- Era interessante saber como eu conseguia irritar o capitão, mas parecia que a cada um por cento que eu consegui o irritar, ele consegui me irritar 10 vezes mais, não sei porque ele tinha tantos problemas em aceitar que eu estava ajudando a população, com com os meus projetos, o capitão é a cabeça mais cabeça dura que eu conheço, e olha que eu conheço muitas pessoas mais velhas consideradas conservadores, mas capitão Nascimento era de fato a pessoa mais difícil de lidar que eu conheci, ele era insuportável, pior que qualquer outro homem que eu havia conseguido encontrar na minha vida, ele era controlador, possessivo, extremamente desequilibrado, e um puta de um gostoso com aquela roupa de polícial, não pera, ele é um babaca, nunca me envolveria com alguém assim, fora que ele é extremamente mais velho que eu, no cimento deve ser o maior oposto de mim, que eu já vi, da visão dele sobre uma garota inocente, e bobona que acha que posso mudar o mundo simples projetos, e meio que te fato eu sou, capitão nascimento deve ter sido aqueles adolescente ricos que viviam em festas, com milhares de garotas aos seus pés, ele é um milionário, sei disso, dei uma pequena curiada na sua vida, ele é o filho mais velho de sua família, seu avô era militar, então já sei da onde deve ter vindo a vontade de ser policial também, mas capitão e eu somos completamente opostos, e até hoje eu imagino como seria a reação dele ao saber que sou virgem, ele com toda certeza iria me zuar, falando que devo aproveitar a vida, assim como ele, mas eu sou completamente diferente daquele babaca, e eu nunca me apaixonaria por ele ...mas, de alguma forma, a presença dele me deixava intrigada, era como se ele fosse um enigma em que eu não conseguia parar de pensar, mesmo sabendo que ele era insuportável, a maneira como ele me olhava, com aquele olhar que misturava desprezo e curiosidade, me deixava confusa, eu sabia que não deveria me importar com o que ele pensava, mas havia algo em seu jeito autoritário que despertava em mim uma vontade de desafiá-lo.
Enquanto eu trabalhava nos meus projetos, sempre tentando melhorar a vida da comunidade, era quase como se eu estivesse em um jogo de xadrez com o capitão, ele era o rei, e eu precisava ser astuta para não ser capturada, cada vez que eu apresentava uma nova ideia para a equipe, podia sentir o peso do olhar dele sobre mim, como se ele estivesse avaliando cada palavra que saía da minha boca
"Isso não vai funcionar", ele costumava dizer, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha. mas eu continuava a lutar por aquilo em que acreditava, o que ele não entendia era que eu tinha uma paixão ardente por fazer a diferença e não ia desistir tão fáci
Certa vez, durante uma reunião tensa, decidi jogar um pouco de ousadia na conversa. "Capitão Nascimento", comecei com um sorriso desafiador, "se você realmente quer ajudar a população, talvez seja hora de ouvir as ideias de quem vive aqui todos os dias." Ele me encarou por um momento longo e silencioso, e eu podia ver a raiva se acumulando em seu olhar. Mas ao mesmo tempo, havia uma centelha de respeito ali – ou pelo menos era isso que eu queria acreditar.
"Você é muito jovem para entender como as coisas funcionam", ele respondeu com um tom cortante.
"E você é muito velho para se prender ao passado", retorqui, sem pensar duas vezes. O silêncio na sala foi ensurdecedor. Eu esperava que ele explodisse, mas em vez disso, algo mudou na expressão dele. Por um breve momento, vi uma fraqueza sob toda aquela fachada dura.
Depois daquela reunião, tudo parecia diferente entre nós. Havia uma tensão no ar – algo que eu não conseguia definir bem. Eu sabia que deveria manter distância e focar nos meus projetos, mas algo dentro de mim queria entender aquele homem complicado e cheio de camadas, e assim segui minha vida entre os desafios da comunidade e os joguinhos mentais do capitão Nascimento.
