os lábios, gesticulando para si mesmo sem graça. "Parece que sim." Após uma pausa significativa, Xavier o cutucou nas costelas. "Ai!... Quero dizer... Obrigada, Enfermeiro Abner."

A enfermeira abaixou a cabeça ligeiramente, oferecendo a ele um grunhido irritado. "A próxima vez que eu te ver, será para tirar o gesso e só isso! Fique longe de problemas, Sr. Lee."

Com isso, ela se desculpou e saiu do quarto.

"Tudo bem, vamos indo?" Weems sorriu para os dois.

Caspian bufou. "Mal posso esperar para sair deste lugar."

Xavier juntou suas coisas, pendurando cuidadosamente a bolsa que continha o corpo amarrado de Gerald sobre seu ombro.

Eles fizeram a longa e desajeitada caminhada pelos corredores, Weems e Xavier tomando cuidado para acompanhá-lo. Caspian imaginou que as muletas não eram tão ruins. Mas ele recebeu alguns olhares indesejados aqui e ali. Também o fez aprender a usar um elevador trouxa. Ele ficou surpreso com o quão suave ele era comparado aos solavancos dos do Ministério. Na primeira e última vez que ele andou nele, ele derramou sua cerveja efervescente em alguns aurores furiosos.

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