𝑶 𝒖𝒍𝒕𝒊𝒎𝒐 𝑪𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 (15)

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A tensão na caverna era palpável enquanto Lucas, Clara, Victor e Kael se preparavam para o que estava por vir. A revelação de Morwen havia lançado uma sombra sobre sua união, mas eles não podiam desistir agora.

“Precisamos agir rapidamente,” Lucas disse, sua voz firme. “O eclipse lunar se aproxima, e será um momento crítico. Precisamos descobrir o que o artefato pode realmente fazer.”

Clara, ainda sentindo a energia da caverna, olhou para o artefato em mãos de Lucas. “Ele deve conter mais do que apenas poder. Pode ser a chave para desbloquear a verdadeira força da árvore.”

Victor assentiu. “Sabemos que a árvore tem um papel central, mas devemos descobrir como o artefato e o eclipse se conectam. Se pudermos controlar isso, poderemos nos proteger de Morwen e dos guardiões.”

Kael, com seu instinto aguçado, falou. “Os antigos guardiões devem saber sobre a origem desse artefato. Vamos buscá-los novamente e perguntar sobre a ligação entre o eclipse e a árvore.”

“Então, vamos,” Lucas disse, determinado. “Precisamos nos apressar antes que Morwen e seus seguidores façam algum movimento.”

Eles deixaram a caverna e se dirigiram à clareira onde a árvore antiga se erguia, seu tronco majestoso agora vibrando com uma luz tênue. O céu começava a escurecer, as sombras se estendendo à medida que o eclipse se aproximava.

Ao chegarem à clareira, foram recebidos por uma energia crescente. Os guardiões já estavam lá, suas formas etéreas cercando a árvore. “Vocês voltaram,” um deles disse, sua voz ecoando como um sussurro na brisa.

“Precisamos de respostas,” Clara declarou. “Morwen está planejando algo, e acreditamos que o artefato tem um papel fundamental no que está por vir.”

“Vocês precisam entender que a árvore e o eclipse estão interligados de maneiras que vocês ainda não compreendem,” um dos guardiões respondeu, seu olhar profundo. “O eclipse não é apenas um evento celestial. Ele amplifica os poderes que habitam a floresta.”

Lucas se aproximou, segurando o artefato. “O que precisamos fazer para aproveitar essa energia e proteger a árvore?”

“A união de suas intenções é vital,” o guardião explicou. “Quando o eclipse atingir seu pico, a energia do artefato se tornará mais forte. Mas essa força só poderá ser canalizada se todos estiverem alinhados em um propósito comum.”

Victor, percebendo a gravidade da situação, disse: “Estamos dispostos a sacrificar o que for necessário para proteger a floresta. O que mais precisamos fazer?”

“Cada um de vocês deve estar em harmonia com suas verdades,” o guardião respondeu. “Deixe de lado medos e desconfianças. Somente assim a árvore poderá se fortalecer e resistir às trevas que se aproximam.”

Clara olhou para os amigos, um misto de determinação e preocupação em seu olhar. “Precisamos fazer um juramento. Um compromisso de união, não apenas entre nós, mas com a própria floresta.”

Eles se reuniram em um círculo ao redor da árvore, a luz do artefato crescendo à medida que a lua começava a se cobrir. “Estamos juntos nesta luta,” Lucas começou, a voz forte. “Prometemos proteger a floresta e a vida que nela habita.”

“E que nossas intenções sejam puras,” Clara acrescentou, segurando as mãos de Lucas e Victor. “Nada nos separará.”

Kael completou: “Que a força dos lobisomens, vampiros e feiticeiros se una em um único propósito. Por cada sacrifício, por cada lágrima, lutaremos juntos.”

Quando terminaram, a energia da árvore começou a vibrar em resposta. O artefato em mãos de Lucas brilhou intensamente, refletindo a luz do eclipse.

“Agora,” um dos guardiões disse, “preparem-se para canalizar essa energia.”

À medida que o eclipse atingia seu pico, uma onda de luz percorreu a clareira. O artefato se iluminou ainda mais, e uma conexão profunda se formou entre todos os presentes. Lucas sentiu a força da floresta fluir através dele, cada raiz e folha vibrando com vida.

Os guardiões começaram a entoar um cântico, suas vozes se unindo à energia crescente. “Com esta união, invocamos a cura. Com esta luz, repelimos a escuridão.”

A atmosfera ficou carregada, e Lucas percebeu que o momento de verdade havia chegado. O eclipse não era apenas uma janela de poder; era uma oportunidade para redirecionar o destino da floresta.

“Estamos prontos,” Lucas declarou, e a luz da árvore começou a brilhar intensamente, emanando uma energia que poderia mudar tudo.

Mas, no fundo, ele sabia que Morwen não ficaria parada. O confronto final se aproximava, e a verdadeira prova de sua união estava prestes a ser testada.

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