Era uma luta constante entre razão e emoção. Eu sabia que me afastar dele seria o mais sensato a fazer, mas tinha certeza de que essa batalha estava longe de acabar, eu tenho outra reunião com ele hoje, iria acomodada de alguns de meus amigos, por ser algum mais rápido diferente das outras vezes, e hoje eu não iria com meus trajes formais,estava com um vestido justo, marcado um pouco minhas curvas, eu estava radiante, mesmo que fosse algum simples, eu estava sempre vestida de maneira formal que acabava esquecendo como meu corpo fica destacado com roupas assim também, sorri ao me olhar uma última vez no espelho e então desci para encontrar meu amigo, ir em direção ao escritório do capitão, Pedro era um amigo meu da faculdade, ele era um playboy, mas sempre ajudava a comunidade, ele tinha um coração gigante, e eu amava isso nele, Pedro não se parecia nem um pouco com meus outros amigos da faculdade, ele realmente se importava com pessoas que viam com uma realidade diferente da sua, e isso era de fato o que eu mais amava nele, alem de seu belo sorriso, assim como ele se encontrava olhando pra mim nesse exato momento, Pedro era lindo, com braços malhados e tatuados, cabelo preto sempre cortado bem baixinho, uma pele bronzeada pelas lindas praias do Rio, e com um sorriso maravilhoso, Pedro era um homem lindo, mas somos apenas amigos, e eu tenho uma relação incrível com ele
- Oii minha princesa você está linda - Abraçou a morena - Laranja combina muito com você
- Obrigada, eu amei o vestido que você me deu - retribuo sorriso
- Eu sabia que você ia ficar linda, vou te dar mais presentes como esse
- Para - Sorri envergonhada
- Tudo bem, vamos? - Questiona
- Sim por favor
Pedro segurou minha mão, e juntos seguimos em direção ao escritório do capitão, enquanto caminhávamos, a ansiedade misturava-se à expectativa, a batalha interna entre razão e emoção pulsava em meu peito, mas a presença de Pedro me trazia uma sensação de conforto, ele sempre soube como fazer as coisas parecerem mais leves
Ao chegarmos ao escritório, a porta estava entreaberta, e pude ouvir vozes discutindo ideias, Pedro me lançou um olhar encorajador antes de empurrar a porta, assim que entramos, o capitão levantou os olhos, e seu semblante sério se suavizou ao nos ver
— Bom dia, podemos começar agora que vocês chegaram! — exclamou ele, com um sorriso que iluminou o ambiente e o coração da morena também
A reunião começou, e enquanto discutíamos os planos para o próximo projeto, não pude deixar de notar como o capitão parecia estar mais focado em mim do que no conteúdo da reunião. Era como se a tensão entre nós dois estivesse crescendo a cada instante? Pedro parecia perceber isso também, ele me lançou olhares cúmplices durante as discussões.
— E você morena, o que acha dessa abordagem? — perguntou o capitão, desviando a atenção dos outros para mim
Tentei manter a compostura e responder com clareza, mas minha mente estava dividida entre as palavras que eu deveria dizer e as emoções que eu estava sentindo, olhei nos olhos do capitão e vi um brilho que não conseguia ignorar
— Eu acho que podemos explorar essa ideia mais a fundo — respondi finalmente, tentando manter o foco na reunião.
A conversa continuou fluindo, mas percebi que era difícil ignorar a química palpável no ar, Pedro fez uma piada leve para aliviar a tensão, e todos riram,isso me trouxe de volta à realidade por um momento
Quando finalmente saímos da reunião, sentindo um misto de alívio e confusão sobre o que havia acontecido, Pedro soltou uma risadinha
— Você viu como ele olhou pra você? — provocou ele com um sorriso malicioso
— Para de ser bobo! — ri nervosa — Era só uma reunião, e ele não está nada diferente ate porque continua implicando com nossos projetos
— Claro, mas eu aposto que você também sentiu algo diferente ali, você está dando o maior bobo perdendo aquele capitão gostoso só pra você — disse ele com um olhar significativo
Eu apenas sorri sem responder, perdida em meus próprios pensamentos sobre o capitão e a luta constante entre razão e emoção que ainda reinava dentro de mim
- Eu sou homem, sei que ele deve no mínimo te achar uma gata
- Vamos logo trabalhar, as crianças do nosso projeto nos esperam
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Um amor intenso - Capitão Nascimento
RomanceEm meio ao cenário vibrante e caótico do Rio de Janeiro contemporâneo, onde a beleza exuberante das praias contrasta com a violência das favelas e a corrupção nas altas esferas do poder, desenrolava-se um romance proibido entre uma jovem paulista qu...