Pov. Mari
4 de março de 2024— Mariana, você precisa ir no jogo! — a Sabrina falava do outro lado do telefone
— Você enlouqueceu? — Vou ficar forçando algo com o pai da minha filha, que não sabe que é pai?
— Essa é a oportunidade de vocês se aproximarem e você ter a coragem de contar! A Cecília precisa de um pai, Mariana. — ela suspira — Você vai nesse jogo, deixa a Cecília com a Lorena — a babá. — E você vai, aos poucos você vai e conta essa novidade!
— Nossa, grande novidade! — reviro os olhos — Oi, richard, eu sei que se passaram 7 anos, mas eu fiquei grávida de você, então você tem uma filha que não te conhece! — vão me chamar de aproveitadora.
— Ai, me poupe! Taca um teste de DNA. — ela suspira — Vai se arrumar, anda!!
— Você tinha que estar aqui pra ir comigo. Preciso de um apoio nessa história maluca.
— Segunda eu estarei aí, não se preocupa! — ela sorri — agora vai se arrumar, beijos. — a chamada é encerrada.
Peguei a minha bolsa onde estava anotado o número do jogador, disquei e enviei uma mensagem.
📲— Oii! Lembra de mim?
— Ainda está de pé o convite pro jogo?— Oii, Mari!
— Claro que ainda está de pé.
— Pensei que você não iria mandar mensagem.🥲
— Me passa seu e-mail? Vou pedir pra enviarem as credenciais pra você por lá.📲
Eu me arrumei rapidamente, coloquei uma calça de alfaiataria branca acompanhada de um cropped verde e um tênis da Nike. Não tinha nenhuma camisa do Palmeiras, usar as cores do time já ajudaria.
Deixei um bilhete pra Lorena acompanhado do meu cartão pra elas fazerem o que quiser no tempo que estivesse fora. E sai do meu apartamento em direção ao estádio.
Estava nervosa, apreensiva. Não tinha planos de contar a ele sobre a paternidade, aí que isso se torna mais estranho ainda!
Ao chegar no estádio, fui colocada em um camarote, lá estava outras pessoas que eu não conhecia e percebi como ficaria deslocada naquele lugar. Minha distração foi comer.
— Mariii! Você por aqui? — escuto uma voz feminina
— Paula!! — abraço ela — Finalmente um rostinho conhecido por aqui. — rio.
— O que você faz por aqui, mulher? — ela pergunta
— Ontem eu fiz fotos e fui convidada pelo richard pra vir, mas eu estava tão deslocada sem conhecer ninguém! Ainda bem que você estava por aqui.
— Ainda bem, amiga! — ela sorri — vem sentar comigo e as outras meninas, irei te apresentar.
Conheci a Paula em uma campanha que estávamos participando juntas, ela foi um amor comigo!
⏰
O jogo terminou, ficou 1x1, sem muitas emoções. Então recebo uma mensagem me chamando pra descer ao vestiário, e então fui.
— Você está linda! — o rios me abraçou quando me viu adentrar o local
— Obrigada! — sorrio. Eu não conseguia disfarçar o nervosismo que percorria em mim.
— Vai ter uma resenha na casa do Veiga, anima ir? — olhei no relógio e ainda estava cedo, eu tinha algumas horinhas antes de ter que retornar pra casa
— Animo sim! — sorrio
— Atacante nato! — chega o Endrick com uma Juliete na cabeça e uma jbl no volume alto — E aí, marinex, vai pra resenha? — ele pergunta
— Marinex — dou risada — Vou sim!
— Nosso amigo richard te achou uma gata. — ele fala e recebe um tapa do mesmo — porra irmão, eu tô te ajudando e você ainda me bate
— Você é desnecessário, Endrick — ele fala tentando disfarçar a vergonha — E outra, você não vai pra resenha nenhuma, criança tem que ficar em casa dormindo
— O Richard, cala a boquinha — ele mostra o dedo do meio pro outro.
Fui pra casa do Veiga no meu carro, o richard estava no dele na frente me guiando, quando cheguei era um condomínio super luxuoso. E lá estava quase todos os jogadores, com suas esposas/namoradas.
— Então você vai virar uma de nós? — a Paula me pergunta — Se bem que vocês fazem um ótimo casal.
— An? Não! — Rio — Nada pretensioso, não rolou nada.
— Mas, vai ser questão de tempo. — ela brinca
— espero que esteja gostando! — o richard senta ao meu lado — Mal da tempo da gente conversar.
— Todos são simpáticos! — sorrio — To gostando.
— O que você anda fazendo da vida? Continuou morando na Colômbia? — ele pergunta
— Eu fiquei por lá por um ano e voltei pra Goiânia, que é a cidade onde eu nasci. Sentia muita falta da minha mãe.
— Eu entendo, a saudade sempre é complicada. Sou doido pra trazer os meus pais pra morarem mais pertinho de mim, mas é difícil. — Eles já tem a vidinha deles lá completa, e ficar se mudando não é bom.
— Ah, eu particularmente odeio mudanças! E olha que já mudei bastante. — Rio
— Você tá por aqui em São Paulo sozinha? — ele pergunta
— Sim, só eu e a minha filha. — digo enquanto tomo um gole da cerveja
— Você tem filha?? — ele pergunta
— Tenho sim, uma menininha de quase 7 anos!
— quase 7 anos? Nossa! — ele sorri — Por pouco ela poderia ser minha filha. — ele brinca
Mal sabe ele, mal sabe...
Notas da autora;
Espero que vocês estejam gostando até aqui! Deixem o comentário de vocês, é muito importante pra eu entender que vocês estão gostando e me motiva cada dia a trazer mais! 💖
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Unidos pelo o acaso - Richard Rios
FanfictionQuando uma jovem de 15 anos, foi mandada pra Colômbia pra viver com a sua tia como castigo. E após uma aventura no país, acabou engravidando de um colombiano desconhecido.