Born to fall in love

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Capítulo 16 - Born to fall in love



Era por volta de dezoito horas e Lorrane ainda estava em sua sala. Por ser sábado, a maioria dos andares do prédio estavam vazios. No andar que Lorrane estava, só tinha ela, mais um escritor e outros três jornalistas. Estava concentrada em seu notebook digitando até que foi interrompida pelo toque de seu telefone. Ao desviar o olhar para o display que acendeu, revirou os olhos ao ver quem era que estava lhe interrompendo.

– Oi, Davi. – atendeu.

– Lorrane, Oi. Eu estou indo para casa do Thomas como tinha falado com você mais cedo, tem certeza que você não quer que eu dê uma passada ai para te deixar em casa? – perguntou preocupado.

– Não precisa, Davi. Rebeca me ligou mais cedo e eu pedi para que ela viesse me buscar. Está tudo bem, pode ir tranquilo que ela me dará uma carona. – disse tranquila.

– Ok, meu celular vai estar ligado, qualquer coisa que precisar é só me ligar. Você vai para casa ou vão para algum lugar?

– Vamos tomar uns drinks, mas não pretendo demorar muito porque quero dar continuidade ao livro amanhã. Se eu chegar em casa antes de você, eu te ligo.

– Ok, cuidado e divirta-se. Beijos. – despediu-se, desligando o telefone.

Depositou o aparelho por alguns segundos e franziu a testa. Pensativa, Lorrane tentou desviar as "suposições" de sua mente e focar em seu livro. Mas com certeza tinha algo errado com Davi, isso ela não poderia negar. A forma como de certa maneira ele aceitou com "facilidade" o casamento ser anulado e como ele estava saidinho e estranho... Seu telefone não ficava mais perto dela, e sempre que tocava ele se afastava para atender, coisa que ele nunca tinha feito. Por diversas vezes a morena o pegou dando gargalhadas e quando percebia que não estava sozinho mudava o tom e logo desligava. Sempre o Thomas... Era o que ele dizia. Lorrane não estava com ciúmes... Até porque ela não tinha certeza de nada, era apenas observações sobre a mudança de comportamento do noivo. Talvez fosse até melhor assim, ele ter encontrado alguém. Assim seria mais fácil... – cortou seus próprios pensamentos ao cogitar a ideia de largar o homem.

Lorrane voltou a atenção para seu notebook e continuou a digitar. Empenhada em completar pelo menos mais duas páginas do seu livro, colocou seu telefone em modo avião para não ser incomodada. Tinha marcado com Rebeca as dezenove e meia. Atenta para não perder a hora, clicou na tela de seu aparelho fazendo o display acender, dezenove e quinze. – Só mais quinze minutinhos. – murmurou sua mente e voltou sua atenção para o notebook. Mas antes que pudesse digitar qualquer coisa sua atenção foi desviada para porta, quando alguém bateu duas vezes.

Por ser folga de sua secretária e não querer sem incomodada, Lorrane tinha trancado a porta. Bufou por não ter adiantado nada e ter alguém lhe incomodando mesmo assim. Com certeza não era Rebeca, a morena sempre chegava atrasada nos compromissos que elas marcavam. Provavelmente seria alguém do escritório do lado querendo tirar alguma dúvida ou só pedir mesmo. Irritada por ter sido incomodada, levantou-se revirando os olhos indo em direção a porta. Respirou fundo e correu a mão até a maçaneta e destrancou. Ao abrir a porta não pode deixar de esboçar seu melhor sorriso.

– Juju.

– Surpresa. – disse com um ar divertido, arqueando as sobrancelhas.

Lorrane deu passagem para que a latina entrasse. Fechou a porta atrás de si e antes que pudesse falar algo, sentiu seu corpo ser tomado. Julia envolveu o braço direito na cintura de Lorrane e puxou seu corpo com força. Após acabar com a distância, a latina levou a outra mão ao redor da cintura e puxou com força o corpo para si. Lorrane soltou uma gargalhada quando sentiu seus pés saírem do chão. Julia suspendeu seu corpo e lhe lançou um sorriso mega watt.

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