XI

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O carro parou em frente a mansão. Apesar de ter passado apenas dois dias de sua saída. Ela sentia como se tivesse passado um ano. Ela segurou a mochila com força, enquanto um suspiro saiu de sua boca.

- Não precisa se preocupar, vai ficar tudo bem. - diz Gambit sorrindo para ela.

- E se você estiver errado? E se Kurt me odiar? - dava para sentir o tom de medo em sua voz.

- Ele não vai.

'Gambit tem razão, entre Kara.'

O Professor falou em sua mente. Kara suspirou. Já Gambit parecia surpreso, bastante surpreso.

- O Professor está vivo? Gambit perdeu muita coisa. - ele diz sorrindo e balançando a cabeça.

Eles então entram pelo portão. Assim que abriu a porta da entrada, um corpo voou para cima dela. Vivian estava ali a abraçando com força.

- É bom te ver também.

- Você tem algum problema em sua cabeça?! Em?! Sair sem se despedir, sem dizer para onde ia? Tivemos que saber pelo Professor e pelo Kurt que ficamos surpresos ao encontrar na enfermaria! - Vivian estava claramente irritada. - e por que seus olhos estão brancos como se fosse cego?

- Desculpa, mas eu tive que fazer isso. E eu explico depois com todos juntos. - ela então viu Vivian olhar para Gambit, e pode jurar ver as bochechas vermelhas.

- É um prazer conhecê-lo, sou Vivian irmã de Kara. - disse ela estendendo a mão.

- Gambit cherri, irmão dela também, seria considerado seu irmão também? - ele perguntou.

- Talvez não. - ela diz.

- Vivian, hum..seus feromônios. - Kara avisa, fumaça rosa saia de seu corpo.

- Oh, desculpa isso acontece às vezes. - ela sorri claramente envergonhada, Kara revirou os olhos, pelo menos ela sabia que Gambit não se interessaria por alguém mais nova, além de estar apaixonado por Vampira. - vamos, todos ficaram felizes em ver vocês.

Kara engoliu seco e a seguiu para dentro. Na cozinha, ela viu Scott, Jean e o Professor. Eles passaram, Gambit abriu os braços, já declarando a sua volta de um modo espontâneo.

Eles se cumprimentaram. Disseram o quão estavam felizes em vê-lo. E como Vampira iria ficar feliz quando voltasse.

Mas o que chamou a atenção de Kara, é que não havia nenhum sinal azul em nenhuma parte da cozinha. Vivian pareceu perceber.

- Ele está no jardim, ele cuidou de suas flores enquanto você estava fora. - ela disse

Kara apenas disse um 'ok' e se afastou. Apesar de estar nervosa, ela precisava ver ele e tentar se explicar.

Apesar do dia nublado, o jardim continuava lindo, com flores de variadas cores. Ali no meio, havia um elfo peludo azul regando algumas tulipas. Kara não pode evitar de sorrir, mesmo sem querer, ele era adorável.

- Ei..- ela diz timidamente.

Kurt se vira para a voz. Sua expressão mudou para surpresa.

'Bamf'

- Liebe! - ele faz o mesmo que Vivian, se jogando encima dela só que por causa de seu peso a derrubando no chão.

Kara ficou feliz e abraçou Kurt de volta. Apreciando seu pelo em sua pele. Ela sentia falta dele apesar dos dois dias

- Eu senti tanto sua falta. - disse ele próximo ao seu ouvido, ouvindo as cobras sibilando enquanto dava pequenas cabeçadas em seu rosto em um gesto de carinho, causando risadas no mutante.

- Também senti sua falta. - ele então se afasta um pouco. - Kurt eu sinto muito por ter feito aquilo com você, mas eu precisava ir sozinha, era algo apenas para mim, na visão você não estava comigo, eu não queria ter feito aquilo, por favor me perdoe. - Kara sentiu as lágrimas caindo.

- Está tudo bem, eu entendo. - ele usou um dedo para enxugar a lágrima, mas logo ele pareceu observar algo. - seus olhos..

- Ah isso, um preço para conseguir Gambit de volta. - ela sorriu de leve.

- Mas está tudo bem? Você está bem? - ele estava bastante preocupado.

- Estou, consigo enxergar através das minhas cobras. - ela diz, logo ela pegou a mão de Kurt. - eu prometo, eu perdi minhas habilidades de vidente, mas eu não podia estar mais bem.

- Fico feliz. - ele sorri.

Então ele a beija levemente. Kara soltou um suspiro, ela nunca iria se cansar dos lábios de Kurt nos seus.

- Vamos, Gambit está na cozinha com os outros. - ela segura a mão dele.

'Bamf'

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Kara havia acabado de sair do banho em um roupão. Usando uma toalha pequena para secar suas cobras, uma espirrando. Era curioso saber que cobras podem espirrar.

- É estranho achar isso adorável? - perguntou Kurt de pé mexendo na tv.

- Não, elas gostam de você. - para confirmar as cobras sibilam. - vou sentir falta de enxergar a cor azul. - ela diz.

- Apesar disso fico feliz que esteja de volta. - ele a abraçando por trás.

Kara sorriu apreciando o carinho. Mas logo ela sentiu algo serpenteando por sua perna, subindo lentamente. A cauda de Kurt estava sutilmente se enrolando em sua perna.

- Devo presumir que você quer algo com isso?

- Desculpe, você deve estar cansada. - disse ele prestes a se afastar, ela segurou sua mão.

Ela se virou de frente, com isso ela largou a toalha e lentamente começou a desenrolar o roupão. Esse que logo caiu no chão.

Kurt se afastou um pouco para apreciar a vista. Ele sempre iria apreciar o corpo dessa mulher. Seios relativamente médios, cintura fina, coxas fofas.

O beijo rolou logo em seguida.

'Bamf'

Como sempre, eles pararam na cama com Kurt em cima dela. Ela sorriu, o empurrando e ficando por cima. Normalmente ela deixava apenas Kurt comandar e fazer o que quisesse.

Talvez ela tenha cheirado um pouco dos feromônios de Vivian. Ou talvez seja só a saudade.

Kurt ficou surpreso, mas deixou ela fazer o que queria. Ela o tocou por todo lugar, mexendo o quadril para causar algum atrito. Gemidos saiam de sua boca, e um grunhido de Kurt.

A cauda dele serpenteava por seu corpo. Enquanto ela trabalhava em seu pau. A cauda dele começou a esfregar em seu clitóris, fazendo gemidos saírem de sua boca, sendo abafado pelo pau.

Ela nunca sabia que podia sentir duas sensações ao mesmo tempo. Ela queria ter alguma habilidade que favoreça nesses momentos.

Poucos momentos depois Kurt gozou em sua boca. Mas não havia acabado ali como ela esperava. Kurt a puxou, fazendo ela deitar, logo a penetrando mesmo após o orgasmo. Ficando totalmente duro novamente após algumas estocadas.

Com isso eles basicamente ficaram nessa por quase a noite toda.

Amor em Genosha (Kurt Wagner/Noturno)Onde histórias criam vida. Descubra agora