𝐗𝐗 | 𝐐𝐮𝐞 𝐚 𝐃𝐞𝐬𝐠𝐫𝐚𝐜̧𝐚 𝐄𝐬𝐭𝐞𝐣𝐚 𝐂𝐨𝐧𝐯𝐨𝐬𝐜𝐨

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POV: Narrador

A professora de matemática continuava a caminhar pelos extensos corredores da escola. Em seu cérebro tinha bem em mente o que faria com o garoto que falhou em sua matéria. Andava com pisadas fortes, quase se esbarrando em alguns alunos.

Sua pobre vítima, por outro lado estava desenhando pacificamente em sua sala de aula. O desenho se tratava dele mesmo, abraçado com uma garota com quem compartilhava amizade. Seu nome era Lana.

De repente; um estrondo. O garoto paralisou, dando um leve passo para trás. Apenas vislumbrou a professora rasgar o desenho com a agulha do compasso que se encontrava em seu braço.

– O-o quê? – Ele disse; sua voz completamente mergulhada em desespero.

– Eu esperava mais de você, Abbie! – Ela jogou o desenho no chão, pisoteando-o. Abbie não tinha outra reação a não ser tremer e tentar recuar. – Vamos conversar sobre sua nota que foi uma MERDA que nem sua cara? – A mulher gritava.

– C-calm-

– Calma? Eu estou calma, Abbie! – Ela deu uma risada horrível; assustadora até.

– ... – Silêncio. Apenas silêncio da parte do garoto.

– Lembra quando nos conhecemos? Eu disse que detesto erros! Eu te tolerei e perdoei esse tempo todo e você? Simplesmente não muda! – Ela gritava.

– E-eu tento! Eu j-juro!

– JURA, SEU BABACA? – Ela, subitamente, conseguiu partir a mesa em dois. Gritava como um animal. O menino só se apavorava mais ainda. – Então vou fazer você jurar por sua vida – Ela furou a agulha de seu compasso na parede. 

O garoto deixou escapar um grito alto. Seus olhos batiam por todos os lados, até encontrar a porta de saída da sala. Rapidamente, abriu a porta e começou a correr. Sua professora ia logo atrás. A cada segundo, o menino sentia sua respiração mais pesada. 

Suas pernas trêmulas não conseguiam mais mantê-lo de pé, mas ele insistia. A morte batia à porta, mas ele não podia abrí-la. Por outro lado, a mulher que o seguia não parecia compartilhar do mesmo sentimento. Corria como um animal faminto em direção à sua presa. Ela gritava ofensas ao menino, esperando que ele fosse desistir de correr e aceitasse a morte.

Até que, viu ao longe, no final do corredor, uma porta. Acelerou o passo, a fim de alcançá-la. O menino, ainda bastante trêmulo entrou na pequena sala, pondo-se atrás da entrada. Porém, de repente, a porta onde estava encostado foi arrombada em dois, pela mulher que o seguia.

Sem esperanças, o menino lançou-se no chão, apenas esperando a sua professora o dirigir mais ofensas.

– Own...Que fofinho você com medo :3 – Ela disse com um tom de voz sínico e maldoso. – Mas vamos logo acabar com essa sua merda de vida e fazer aquela turma um lugar perfeito...– Ela rasgou à prova do garoto que havia trazido em duas, com um sorriso perturbador.

Antes que o menino pudesse rebater, ela levantou o compasso que usava em sua direção, enfiando a agulha em seu crânio, perfurando-o. Sangue fresco e brilhante jorrava para todos os lados, manchando a mesa e o chão.  

O menino, porém, ainda estava vivo, mas quase morto. As últimas lágrimas frias caiam de sua bochecha, em quanto sua professora continuava a perfurar sua cabeça. Pedaços de seu cérebro estavam em seus cabelos; o caule de maçã totalmente envergado e destruído.

Suas roupas manchadas em sangue. Por fim, quando encontrava-se quase sem vida, a mulher o pendurou em seu compasso, como um espeto de churrasco; o levou próximo à boca e mordeu seu corpo, como um animal selvagem.

「❀」𝙾 𝙼𝚊𝚕 𝚀𝚞𝚎 𝙰𝚖𝚎𝚒 - 𝙾𝚕𝚒𝚟𝚎𝚛 𝚇 Δ𝚕𝚒𝚌𝚎「❀」Onde histórias criam vida. Descubra agora