Laços de amor

Desastres

Na manhã seguinte, Stenio acordou antes de Helô, ela estava deitada abraçando ele totalmente nua, assim como ele. Dentro das limitações dele, a noite foi incrível como todas as noites que eles já tinham passado juntos. Estar com Helô era fácil, agradável, divertido e acima de tudo, apaixonante.

— Bom dia.... — Ele disse feliz quando ela acordou.

— A noite de ontem não aconteceu não... — Helô disse se enrolando no lençol ao lado dele.

— Aconteceu sim e foi incrível! — Ele disse em tom divertido.

— Você se aproveitou de mim isso sim. — Helô disse.

— Tecnicamente foi você que se aproveitou de mim né, já que como você gosta de dizer, eu ainda tô todo quebrado. — Stenio disse rindo provocando ela.

— Não tenha ideias erradas, isso não vai se repetir. — Helô disse.

— Mas poderia, afinal, somos casados... — Ele disse rindo tentando rolar pra ela, mas ela empurrou ele forte demais.  — PORRA HELÔOOOOO.....

— DESCULPA! — Ela disse preocupada.

— Hummm tudo bem. — Ele tentou disfarçar mas realmente tinha sentido muita dor.

— Desculpa, desculpa.... Tá doendo muito? — Ela perguntou desesperada.

— Tá...— Ele disse se aproveitando. — Talvez um beijo ajude a passar a dor....

— Cretino, eu aqui preocupada... — Ela disse percebendo que ele já estava bem.

— Vai... Só um beijo... — Ele disse beijando o ombro dela e arrastando o rosto dele pelo pescoço. — A gente já fez mais que isso ontem mesmo....

— Ontem...foi...um .... fraqueza... Momento.... Stenio.... — Helô arfou sentido os dedos dele tocando o clitóris dela.

A cabeça dela dizia não, mas o corpo dela a traiu dizendo sim, sim e sim. Helô correspondeu rapidamente as investidas dele e quando ela se deu conta estava subindo e descendo em cima do pau dele naquela manhã até  chegarem ao ápice do prazer e gozarem juntos.

— Eu machuquei você? — Ela perguntou ofegante, apoiando a testa na dele ainda tremendo depois do orgasmo que tinham acabado de ter.

— Não... — Ele disse. — Me machuca muito mais ficar sem você....

— Para. — Ela disse olhando pra ele.

— É verdade Helô, eu.... — Stenio ia dizer e mas ela beijou a boca dele.

— Não fala. — Ela pediu e ele suspirou. Helô deu mais um beijo e saiu de cima dele, ambos gemeram pela perda do contato físico.

Os acontecimentos na sequência foram rápidos demais, de relance Helô viu a maçaneta da porta virando e em um reflexo rápido só conseguiu puxar o lençol pra cobrir eles e tacar um travesseiro no colo de Stenio antes que Drika surgisse no quarto.

— Pai? Helô? — A menina disse confusa enquanto os três se entreolhavam. — Qual o problema?

— Nada... — Stenio tentou disfarçar.

— Vocês tão estranhos.... — Drika disse cruzando os braços.

— Drika, nem vi você passando, vem me ajudar a por a mesa do café por favor! — Creusa disse entrando no quarto.

— Tá.... — A menina disse franzindo a testa e saindo do quarto com Creusa.

— Aí, tá vendo o que você fez! — Helô disse bufando levantando da cama e indo pro banheiro.