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You can't pray away the gay

Capítulo 24 - You can't pray away the gay

...cont.

"Davi." – chamou sua atenção para o caminhão de carga gigantesco que estava parado à sua frente. "Vamos bater." – gritou desesperada.

"Lorrane, calma. Está tudo bem." – tentou tranquiliza-la. "Olha para mim." – pediu direcionando a mão rapidamente para seu queixo. "Você cochilou, foi só um pesadelo está tudo bem, fique calma." – pediu segurando sua mão antes de voltar sua atenção para pista. "Eu estou aqui e está tudo bem."

"Meu deus." – disse colocando a palma das mãos em seu rosto. "Graças a Deus. Eu tive um pesadelo horrível. Um caminhão enorme estava parado na nossa frente, iriamos bater Davi." – disse gesticulando.

"Fique calma, venha aqui." – chamou estendendo o braço direito colocando-o por cima do seu ombro acolhendo-a na lateral do seu corpo. "Está tudo bem, já estamos chegando. Foi só um susto que já passou ok?" – falou esfregando levemente o braço macio.

"Foi tudo tão horrível, eu não consigo nem imaginar como ficaríamos se realmente tivéssemos batido no caminhão."

"Shhh... Já passou, descanse. O importante é que estamos todos bem, estou dirigindo dentro da velocidade permitida e estou prestando atenção, não se preocupe. Agora por favor, descanse." – pediu deslizando a ponta dos dedos nos fios loiros acariciando-os. Encostou a cabeça de Lorrane em seu peito para ela pudesse descansar e voltou com a mão na marcha para troca-la.

Lorrane deitou em seu peito e descansou as pálpebras tentando não pensar no pesadelo que acabara de ter. Lembrou-se do sorriso mega watt mais bonito que já vira em sua vida e não pôde deixar de esboçar. Julia tinha um efeito absurdo sobre a escritora. Um efeito que Lorrane desconhecia e jamais pensara que uma pessoa pudesse ter sobre a outra, inexplicável.

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Enquanto isso, Julia, Rebeca e Simone andavam pelo shopping de Manhattan à procura de um berço. As mulheres chegaram a entrar em algumas lojas para bebês, mas nenhum era do jeito que Julia procurava. A fotógrafa queria sentir uma "coisa" ao olhar para o berço antes de escolher. O casal não pôde deixar de sorrir para o fato de como Julia ficava boba quando o assunto era esse bebê. Não querendo ir contra a vontade da mamãe, as mulheres apenas concordavam que não era tão bonito assim e partiam para outra loja.

Depois de duas horas procurando berço, encontraram a última loja do shopping. Simone e Rebeca estavam famintas e precisavam se alimentar o quanto antes.

"Julia essa é a última loja do shopping, por favor, sinta logo essa "coisa" e vamos comer, eu imploro." – disse insensível antes de levar uma cotovelada de Rebeca.

"Simone" – repreendeu.

"O que?" – encarou levantando os ombros. "Eu estou com fome, você não?" – arqueou as sobrancelhas.

"Uhum." – assumiu franzindo o cenho.

"Não precisa mais reclamar, eu encontrei o berço." – disse abrindo um sorriso mega watt. "Eu vou levar esse." – afirmou para as amigas.

O berço simples branco com alguns detalhes em marfim fora o escolhido pela latina que o encarava sorrindo. Logo em seguida uma mulher alta aproximou-se para perguntar se poderia ajudar. Simone passou à frente de Julia mostrando o berço escolhido e direcionaram-se ao caixa. A assistente ofereceu-se para pagar, afirmando que esse era o seu presente para o bebê, "o primeiro de muitos que a tia babona daria", afirmou sorrindo fazendo Julia sorrir também por Simone considerar seu bebê como sobrinho.