Capítulo 2

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Refúgio na Tempestade.

A festa pulsava como um coração vibrante, luzes dançantes entre sorrisos e risadas, mas Tom e Vênus, em seu próprio universo, buscavam a quietude no meio do caos. Com um olhar que prometia segredos e um toque que incendiava a pele, ele a conduziu por corredores pouco iluminados, onde a música se tornava um eco distante.

No quarto vazio, o ar estava carregado de expectativa. Tom fechou a porta, criando um santuário onde apenas eles existiam. As paredes pareciam sussurrar promessas, e a luz suave envolvia seus corpos como um véu etéreo.

— Venha aqui — sussurrou Tom, sua voz grave deslizando pelo ar como um convite irresistível. Os lábios se encontraram, primeiro em um toque delicado, depois em um incêndio que consumia tudo ao redor. Era um beijo que falava mais do que mil palavras, cheio de ardor e desejos ocultos.

As mãos dele exploravam a silhueta de Vênus, desenhando caminhos de paixão em sua pele. Ela se entregava, cada toque provocando ondas de calor, como se o mundo fora daquelas quatro paredes tivesse desaparecido.

— Você é uma tempestade — ele murmurou, seus lábios a milímetros da orelha dela, a respiração quente provocando arrepios. O corpo de Vênus respondia àquela dança, movendo-se ao compasso do desejo que os envolvia.

Ela se permitiu ser guiada, as carícias tornando-se mais ousadas, mais profundas. Tom a puxou para mais perto, e o espaço entre eles se tornava um vazio a ser preenchido por suspiros e promessas. A parede fria atrás dela contrastava com o calor que emanava dele, criando um refúgio em meio à tempestade.

— O que estamos fazendo? — a pergunta escapuliu de seus lábios, a incerteza misturando-se com a entrega.

— O que quiser — respondeu ele, com um sorriso que iluminava o ambiente. E, enquanto o tempo parecia suspenso, eles se perderam um no outro, cada beijo um capítulo de uma história ainda a ser escrita.

As sombras do passado e as incertezas do futuro não importavam; ali, naquele momento, existia apenas a paixão que ardia como um fogo inextinguível.

E assim, sob o manto da noite, dois corações se tornaram um só, dançando ao ritmo de uma melodia que apenas eles podiam ouvir.

Corações na Tempestade!Onde histórias criam vida. Descubra agora