Capítulo 10

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Capítulo Dez

Elena já havia destrancado a porta quando ele chegou. Fitou-o cautelosa ao vê-lo entrar atrás dela. Os olhos escuros ainda exibiam aquele brilho perigoso, um desejo que ela compreendia, mas não era capaz de mensurar. Desejava-o, sempre o desejara, mas ao mesmo tempo não estava disposta a ser uma aventura de uma noite, um encontro breve com o propósito de aliviá-lo, esquecido tão logo terminasse. Espontaneamente, tentou acalmá-lo.

— Gostaria de um café? — ofereceu, derrubando a pequena bolsa sobre o sofá e caminhando em direção à cozinha.

— Não — a recusa foi concisa.

— Acho que vou providenciar algo para comermos, só para não correr riscos — disse ela por sobre o ombro. — Que tal um daqueles sanduíches de fran...

Klaus a agarrou por trás, as mãos fortes circundando-lhe a cintura e puxando-a. Ele curvou e cabeça e sua respiração quente tocou a curva do pescoço dela, acariciando a pele sensível de leve e despertando-lhe todas as terminações nervosas. Elena estremeceu, mas não tentou se afastar. Em vez disso, pressionou os quadris de encontro aos contornos firmes do corpo viril.

— Não quero sanduíche nenhum — murmurou ele, mordiscando-lhe o pescoço e em seguida passando a ponta da língua no local, com movimentos tão suaves quanto o roçar das asas de uma borboleta. Os olhos de Elena se fecharam em êxtase. Jogando a cabeça para trás, repousou sobre o ombro dele, expondo a curva vulnerável da garganta.

A respiração de Klaus tornava-se cada vez mais ofegante, roçando-lhe a orelha e o modo como ele se movimentava sinuosamente de encontro às suas nádegas, evidenciava o quanto estava excitado. Erguendo a mão direita, ele passou a acariciar-lhe ousadamente os seios, o toque a fez arder mesmo através do tecido do vestido.

— Tenho ímpetos de quebrar a mandíbula do Elijah quando ele olha para você como se quisesse fazer isto. — A voz dele soou rouca como ela jamais ouvira, um tom gutural carregado de desejo.

As mãos experientes estavam por toda parte no seu corpo, acariciando-a, reclamando seus direitos como ele lhe dissera antes. Elena abandonou-se naqueles braços fortes, os olhos fechados, tremendo, enquanto ondas de prazer a assaltavam, cada uma mais forte que a outra. Com um murmúrio impaciente, Klaus abriu o zíper do vestido dela, deslizando a peça até a curva arredondada dos quadris. Em seguida, livrou-a do sutiã, expondo-lhe os seios às suas carícias e olhar.

Elena gemeu baixinho, quando os dedos hábeis lhe tocaram os mamilos rosados, beliscando-os suavemente. Ela ficou molhada, seu corpo se enchendo de prazer.

— Você é tão linda! — gemeu ele e o desejo em sua voz a fez sentir-se bonita. Elena amava o modo como seus seios preenchiam as palmas das mãos dele, empinados, arfando em busca do toque prazeroso.

Num gesto impulsivo, ele a virou, segurando-a tão firmemente contra o corpo que as costelas dela doeram. Então a beijou com uma fome devastadora. Sua língua deixou claro o que ele gostaria de fazer e o simbolismo era inconfundível. Elena ofegou sob os lábios dele, buscando ar para saciar os pulmões vazios.

— Klaus... por favor! — Não sabia se implorava por clemência ou se desejava sentir mais do prazer primitivo que ele lhe proporcionava. Seu corpo a cada instante ficava mais pesado e instável e um latejar interno a fazia se mover de encontro ao dele.

— Sim — gemeu ele contra a curva da garganta macia, interpretando aquele argumento ao seu modo. Então, inclinou-a sobre o braço, para ter acesso àqueles seios tentadores.

Elena deixou escapar um leve murmúrio, quando a boca quente e úmida tocou-lhe a pele excitada, sugando-lhe os mamilos com sofreguidão. O mundo escureceu a sua volta, uma escuridão morna e aveludada que deixou de lado qualquer reserva que ela pudesse ter sobre se entregar a Klaus. Ela se dissolveu em sensações puramente físicas, instintivamente, buscando mais do prazer que lhe era oferecido.

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⏰ Última atualização: Sep 30 ⏰

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